Posto erra e aplica vacinas de fabricantes diferentes em morador de BH

Um guarda municipal de Belo Horizonte tomou duas doses de vacina contra a COVID-19 de fabricantes diferentes. Na primeira aplica��o, o agente relatou ter recebido o imunizante da AstraZeneca. Por�m, quando voltou ao Centro de Sa�de do Bairro Bet�nia, na Regi�o Oeste da capital, para completar o esquema vacinal, recebeu, por engano, o da Pfizer. As informa��es s�o do Bom Dia Minas, da TV Globo.

Segundo a reportagem, o guarda preferiu n�o ser identificado. Ele informou que enquanto a profissional da sa�de preparava a dose, uma funcion�ria administrativa solicitou o cart�o de vacina��o, que continha o registro da primeira dose com a AstraZeneca. 

"Logo em seguida, a t�cnica de enfermagem me chamou para aplicar o imunizante. Quando ela estava aplicando, a administrativa que estava sentada com meu cart�o na m�o deu um grito e falou: 'Para'. Eu perguntei o motivo e ela disse: 'Voc� tomou a AstraZeneca e n�s estamos dando a Pfizer'", relatou.

Para ele, faltou aten��o no momento da aplica��o. "Eu achei que foi displic�ncia por parte dos funcion�rios e um descaso tamb�m, porque, quando eu cheguei e apresentei meu cart�o, fizeram pouco caso, n�o olharam", disse.

Ap�s receber a segunda dose diferente da primeira, o guarda municipal ficou preocupado, principalmente com uma poss�vel rea��o por causa da mistura de vacinas e se estaria, de fato, imunizado.

Os trabalhadores do Centro de Sa�de Bet�nia o informaram que ele estava protegido e n�o teria rea��es. Ainda de acordo com a reportagem, a Prefeitura de Belo Horizonte informou, em nota, que, 'em situa��es de aplica��es de imunizantes diferentes, a orienta��o do Minist�rio da Sa�de � acompanhar cada caso, n�o sendo indicada a aplica��o de uma terceira dose de vacina'.

A administra��o municipal tamb�m disse que a situa��o do agente ser� acompanhada pela Secretaria Municipal de Sa�de. "� importante considerar que a prefeitura faz um rigoroso acompanhamento di�rio dos processos de vacina��o. As equipes s�o todas treinadas e ser�o, novamente, orientadas", disse.

Estudos sobre a intercambialidade de vacinas contra a COVID-19 ainda n�o foram conclu�dos pelos cientistas e pesquisadores. Dois deles que foram publicados na Espanha e no Reino Unido pelo ‘The Conversation’ indicaram que quem recebeu doses mescladas, como o agente mineiro, teve sintomas leves a moderados e de curta dura��o ap�s a segunda aplica��o.

At� o momento, a Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) n�o recomenda o met�do. Segundo o �rg�o, ainda n�o h� evid�ncias de que a aplica��o de vacinas de fabricantes distintas produza efic�cia.