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Estado de Minas CORONAV�RUS

Julho consolida trimestre de al�vio da COVID-19 em MG e em Belo Horizonte

Pandemia d� sinais n�tidos de refluxo, com desacelera��o de �bitos e f�lego nas UTIs creditados � vacina. Mas ainda n�o � hora de relaxar


29/07/2021 06:00 - atualizado 29/07/2021 07:26

UTI da Santa Casa: taxa de ocupação de leitos do tipo em BH está em 57,7%, a menor de todo o ano de 2021 até o momento (foto: Douglas Magno/afp - 2/6/20)
UTI da Santa Casa: taxa de ocupa��o de leitos do tipo em BH est� em 57,7%, a menor de todo o ano de 2021 at� o momento (foto: Douglas Magno/afp - 2/6/20)

Julho confirma um al�vio que vem, aos poucos, chegando ao estado na pandemia do novo coronav�rus. Dados epidemiol�gicos apontam que o m�s que se encerra no s�bado pode ser o terceiro consecutivo com diminui��o de mortes em Minas Gerais e em Belo Horizonte. Al�m disso, leitos de terapia intensiva tamb�m registram taxas de ocupa��o menores. A receita de bons resultados, segundo epidemiologistas: a vacina. Mas ainda n�o � tempo para se despedir da COVID-19. Especialistas afirmam que os cuidados devem ser mantidos para que agosto siga a tend�ncia dos �ltimos meses e o fim de ano seja mais confort�vel.

Levantamento feito pela reportagem do Estado de Minas mostra que o ano de 2021 registrou, at� o momento, 38.058 mortes pela COVID-19 no estado, de um total de 50.059 desde mar�o do ano passado. Belo Horizonte foi respons�vel por 11,3% desses �bitos, o que representa 4.325 vidas perdidas pela doen�a respirat�ria na capital este ano, de um total de 6.202. No auge da segunda onda da pandemia, o m�s de abril foi o mais f�nebre do ano. Foram 9.367 mortes em Minas e 1.048 em BH. Passaram-se tr�s meses e os n�meros continuam altos, mas o total de cada m�s vem caindo desde abril. Dados at� ontem mostram que 3.817 moradores de Minas morreram entre os dias 1º e 28 de julho – entre eles, 413 eram de BH (confira os gr�ficos).
 
A ocupa��o de leitos de UTI COVID tamb�m acompanhou a queda dos n�meros. O pico em Belo Horizonte foi no dia 26 de mar�o, quando a capital registrou uma taxa de 107,5% de ocupa��o, ou seja, teve que lan�ar m�o de leitos n�o reservados para pacientes com a doen�a para acomod�-los. Naquela semana, BH registrou as cinco maiores taxas de ocupa��o de UTI COVID considerando leitos p�blicos e privados. Do dia 22 ao 26, houve pacientes na fila do desespero para conseguir vaga de terapia intensiva, j� que a cidade se manteve com a ocupa��o acima de 100%. Agora em julho, BH mostra que saiu de um pico de 107,5% para 66,8% – maior �ndice do m�s, que foi registrado no dia 16. Ontem, a taxa bem menor: 57,7%.
 
As estat�sticas mostram uma vis�vel onda que se aproxima do fim. Com a chegada de novas variantes, o cuidado precisa ser refor�ado para que continue a luta contra a possibilidade de uma terceira alta da pandemia. � o que explica o m�dico infectologista Estev�o Urbano, integrante do Comit� de Enfrentamento � COVID-19 da Prefeitura de BH. “Estamos num momento de controle, com uma queda importante do n�mero de casos, interna��es e �bitos. Nesse momento, estamos saindo gradativamente da segunda onda, que nunca acabou. Num momento nacional, quando voc� tem ainda mais de 1 mil mortos por dia, significa que ainda estamos surfando numa onda, mas ao inv�s de pegarmos numa nova acelera��o dessa onda, estamos gradativamente desacelerando”, compara.
 
O mesmo movimento ocorre no estado e na capital mineira, analisa Estev�o. “Temos hoje uma queda progressiva da transmiss�o. Isso mostra um cont�gio menor refletindo num n�mero menor de interna��es e �bitos. Entendemos que boa parte, se n�o a maior parte desse processo, seja por causa do avan�o da vacina��o. Principalmente a primeira dose mas tamb�m naquele grupo menor que � o ideal, que se vacinou com a segunda dose. Mas, �bvio, s�o apenas infer�ncias. O distanciamento, o uso de m�scara, a ades�o das medidas de n�o aglomera��o por parte da popula��o est�o sendo fundamentais”, acrescenta.

Confira o número de mortes por COVID-19 neste ano em BH e em Minas mês a mês (clique para ampliar a imagem)(foto: Arte EM)
Confira o n�mero de mortes por COVID-19 neste ano em BH e em Minas m�s a m�s (clique para ampliar a imagem) (foto: Arte EM)

 
O professor da Faculdade de Medicina da UFMG, Una� Tupinamb�s, tamb�m integrante do Comit�, reitera. “Em BH ainda temos grande incid�ncia. A vacina��o est� avan�ando, de forma lenta, mas est� avan�ando. Temos um ch�o pela frente. Se ano passado n�o t�nhamos perspectiva, agora temos a perspectiva da vacina”, disse.
 
O especialista defende que � necess�rio avan�ar na campanha de imuniza��o. De prefer�ncia, cumprir a previs�o de vacinar todo mundo acima de 18 anos at� setembro. “Mas, veja, a gente n�o fica livre da pandemia nem do v�rus por um bom tempo. As pesquisas est�o indicando que talvez tenhamos que tomar alguma dose de refor�o, a gente ainda n�o sabe. O v�rus vai continuar circulando e vamos ter que tomar alguns cuidados, e, claro, a vacina��o � um deles.”
 
Carlos Starling, tamb�m do time de orientadores do prefeito Alexandre Kalil (PSD), refor�a que os cuidados devem ser mantidos mesmo ap�s a vacina��o. “Acredito sim que vamos ter uma acelera��o no processo de vacina��o agora neste segundo semestre. Entretanto, os cuidados ainda v�o ter que permanecer por um bom tempo: higieniza��o de m�os, manter distanciamento social, uso de m�scaras, preferir qualquer atividade que seja em ambiente aberto e com os princ�pios de distanciamento social. Pode ser mais tranquilo, mas n�o com menos cuidado. Acredito que vamos poder ir aos poucos retomando a nossa vida, mas aos poucos e com cuidado”, afirma.

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