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Estado de Minas POPULA��O COBRADA

Conselho de Sa�de culpa aglomera��es e falta do uso da m�scara por colapso

Para a presidente da entidade, abrir novos leitos � 'enxugar gelo' e solu��o do problema passa pelo respeito da popula��o �s normas sanit�rias


30/03/2021 19:55 - atualizado 30/03/2021 21:28

UPA Centro-Sul, na Área Hospitalar, uma das mais requisitadas (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press - 23/03/2021)
UPA Centro-Sul, na �rea Hospitalar, uma das mais requisitadas (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A Press - 23/03/2021)

 

A grave crise vivida pelo sistema de sa�de de Belo Horizonte tem como principais causas as aglomera��es e a falta do uso da m�scara. Essa � a opini�o do Conselho Municipal de Sa�de, que analisa a abertura de leitos, feita em massa pela prefeitura e pelos hospitais privados nos �ltimos dias, como medida paliativa.

 

“O v�rus precisa de uma pessoa estar perto de outra para transmitir. N�s precisamos atender as pessoas, mas vamos ficar abrindo leitos indefinidamente? N�o seria melhor atacar a causa do problema, que � a aglomera��o e a falta de uso de m�scara?”, diz Carla Anunciatta, presidente do conselho.

 

Nesse sentido, a popula��o precisa colaborar. Nas semanas que antecederam o colapso do sistema de sa�de, a prefeitura interditou estabelecimentos que desrespeitaram o decreto em vigor e interrompeu festas com aglomera��o de pessoas.

 

Segundo Carla, a situa��o da sa�de p�blica na cidade � de “guerra”. No caso das Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs), a situa��o � ainda mais grave por se tratar de equipamentos de “porta aberta”.

 

De acordo com ela, os hospitais especializados em COVID-19, como o Metropolitano Dr. C�lio de Castro, no Barreiro, podem negar o recebimento de novos pacientes em caso de insufici�ncia estrutural ou de insumos.

 

Como nas UPAs praticamente n�o h� triagem pr�via, fica quase imposs�vel impedir a entrada de pacientes, ainda que a maior parte delas esteja saturada.

 

Na de Venda Nova, por exemplo, s�o oitos vagas de UTI. Alguns pacientes intubados chegaram a ser colocados em enfermarias nos �ltimos dias.

 

“A portaria do Minist�rio da Sa�de que regulamenta o funcionamento das UPAs diz que nenhum paciente pode permanecer ali mais que 24 horas. Mas, vivemos uma situa��o at�pica”, afirma Carla Anunciatta.

 

Lockdown e aux�lio 

 

Nesta ter�a (30/3), o Conselho Municipal de Sa�de de Belo Horizonte (CMS-BH) divulgou uma carta aberta ao prefeito Alexandre Kalil (PSD).

 

O documento pede que o chefe do Executivo municipal instaure na cidade um lockdown com regras mais duras, incluindo paralisa��o total do transporte coletivo, amplia��o do toque de recolher e fechamento das ind�strias.  

 

A entidade reivindica tamb�m que o munic�pio ofere�a suporte financeiro � popula��o durante a vig�ncia da medida.

 

A carta sugere pol�ticas como renda emergencial, aumento da distribui��o das cestas b�sicas e oferta de subs�dio a empres�rios de pequeno e m�dio porte. 

 

Procurada pelo Estado de Minas, a prefeitura n�o informou se cogita adotar o lockdown nos termos sugeridos pelo Conselho Municipal de Sa�de. 

 

Sobre a ajuda financeira � popula��o durante a vig�ncia das medidas restritivas, o munic�pio informou, por meio de nota, que "n�o possui programa de transfer�ncia de renda/aux�lio emergencial em raz�o da pandemia". 

 

Indicadores

 

A taxa de ocupa��o de leitos de UTI para COVID-19 voltou a ficar abaixo de 100% em BH, informou a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) nesta ter�a-feira (30/3). A redu��o foi causada pela abertura de novos leitos.

 

De acordo com os dados, o percentual de uso dos leitos do tipo – que inclui SUS e particular – diminuiu de 100,7%, registrados nesta segunda-feira (29/3), para 97,2% nesta ter�a-feira. A �ltima vez que esse indicador ficou abaixo dos 100% foi em 18 de mar�o.

 

A ocupa��o dos leitos de enfermaria para COVID-19 sofreu leve aumento nesta ter�a: de 85,6% para 85,7%. Esse percentual considera a soma entre as redes p�blica e particular.

 

Outro indicador fundamental da pandemia, o n�mero m�dio de transmiss�o por infectado caiu novamente em BH: de 1,11 para 1,09. A estat�stica n�o apresenta aumento h� 11 boletins.

 

Belo Horizonte registrou mais 35 mortes por COVID-19 nesta ter�a. Com mais essas, a cidade totaliza 3.202 vidas perdidas para a virose. Esse foi o segundo maior crescimento desde 18 de fevereiro.


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