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Estado de Minas COVID-19

Variante Delta do coronav�rus � muito perigosa para quem n�o foi vacinado

O risco de algu�m imunizado ter a forma grave da COVID-19 e at� morrer por causa da doen�a � 10 vezes menor se comparado a uma pessoa n�o vacinada


31/07/2021 04:00 - atualizado 31/07/2021 07:47

Existe grande preocupação com a chegada da variante Delta, afirma o infectologista Carlos Starling(foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)
Existe grande preocupa��o com a chegada da variante Delta, afirma o infectologista Carlos Starling (foto: T�lio Santos/EM/D.A Press)
 
A queda di�ria no n�mero de casos e mortes relacionados � COVID-19 no Brasil tem gerado um sentimento de esperan�a em grande parte da popula��o, que sonha, por exemplo, com um fim de ano bem diferente do que foi o de  2020, com medidas mais flex�veis devido � promessa de vacinar todos os brasileiros acima de 18 anos at� o fim de dezembro.

Documento divulgado pelo Centro de Controle e Preven��o de Doen�as (CDC), dos EUA, alertou, no entando, que a variante Delta pode ser um grande risco para pessoas n�o imunizadas, uma vez que � altamente contagiosa se comparada com outras. Nessa sexta-feira (31/7) foi registrado o quinto caso da cepa em Minas, na cidade de Virgin�polis, na regi�o de Itabira.

O “alerta” do CDC foi divulgado inicialmente pelo jornal "The Washington Post" na �ltima quinta-feira (30/7). No informe, o �rg�o compara a transmissibilidade da variante Delta com a da catapora, ou seja, se espalha mais f�cil que todas as cepas da COVID-19, como a P1 ou Gama, tamb�m conhecida como variante do Amazonas, al�m de outras doen�as, como o ebola e gripe.

A transmiss�o da linhagem indiana tamb�m pode ocorrer entre pessoas vacinadas e n�o vacinadas com a mesma chance em ambos os cen�rios, segundo o documento. Por�m, a imuniza��o reduz e at� evita casos graves e mortes causadas pelo coronav�rus, com efic�cia superior a 90%.

O documento foi elaborado com base em v�rios estudos sobre a variante Delta, sendo um deles feito em Massachusetts, onde especialistas comprovaram o cont�gio da cepa na mesma escala entre vacinados e n�o vacinados. Ou seja, uma pandemia pode se formar entre aqueles que ainda n�o est�o imunizados, por�m, atingindo tamb�m aqueles que j� completaram o esquema vacinal.

Apesar de a Delta ser transmiss�vel entre os grupos, o risco de algu�m imunizado ter a forma grave da COVID-19 e at� morrer por causa da doen�a � 10 vezes menor se comparado a uma pessoa n�o vacinada.

Tamb�m nessa sexta-feira, a Ag�ncia France-Presse (AFP) informou que estudo publicado na Fran�a mostrou que 85% dos internados no pa�s n�o estavam vacinados contra a COVID-19, incluindo pessoas em unidades de terapia intensiva (UTIs). Al�m disso, os n�o imunizados representam 78% das mortes por complica��es do coronav�rus.

Entre 31 de maio e 11 de julho, as pessoas n�o vacinadas representavam 84% das interna��es hospitalares convencionais e 85% nos servi�os de cuidados cr�ticos.

A Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) tamb�m fez um alerta para a dissemina��o da variante Delta. De acordo com o diretor-geral do organismo internacional, Tedros Adhanom Ghebreyesus, a cepa j� foi identificada em, pelo menos, 132 pa�ses.

M�SCARAS

Tamanha preocupa��o com a variante Delta fez o CDC emitir recomenda��o para que pessoas vacinadas contra a COVID-19 voltem a usar m�scaras em ambientes fechados nos EUA. Em maio, o �rg�o havia aconselhado a flexibiliza��o do uso da prote��o em locais fechados, com exce��o de transportes p�blicos.

O pa�s tem 48,8% da popula��o vacinada com as duas doses, segundo a plataforma Our World In Data. Ainda segundo o CDC, a cepa nova � respons�vel por 83% dos novos casos registrados nos Estados Unidos.

J� no Brasil, “logo, logo n�o precisaremos mais de m�scara”. A afirma��o foi feita pelo ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, durante conversa com a imprensa no Pal�cio do Planalto nesta semana. Ap�s o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) levantar a possibilidade do n�o uso do acess�rio por parte de pessoas j� infectadas ou vacinadas, Queiroga encomendou um estudo para avaliar a viabilidade da medida.

At� a �ltima quinta-feira, o Brasil registrava 247 casos confirmados envolvendo a variante Delta. Ao todo, at� as 19h30 de ontem, o pa�s tinha 40.602.854 pessoas com o esquema vacinal completo, seja com as duas doses ou dose �nica. Isso representa 25,68% da popula��o acima de 18 anos. Com a cobertura vacinal ainda baixa, a variante Delta se torna um risco ao pa�s, se levado em conta o estudo publicado pelo CDC americano.
 
Infectologista Unaí Tupinambás diz que duas doses da vacina evitam infecção grave da nova cepa(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Infectologista Una� Tupinamb�s diz que duas doses da vacina evitam infec��o grave da nova cepa (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
 
“N�s estamos vendo com muita preocupa��o a dispers�o da cepa Delta pelo pa�s e sua chegada aqui a Belo Horizonte, em Minas Gerais, o que � inevit�vel, assim como foi a chegada da variante original que gerou toda essa epidemia do ano passado”, lembra Carlos Starling, m�dico infectologista integrante do Comit� de Enfrentamento � Pandemia da Prefeitura de BH.

Ele lembra que o momento atual da pandemia na capital permitiu recentes flexibiliza��es no funcionamento da cidade, mas o cen�rio pode mudar de maneira repentina.

“N�s estamos num momento epidemiol�gico favor�vel em todos os nossos indicadores, mas como essa variante � muito mais transmiss�vel, isso pode tamb�m mudar rapidamente e com base na experi�ncia anterior, n�s sabemos que em quatro ou seis semanas essa situa��o pode mudar de forma radical, portanto n�s temos sim que ficar muito atentos”, diz.

Outro integrante do gupo, o m�dico infectologista Una� Tupinamb�s, explica que ainda n�o se sabe a magnitude do problema que a Delta pode causar, mas ressalta uma not�cia boa: com duas doses da vacina, o organismo consegue deter infec��o grave dessa variante.

Al�m disso, Tupinamb�s refor�a que, neste momento, � preciso manter todas as medidas n�o-farmacol�gicas, mesmo na popula��o vacinada: manter distanciamento f�sico de dois metros, lavar as m�os, evitar aglomera��es e lugares fechados, e claro, o uso de m�scara. “Uma m�scara bem adaptada ao rosto em cima do nariz e na base do queixo”, detalha o m�dico.

A Prefeitura de Belo Horizonte informou que o Centro de Informa��es Estrat�gicas de Vigil�ncia em Sa�de (CIEVS) realiza um trabalho de monitoramento continuado para detectar precocemente novas variantes, al�m de outras situa��es relacionadas � transmiss�o da COVID-19.

“A Prefeitura monitora a situa��o das pessoas que chegam � capital em voos internacionais. As equipes da Secretaria Municipal de Sa�de entram em contato, esclarecem sobre os sintomas da doen�a e orientam quanto �s medidas a serem adotadas, enfatizando a necessidade da quarentena”, informou a prefeitura. 

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