Contagem, com a segunda maior população da Região Metropolitana de BH, retomou as atividades econômicas neste sábado (17/4). O decreto da prefeita Marília Campos (PT) levou em conta medidas próprias permitindo o funcionamento do comércio não essencial, com restrição de circulação e de funcionamento para evitar o avanço da COVID-19 na cidade. Depois de quase 40 dias, as ruas e lojas ainda não registraram muito movimento pela manhã, no primeiro dia de flexibilização.
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Diane Souza Santos, vendedora de loja de artigos de cama, mesa e banho considera boa a expectativa de voltar a trabalhar e atender as pessoas. "Nesses 40 dias foi meio difícil, a gente depende do trabalho, temos família, filhos. Não houve demissão, alguns anteciparam férias. Que a vacina venha rápido para a população. A gente do comércio precisa demais de vacinar porque temos muito contato com as pessoas. A saúde é tão importante quanto o emprego. Venho de Nova Contagem, todos os dias, em ônibus lotado. O cuidado começa dentro de casa", conta.
Em Contagem já podem funcionar de segunda a sábado, o comércio varejista e de rua, de 9 às 18h, shoppings de 10 às 20h. Bares e restaurantes permanecerão fechados aos domingos. Mas poderão abrir até os sábados às 20h. Permanecem proibidos o funcionamento de casas de festas e feiras. As mudanças na cidade permitem que igrejas e templos religiosos funcionem com restrição de 7h às 20h, taxa de ocupação de 30% e uso de álcool 70%, máscaras e distanciamento.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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