De acordo com o Executivo municipal, os reservat�rios sob a administra��o da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) se encontram em baixos n�veis. A Defesa Civil do munic�pio constatou apenas 45 cent�metros de profundidade.
O prefeito Igor Santos cobrou a��es da Copasa para minimizar a crise h�drica em Paracatu. Segundo o chefe do Executivo, a companhia prometeu colocar para funcionar po�os artesianos. No entanto, segundo Santos, a medida ainda n�o foi tomada.
"� urgente que os po�os artesianos profundos prometidos pela Copasa comecem a funcionar de forma imediata a fim de arrefecer e antecipar a crise. N�o seremos submissos a Copasa e nem a nenhuma outra iniciativa que afronte o povo de Paracatu. Queremos sim, atuar e resolver este grave e complexo problema da falta d'�gua no munic�pio", disse o prefeito.
Igor Santos tamb�m afirmou que chegou a ter reuni�es com a Copasa em fevereiro e em junho. De acordo com o decreto, � "recorrente" o desabastecimento h�drico sob a responsabilidade da companhia.
"A situa��o que agora se avizinha � grave e temos consci�ncia de que podemos sofrer fortemente com a falta d'�gua. No que depender da gest�o, a Copasa n�o ter� um minuto de descanso", concluiu.
O decreto tem validade de 180 dias.
Outro lado
A Copasa disse, em nota, que o abastecimento de Paracatu est� normalizado nesta quarta e que as faltas de �gua registradas s�o pontuais, como vazamento em redes de distribui��o. “Nessas ocasi�es, t�cnicos da companhia precisam interromper o fornecimento para determinado setor da cidade para corrigir o problema”, justificou.
A companhia disse que iniciou a segunda etapa das obras de setoriza��o em agosto. O intuito do trabalho � dividir a cidade em partes menores para que n�o haja interrup��o do fornecimento de �gua para todas as regi�es em caso de manuten��es nas redes. A previs�o � que a obra fique pronta em 12 meses.
Tamb�m est� em andamento, segundo a companhia, a constru��o de um reservat�rio de acumula��o que tem previs�o de ser conclu�do em 12 meses.
Sobre os po�os artesianos, a Copasa disse que seis deles possuem previs�o para entrar em opera��o em 2022.
“Em casos de desabastecimento decorrente do per�odo de estiagem, a Esta��o de Tratamento de �gua (ETA) da Companhia trabalhar� com sua capacidade m�xima, por 24 horas. Manobras operacionais tamb�m poder�o ser feitas no sistema de distribui��o. Al�m disso, a Companhia possui contratos vigentes com empresas fornecedoras de caminh�es-pipa”, concluiu.