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Estado de Minas BARRAGEM DO C�RREGO DO FEIJ�O

DNA da mata de Brumadinho acelera reflorestamento em �rea do rompimento

T�cnica in�dita no Brasil utilizada por pesquisadores da UFV permite que esp�cies nativas que levariam at� 8 anos para crescer o fa�am com at� um ano


27/04/2021 09:07 - atualizado 27/04/2021 12:54

Área do Córrego Ferro-Carvão com o Rio Paraopeba recebeu projeto piloto de reflorestamento
�rea do C�rrego Ferro-Carv�o com o Rio Paraopeba recebeu projeto piloto de reflorestamento (foto: Divulga��o/Vale)
O c�digo gen�tico (DNA) da vegeta��o nativa da �rea devastada pelo rompimento da Barragem B1, da Mina C�rrego do Feij�o, em Brumadinho, ajuda a acelerar o reflorestamento ap�s o desastre que matou 270 pessoas, em 2019, na Grande BH. Com isso, esp�cies que levariam at� oito anos para crescer podem levar apenas um ano.

� a primeira vez que a t�cnica est� sendo utilizado no Brasil, fruto de parceria entre a Universidade Federal de Vi�osa (UFV) e a Vale, que opera a mina.

A t�cnica � capaz de resgatar o DNA e criar c�pias das plantas da regi�o, o que contribuir� efetivamente para acelerar a recupera��o da biodiversidade da regi�o. Com o rompimento foram destr�dos 132 hectares de floresta.

Plantio de espécies nativas é acelerado com a coleta de DNA da mata
Plantio de esp�cies nativas � acelerado com a coleta de DNA da mata (foto: Divulga��o/Vale)


No ano passado, a Vale plantou quatro mil mudas, em 5,3 hectares e projeta mais 70 mil neste ano, cobrindo 30 mil hectares. Nos pr�ximos tr�s anos, a UFV vai colaborar com a t�cnica fornecendo 5 mil mudas de 30 esp�cies.

O projeto foi denominado “Resgate de DNA e indu��o de florescimento precoce em esp�cies florestais nativas da regi�o de Brumadinho” e foi considerado pelos especialistas da UFV como um marco para a conserva��o gen�tica de plantas e reflorestamento de esp�cies em extin��o, como � o caso de algumas em Brumadinho.

O projeto em parceria com a Vale conta ainda com a gest�o da Sociedade de Investiga��es Florestais (SIF). Em campo, os pesquisadores visitam as �reas afetadas e realizam o procedimento de resgate do DNA.

“Em parceria com a Vale, resgatamos o DNA de esp�cies importantes para na estrutura das florestas da regi�o, como jacarand� cavi�na, ip� amarelo, bra�na e jequitib�. Tamb�m estamos produzindo c�pias das plantas para garantir que a constitui��o gen�tica de cada uma n�o seja perdida”, afirma o professor do Departamento de Engenharia Florestal da UFV (DEF/UFV), Gleison dos Santos.

Ao todo foram recolhidos materiais gen�ticos de 10 plantas, de cinco esp�cies diferentes, incluindo esp�cies amea�adas de extin��o e protegidas por lei.

Estufa da Universidade Federal de Viçosa vai fornecer 5 mil mudas nativas em três anos
Estufa da Universidade Federal de Vi�osa vai fornecer 5 mil mudas nativas em tr�s anos (foto: Divulga��o/Vale)


O material gen�tico � levado para UFV e mantido sob os mais exigentes padr�es de seguran�a e sa�de das plantas. O processo de c�pia se inicia no campo, com a coleta de ramos das �rvores-matriz. J� no laborat�rio, os ramos passam por um procedimento de enxertia para se tornarem capazes de reproduzir exatamente o material gen�tico de outras plantas a partir de pequenas por��es.

Al�m de resgatar o DNA de �rvores em risco, a t�cnica induz o florescimento precoce de plantas jovens produzidas a partir de �rvores resgatadas. Com essa inova��o, mudas que poderiam levar mais de oito anos para florescer, iniciam este processo entre seis e doze meses ap�s o resgate em campo, viabilizando a recupera��o mais r�pida da vegeta��o e contribuindo para o acelerar o processo de restaura��o dos ambientes impactados.


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