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Estado de Minas FEMINIC�DIO QUALIFICADO

Homem que matou e concretou corpo da mulher � condenado a 17 anos de pris�o

A pena de Sidney da Silva � referente aos crimes de feminic�dio qualificado e oculta��o de cad�ver; o caso aconteceu em abril de 2020


27/08/2021 17:15 - atualizado 27/08/2021 17:33

O réu Sidney da Silva ouviu a sentença proferida pela juíza Fabiana Gomes Ferreira, do III Tribunal do Júri de Belo Horizonte (foto: TJMG/Divulgação )
O r�u Sidney da Silva ouviu a senten�a proferida pela ju�za Fabiana Gomes Ferreira, do III Tribunal do J�ri de Belo Horizonte (foto: TJMG/Divulga��o )
O homem acusado de matar e ocultar o corpo da mulher sob concreto na parede  foi condenado na tarde desta sexta-feira (27/8) a 17 anos e sete meses de pris�o. Sidney da Silva foi julgado pelo feminic�dio qualificado e oculta��o de cad�ver da esposa Cleonice Correa de Jesus. 

 

 


O caso ocorreu em abril do ano passado, e Sidney segue preso desde que o corpo da mulher foi encontrado, por policiais, concretado em uma das paredes da resid�ncia do casal, na Vila Barragem Santa L�cia, Regi�o Centro-Sul da capital.

J� o julgamento teve in�cio na manh� de hoje no III Tribunal do J�ri, no F�rum Lafayette, no Barro Preto, Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte. Primeiro ocorreu a forma��o do conselho de senten�a. O j�ri era composto por cinco homens e duas mulheres. Ap�s a escolha dos jurados, foram ouvidas quatro testemunhas. 

Confiss�o e debates 


Durante o interrogat�rio, Sidney confessou o crime, mas disse estar arrependido. Em depoimento diante da ju�za Fabiana Gomes Ferreira, ele ressaltou que nunca houve agress�o f�sica entre o casal durante os 12 anos de relacionamento, apesar de discutirem constantemente. 

Sidney contou que, no dia do crime, ele e a mulher estavam sob efeito de drogas, discutiram por diversos motivos f�teis e acabaram trocando empurr�es. Logo depois, admitiu que matou a esposa com dois golpes de martelo na cabe�a.

No outro dia pela manh�, ele comprou cimento, areia e brita. Apenas tr�s dias depois, quando o material foi entregue pelo dep�sito de constru��o, � que, novamente sob efeito de drogas, ele escondeu o corpo da mulher na parede.

Ap�s o intervalo para o almo�o, o julgamento recome�ou com os debates entre acusa��o e defesa. O promotor de justi�a, Henry Wagner, pediu que os jurados votassem pela condena��o do r�u por homic�dio qualificado. Ele chamou aten��o de que o crime foi praticado com "crueldade". 

Caso 


Sidney era acusado pelo Minist�rio P�blico de feminic�dio qualificado por motivo f�til e por dificultar a defesa da v�tima. Em abril do ano passado, a fam�lia de Cleonice Correa de Jesus procurou a Pol�cia Militar para registrar um boletim de ocorr�ncia, ap�s ela sumir por cinco dias. 

Na noite do homic�dio, o acusado teria aparecido na casa da m�e sujo de cimento. Alguns dias depois, tamb�m teria confessado � cunhada que havia matado Cleonice e enterrado o corpo dela na casa do casal, na Vila Barragem Santa L�cia, Regi�o Centro-Sul da capital.

Em 13 de abril, policiais foram at� a resid�ncia do casal. Ap�s vasculharem o espa�o, descobriram o cad�ver da v�tima concretado em uma das paredes. O corpo foi resgatado pelos bombeiros em avan�ado est�gio de decomposi��o. 
 
*Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Jo�o Renato Faria


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