O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, se reuniram pela segunda vez nesta ter�a (1º/6) para costurar um
acordo
sobre a trag�dia de Mariana. Outras autoridades tamb�m participaram, mas nenhum representante dos atingidos fez parte das discuss�es.
As autoridades t�m o objetivo de costurar um acordo semelhante ao de Brumadinho. As tratativas da outra trag�dia foram fechadas em R$ 37,6 bilh�es, com destina��o para constru��o de rodovias, hospitais, escolas etc.
“Essas reuni�es s�o important�ssimas, porque nos aproximam de um desejo comum, que � o de remover todas as consequ�ncias dram�ticas causadas por esse flagelo. Esse processo teria tudo para durar d�cadas, mas vamos evitar isso com a for�a do nosso trabalho e boa vontade”, disse Fux.
“Estaremos empenhados ao m�ximo para chegar a esse novo acordo”, afirmou Zema.
Respons�vel pela repara��o dos danos da trag�dia, a Funda��o Renova tem informado que "permanece dedicada ao prop�sito para o qual foi criada".
A ideia da funda��o � gastar cerca de R$ 17 bilh�es com indeniza��es, aux�lios, compensa��es e repara��es at� o final do ano.
Juiz � alvo de suspei��o
A reuni�o foi realizada no Conselho Nacional de Justi�a (CNJ). As tratativas nasceram de uma solicita��o do juiz federal M�rio Paula Franco J�nior.
Por�m, o mesmo magistrado � alvo de um pedido de suspei��o assinado pelos minist�rios p�blicos Federal e de Minas Gerais e das defensorias p�blicas da Uni�o, de Minas Gerais e do Esp�rito Santo.
Juristas brasileiros tamb�m assinaram uma carta para pedir o
afastamento
de M�rio de Paula.
A suspeita diz respeito a v�deos obtidos pelo portal "Observat�rio da Minera��o". Nas grava��es, M�rio
orienta
advogados dos atingidos a adotar o modelo indenizat�rio indicado pela Samarco, mineradora respons�vel pela Barragem de Fund�o.
O rompimento da represa da Mina de Germano, em Mariana, aconteceu em 5 novembro de 2015 e causou a morte de 19 pessoas.
Outras 500 mil foram atingidas ao longo da Bacia Hidrogr�fica do Rio Doce, que recebeu milh�es de metros c�bicos de rejeitos de min�rio provenientes da barragem.