COVID-19: detentos do pres�dio de Rio Pomba produzem m�scaras para doa��o

Detentos do pres�dio da cidade de Rio Pomba, que fica na regi�o da Zona da Mata, produzem m�scaras de prote��o facial contra a COVID-19, que ser�o dodas ï¿½ fam�lias carentes, hospitais de Belo Horizonte e de outras cidades de Minas Gerais.

Em nota, o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG) informou que a produ��o das m�scaras come�ou de forma experimental e j� chega a 1,5 mil unidades por m�s. Este projeto conta com oito detentos trabalhando na produ��o das m�scaras e diversas parcerias, como o Governo de Minas Gerais que envia a maioria dos materiais para a produ��o e, em troca, fica com grande parte das m�scaras produzidas, para ser utilizada em hospitais e outras institui��es p�blicas.

A grande incentivadora do projeto � a ju�za da Vara �nica da comarca de Rio Pomba, Luciana de Oliveira Torres, que destaca as parcerias que est�o sendo estabelecidas com outras comarcas do interior de Minas, como das cidades de Porteirinha e Itambacuri. Ambas acabaram de receber m�scaras confeccionadas pelos detentos. "Quando vejo que o trabalho dos presos est� ajudando n�o s� Rio Pomba, mas tamb�m outras comarcas, sinto esperan�a em dias melhores", disse a ju�za.

De acordo com o TJMG, a comarca de Porteirinha recebeu cinco mil m�scaras e, em contrapartida, doou tecidos para o projeto. J� a comarca de Itambacuri foi beneficiada com 4.280 m�scaras e participou com a doa��o de 1,6 mil metros de el�stico. As m�scaras ser�o utilizadas em uma a��o solid�ria da qual o f�rum ir� participar.

O diretor do Foro de Itambacuri, juiz Andr� Luiz Alves,explicou que ser� realizada, em parceria com outras institui��es locais, uma campanha de doa��o de 2 mil cestas b�sicas para a popula��o carente da regi�o. Junto aos alimentos, ser�o ofertadas tamb�m as m�scaras de prote��o facial. E completa: "Nossa comarca faz parte do Vale do Mucuri, uma regi�o onde h� muita pobreza. A inten��o � chegar com alimento e prote��o �s fam�lias que realmente precisam desse aux�lio".

Segundo o diretor do pres�dio de Rio Pomba, Rodrigo Sestalo Alves, os detentos do regime fechado trabalham atualmente na confec��o das m�scaras. O servi�o, que consome oito horas di�rias, � intercalado com a produ��o dos pr�prios uniformes usados pelos detentos e funcion�rios internos do estabelecimento prisional e de v�rios outros do estado. E completa: "Esse esfor�o � recompensado pelo benef�cio da remiss�o da pena. A cada tr�s dias trabalhados, os presos t�m direito � redu��o de um dia no restante da condena��o a ser cumprida".