
A marca anterior era referente � semana do Natal de 2020, quando foram identificadas 36 trilh�es de c�pias. Al�m disso, a carga da �ltima semana de monitoramento � 105% superior � observada em julho de 2020, um dos meses mais cr�ticos da pandemia na capital mineira, em termos de demanda no sistema local de sa�de, quando foram registradas 18 trilh�es de c�pias.
Nas semanas epidemiol�gicas 11 (de 15 a 19 de mar�o) e 12 (de 22 a 26 de mar�o) deste ano, o projeto-piloto Monitoramento COVID Esgotos detectou uma carga viral m�xima de 22 e 37 trilh�es de c�pias, respectivamente.
Segundo o Boletim de Acompanhamento nº 34, a carga viral identificada em Belo Horizonte na semana epidemiol�gica 12/2021 segue com tend�ncia de aumento desde a semana 7/2021, em meados de fevereiro deste ano.
“Diante do agravamento da pandemia em Belo Horizonte e Minas Gerais, os governos estadual e municipal intensificaram as medidas de preven��o e controle, tal como o distanciamento social e restri��o mais acentuada para atividades n�o essenciais, visando � redu��o da dissemina��o do v�rus no munic�pio.”, avaliam os pesquisadores do projeto.

O boletim nº 34 � o �ltimo do projeto-piloto Monitoramento COVID Esgotos, j� que a partir do pr�ximo boletim a iniciativa englobar� cinco capitais al�m de Belo Horizonte: Bras�lia, Curitiba, Fortaleza, Recife e Rio de Janeiro. Com isso, a a��o passar� a ser nacional e mudar� de nome para Rede Monitoramento COVID Esgotos.
Maior abrang�ncia
O projeto-piloto Monitoramento COVID Esgotos tem o objetivo de monitorar a presen�a do novo coronav�rus nas amostras de esgoto coletadas em diferentes pontos do sistema de esgotamento sanit�rio das cidades de Belo Horizonte e Contagem, inseridos nas bacias hidrogr�ficas dos ribeir�es Arrudas e do On�a.
Assim, � poss�vel gerar dados para a sociedade e ajudar gestores na tomada de decis�o. O trabalho � fruto de Termo de Execu��o Descentralizada (TED), firmado entre a ANA e o INCT ETE Sustent�veis/ UFMG.
Com os estudos, o grupo pretende identificar tend�ncias e altera��es na ocorr�ncia do v�rus nas diferentes regi�es analisadas para entender a preval�ncia e a din�mica de circula��o do v�rus.
Os pesquisadores participantes no estudo refor�am que n�o h� evid�ncias da transmiss�o do v�rus por meio das fezes (transmiss�o feco-oral) e que o objetivo da pesquisa � mapear os esgotos para indicar �reas com maior incid�ncia da doen�a e usar os dados obtidos a partir do esgoto como uma ferramenta de aviso precoce para novos surtos, por exemplo.
Com os dados obtidos, � poss�vel saber como est� a ocorr�ncia do novo coronav�rus por regi�o, o que pode direcionar a ado��o ou n�o de medidas de relaxamento consciente do distanciamento social. Tamb�m pode possibilitar avisos precoces dos riscos de aumento de incid�ncia da COVID-19 de forma regionalizada, embasando a tomada de decis�o pelos gestores p�blicos.
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