
Belo Horizonte aplica nesta segunda-feira (2/8) a segunda dose nas pessoas com comorbidades de 55 e 56 anos e gestantes e pu�rperas sem comorbidades (com 18 anos ou mais).
A novidade � que a partir desta semana os moradores da Capital poder�o tamb�m se vacinar no hor�rio noturno, at� �s 20h, no posto da UFMG C�mpus Sa�de (Escola de Enfermagem) e da Faculdade Pit�goras, ambos na Regi�o Centro-Sul da capital.
Contudo, de acordo com a PBH, o funcionamento dos demais locais de vacina��o est� mantido para aqueles que preferirem comparecer at� o fim da tarde. Em dias �teis, das 8h �s 17h para pontos fixos e extras, e das 8h �s 16h30 para pontos de drive-thru.
Hor�rio que foi escolhido pelo psic�logo Cl�udio Assis, de 55 anos, no posto para ve�culos da UFMG, no C�mpus Pampulha. Como portador de diabetes e hipertens�o, doen�as consideradas de alto risco para infectados com o coronav�rus, ele relatou o al�vio de finalmente ter completado seu esquema vacinal com a Pfizer, na manh� desta segunda (2/8).
“Agora vou para a rua me sentindo mais seguro. Estava at� bem humorado na hora da vacina porque a chance de caso me contaminar, morrer ou ser intubado, � muito pequena. Fico mais seguro de defender minha fam�lia e comunidade de forma mais presente”, relatou.

Atualmente, os munic�pios seguem o crit�rio do Minist�rio da Sa�de e convocam os vacinados com o imunizante produzido pela farmac�utica norte-americana, em parceria com a empresa alem� BioNTech, 90 dias ap�s recebimento da primeira dose.
“Aqui no Brasil, o governo buscou fazer n�mero de vacinados. N�o vi inten��o de imuniza��o, vi inten��o pol�tica de demonstrar um n�mero de vacinados. Com isso, pegaram 1 milh�o de doses da Pfizer, e, ao inv�s de imunizar 500 mil (com as duas doses), ele vacinou 1 milh�o, mas n�o imunizou. O prazo legal que foi aprovado pela Anvisa, de ficha t�cnica e bula, � de 21 dias, tinha que ser cumprido esse prazo. Nos Estados Unidos, Canad� e Chile, foi o que fizeram”, disse Cl�udio.
O recurso foi feito em maio, logo ap�s ele receber sua primeira dose. Passados tr�s meses, a a��o ainda continua em tr�mite na Justi�a, mas a expectativa � que uma resposta venha em breve. Em 26 de julho, o secret�rio executivo do Minist�rio da Sa�de, Rodrigo Cruz, afirmou que o intervalo entre a aplica��o da primeira e segunda doses da vacina da Pfizer vai ser reduzido para o prazo.
O an�ncio foi feito pelo servidor a jornalistas, mas n�o foi informado quando a mudan�a vai ser posta em pr�tica. "Precisa ver qual � o melhor timing disso, mas que vai diminuir, vai", disse Rodrigo Cruz.
Para Cl�udio, essa e outras condutas do governo federal foram prejudiciais para o controle da pandemia no pa�s. “Acho que o governo pessimamente em tudo. Olhando tudo, n�o consigo ver ‘um gol’ desse governo, n�o vejo nada positivo na quest�o do povo”, reclamou.
Descontentamento que tamb�m foi sentido pela advogada aposentada Marilda Maria de Oliveira, de 55 anos. “� muito dif�cil. Acho que o governo de Minas tamb�m est� bastante desorganizado. �s vezes demoram tr�s a quatro dias para distribuir vacinas que j� chegaram. Parece que n�o estamos em uma situa��o de urg�ncia”, afirmou.
Marilda sofre com hipertens�o. Os dias passados at� receber a vacina foram carregados de medo pelo pior. “Foi horr�vel, sonhava em p�nico com a vacina. Agora passou, mas mesmo tendo vacinada sei que � necess�rio continuar usando m�scara e fazendo distanciamento social. Isso para continuar protegendo as outras pessoas. O desejo era que todo mundo j� tivesse tido essa mesma oportunidade que eu tive”, ressaltou a aposentada.
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