BH aplica 1� dose da vacina contra COVID em adolescentes com 15 anos
Quem pertence a este grupo comemorou com sensa��o de al�vio e esperan�a de retomada das atividades presenciais: "Foi bom demais! Confio na vacina"
Fila para aplica��o da primeira dose da vacina contra a COVID-19 para adolescentes de 15 anos no drive-thru do Corpo de Bombeiros, no Bairro Funcion�rios, em BH (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
A sensa��o de al�vio ao tomar a primeira dose da vacina foi compartilhada, nesta ter�a-feira (5/10), com os adolescentes de 15 anos sem comorbidade. “Foi bom demais! N�o tive medo. Confio na vacina”, comemorou Tom�s Moreira ap�s receber o imunizante da Pfizer no drive-thru do Corpo de Bombeiros, na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte.
Tom�s Moreira, de 15 anos, com o pai, Domingos S�vio (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
O jovem � um dos exemplos de adolescentes que precisaram ficar em casa at� para estudar. Sua preocupa��o principal � a av� de 90 anos, que vive no mesmo ambiente.
“Fiquei muito em casa, n�o sa� para praticamente nada”, lembra. “A gente n�o est� totalmente imunizado, mas ficamos um pouco mais tranquilos em ir � aula, fazer atividades presenciais, praticar esporte.”
‘Melhor decis�o’
Na mesma fila de vacina��o estava Jo�o Pedro Guimar�es Massote, que foi acompanhado da m�e, Val�ria Oliveira.
O garoto que teve a sorte de ter pais profissionais da sa�de esteve preparado para aquele momento. “Acho que foi a melhor decis�o. Estava ansiosa, na hora que chegou o momento dele n�o tivemos d�vida. Tomar a vacina � para a prote��o dele e dos colegas tamb�m”, disse Val�ria.
Jo�o Pedro Guimar�es Massote, de 15 anos, com a m�e Val�ria Oliveira (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A. Press)
Em sua casa s� est� faltando a filha ca�ula, que tem menos de 12 anos – ainda n�o autorizada no Brasil. “Foi tranquilo porque ele j� estava preparado pra isso. L� em casa todo mundo est� com a vacina��o completa na fam�lia. Sou m�dica e meu marido tamb�m, ent�o vacinamos bem cedinho”, explicou Val�ria.
‘Nem acreditei’
Depois de um ano e oito meses de pandemia no Brasil, os mais novos – e menos acometidos – tiveram que esperar com muita ansiedade para este dia e, quando chegou, foi dif�cil segurar a emo��o. “Nem acreditei que estava acontecendo”, descreve a adolescente Ana Rosa Mendes sobre a sensa��o de se vacinar.
Ana Rosa Mendes, de 15 anos, com a m�e Liliane Mendes (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
“Foi muito emocionante depois de todo esse tempo dentro de casa. � angustiante saber que tem uma doen�a que n�o tinha cura”, disse. Em casa, o que manda � a conscientiza��o e exemplo: os pais j� garantiram a segunda dose e espalham a f� de dias melhores.
“Acho que quando todo mundo estiver vacinado, vamos come�ar a tirar a m�scara, a gente vai se sentir mais seguro de andar nas ruas, at� na escola o recreio vai voltar a ser divertido e vamos ter oportunidade de voltar a conhecer gente nova”, pressup�e Ana Rosa.
‘Vai melhorar’
Vacina � sinal de prote��o e, com certeza, esperan�a de dias melhores em que a pandemia n�o seja mais impedimento para a liberdade de tanta gente. � o que acredita a estudante D�bora Soares Muzzi.
D�bora Soares Muzzi, de 15 anos, com a m�e Cristiane Pires Soares (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
“Durante a pandemia, o que mais me afetou foi a falta de contato com as pessoas, principalmente na escola. Faz muita falta”, lamentou a adolescente.
“Tomar a vacina foi muito bom. Eu fiquei bem feliz porque d� um certo al�vio. A gente come�a a achar que as coisas est�o voltando ao normal e, mesmo com os cuidados, eu acho que ao longo do tempo tudo vai come�ar a ficar melhor porque todo mundo estar� vacinado.”
*Estagi�ria sob supervis�o do editor �lvaro Duarte
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