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Estado de Minas PANDEMIA

Pessoas de 55 e 56 anos com comorbidades recebem a 2� dose da vacina em BH

Al�m do grupo, as gestantes e pu�rperas sem comorbidades tamb�m s�o convocadas para completar o esquema vacinal nesta segunda-feira (2/8) em Belo Horizonte


02/08/2021 12:38 - atualizado 02/08/2021 13:01

Marilda Maria de Oliveira, de 55 anos, foi vacinada com a segunda dose da Pfizer na UFMG(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
Marilda Maria de Oliveira, de 55 anos, foi vacinada com a segunda dose da Pfizer na UFMG (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)


Belo Horizonte aplica nesta segunda-feira (2/8) a segunda dose nas pessoas com comorbidades de 55 e 56 anos e gestantes e pu�rperas sem comorbidades (com 18 anos ou mais).

A novidade � que a partir desta semana os moradores da Capital poder�o tamb�m se vacinar no hor�rio noturno, at� �s 20h, no posto da UFMG C�mpus Sa�de (Escola de Enfermagem) e da Faculdade Pit�goras, ambos na Regi�o Centro-Sul da capital.

Contudo, de acordo com a PBH, o funcionamento dos demais locais de vacina��o est� mantido para aqueles que preferirem comparecer at� o fim da tarde. Em dias �teis, das 8h �s 17h para pontos fixos e extras, e das 8h �s 16h30 para pontos de drive-thru.

Hor�rio que foi escolhido pelo psic�logo Cl�udio Assis, de 55 anos, no posto para ve�culos da UFMG, no C�mpus Pampulha. Como portador de diabetes e hipertens�o, doen�as consideradas de alto risco para infectados com o coronav�rus, ele relatou o al�vio de finalmente ter completado seu esquema vacinal com a Pfizer, na manh� desta segunda (2/8).

“Agora vou para a rua me sentindo mais seguro. Estava at� bem humorado na hora da vacina porque a chance de caso me contaminar, morrer ou ser intubado, � muito pequena. Fico mais seguro de defender minha fam�lia e comunidade de forma mais presente”, relatou.

Cláudio Assis, de 55 anos, entrou com uma ação civil pública para que a segunda dose da Pfizer fosse aplicada com o prazo de 21 dias(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
Cl�udio Assis, de 55 anos, entrou com uma a��o civil p�blica para que a segunda dose da Pfizer fosse aplicada com o prazo de 21 dias (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
Mesmo com a comemora��o, o desejo de Cl�udio era que esse momento tivesse vindo mais cedo. Por meio da entidade de aux�lio espiritual e social que gerencia, o ‘Instituto A Obra’, o psic�logo entrou com uma a��o civil p�blica na Uni�o Federal para que as pessoas pertencentes ao grupo de comorbidades, imunizados com a Pfizer, recebessem a segunda aplica��o no prazo de 21 dias, conforme recomendado na bula pelo fabricante.

Atualmente, os munic�pios seguem o crit�rio do Minist�rio da Sa�de e convocam os vacinados com o imunizante produzido pela farmac�utica norte-americana, em parceria com a empresa alem� BioNTech, 90 dias ap�s recebimento da primeira dose.

“Aqui no Brasil, o governo buscou fazer n�mero de vacinados. N�o vi inten��o de imuniza��o, vi inten��o pol�tica de demonstrar um n�mero de vacinados. Com isso, pegaram 1 milh�o de doses da Pfizer, e, ao inv�s de imunizar 500 mil (com as duas doses), ele vacinou 1 milh�o, mas n�o imunizou. O prazo legal que foi aprovado pela Anvisa, de ficha t�cnica e bula, � de 21 dias, tinha que ser cumprido esse prazo. Nos Estados Unidos, Canad� e Chile, foi o que fizeram”, disse Cl�udio.

O recurso foi feito em maio, logo ap�s ele receber sua primeira dose. Passados tr�s meses, a a��o ainda continua em tr�mite na Justi�a, mas a expectativa � que uma resposta venha em breve. Em 26 de julho, o secret�rio executivo do Minist�rio da Sa�de, Rodrigo Cruz, afirmou que o intervalo entre a aplica��o da primeira e segunda doses da vacina da Pfizer vai ser reduzido para o prazo. 

O an�ncio foi feito pelo servidor a jornalistas, mas n�o foi informado quando a mudan�a vai ser posta em pr�tica. "Precisa ver qual � o melhor timing disso, mas que vai diminuir, vai", disse Rodrigo Cruz.

Para Cl�udio, essa e outras condutas do governo federal foram prejudiciais para o controle da pandemia no pa�s. “Acho que o governo pessimamente em tudo. Olhando tudo, n�o consigo ver ‘um gol’ desse governo, n�o vejo nada positivo na quest�o do povo”, reclamou.

Descontentamento que tamb�m foi sentido pela advogada aposentada Marilda Maria de Oliveira, de 55 anos. “� muito dif�cil. Acho que o governo de Minas tamb�m est� bastante desorganizado. �s vezes demoram tr�s a quatro dias para distribuir vacinas que j� chegaram. Parece que n�o estamos em uma situa��o de urg�ncia”, afirmou.

Marilda sofre com hipertens�o. Os dias passados at� receber a vacina foram carregados de medo pelo pior. “Foi horr�vel, sonhava em p�nico com a vacina. Agora passou, mas mesmo tendo vacinada sei que � necess�rio continuar usando m�scara e fazendo distanciamento social. Isso para continuar protegendo as outras pessoas. O desejo era que todo mundo j� tivesse tido essa mesma oportunidade que eu tive”, ressaltou a aposentada.
 

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