(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas NEGOCIA��O CONTINUA

Empres�rios mant�m quadro completo e tarifa de �nibus ap�s reuni�o na PBH

Reuni�o entre prefeito Alexandre Kalil (PSD) e empres�rios do setor n�o chegou a uma solu��o concreta para o sistema, mas garantiu continuidade


15/03/2022 18:41 - atualizado 15/03/2022 19:36

Alexandre Kalil e Raul Lycurgo
Kalil e o representante dos empres�rios, Raul Lycurgo, se reuniram na PBH (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
Apesar da crise financeira que atingiu as empresas de �nibus, o transporte p�blico de Belo Horizonte seguir� com os mesmos hor�rios habituais e pre�os de passagens. Depois de reuni�o com o prefeito Alexandre Kalil (PSD) na sede da prefeitura da capital, os empres�rios garantiram que n�o colocar�o em pr�tica a “opera��o de guerra” anunciada pela entidade na semana passada, em virtude do alto reajuste do �leo diesel divulgado pela Petrobras.

A opera��o consistia em reduzir ao m�ximo as viagens para diminuir o gasto com combust�vel, que teve aumento de 24,9%. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) alega que gasta mensalmente R$ 64 milh�es com sal�rios de funcion�rios e combust�veis e que, diante do reajuste, n�o teria como continuar praticando o servi�o com qualidade.

Hoje, as empresas empregam cerca de 8,5 mil funcion�rios - dos quais 5 mil motoristas - em toda a capital mineira. O faturamento mensal varia em torno de R$ 58 milh�es e R$ 62 milh�es, conforme as via��es. As empresas, ent�o, anunciaram colapso no sistema. 
 

'Situa��o grav�ssima' 

 
Kalil reconheceu o panorama dif�cil, mas n�o prop�s nenhuma solu��o pr�tica depois do encontro com os empres�rios do setor. “N�o h� opera��o de guerra em Belo Horizonte. Vamos continuar a negocia��o, a fazer contas, mas o importante para a popula��o � de que tivemos garantias de que n�o haver� opera��o de guerra”, afirmou o prefeito. 
 
"A gente sabe da situa��o grav�ssima que n�s nos encontramos. Temos consci�ncia do caos que vai se transformar o transporte p�blico do Brasil se isso n�o for enfrentado com coragem e trabalho. Faremos o que tem de ser feito", complementou. 

As tarifas de �nibus n�o s�o reajustadas desde 2018. Em janeiro, a PBH conseguiu o desbloqueio de R$ 4,3 milh�es retidos na Justi�a para o custeio de despesas com a folha salarial e diesel, mas o dinheiro j� foi gasto para custear despesas a folha salarial, segundo os empres�rios.

“N�o estou fazendo refer�ncia aos pneus, pe�as, lubrificantes e renova��o de frota. Estamos falando apenas do que arrecadamos com passagem, que � em torno de R$ 60 milh�es. O quantitativo de passageiros se mant�m est�vel, com 920 mil passageiros por dia. Mas, se deixamos de pagar o diesel ou m�os de obra, n�o temos como realizar o servi�o”, afirma o presidente do Setra-BH, Raul Lycurgo Leite.

“Somos prestadores de servi�o p�blico e todas nossas contas est�o abertas para a BHTrans e para a prefeitura. Qualquer demanda eles podem ter livre acesso � documenta��o e tamb�m � quest�o da bilhetagem, que � autom�tica”, complementa.

O sindicato disse ter encaminhado of�cio � C�mara Municipal e ao Minist�rio P�blico de Minas Gerais para relatar a situa��o complicada do transporte da capital. Nesta quarta-feira (16/3), uma assembleia est� prevista para analisar a gravidade do problema. 
 

Sugest�o e amea�a

 
A proposta do Setra-BH � que seja criado um subs�dio do poder p�blico para viabilizar receita extra, evitando que os usu�rios arquem com os custos. Os recursos poderiam vir de outras atividades, como publicidade nos �nibus e nas esta��es. Segundo Lycurgo, a pr�tica j� ocorre em Bras�lia, S�o Paulo, Vit�ria e em outras cidades. 
 
Ele diz que, se n�o houver solu��o, ser� necess�rio que v�rios �nibus parem de rodar em hor�rios com pouco movimento de passageiros. 
 
“Para n�o atingir a popula��o, vamos dar um prazo para pensar nosso plano. Pensamos na manuten��o das viagens nos hor�rios de pico e em redu��es em outros hor�rios com menor movimenta��o", inicia o presidente do sindicato.

"Isso seria para economizar o insumo, que n�o conseguimos arrecadar das passagens. Continuamos a discuss�o com a prefeitura em rela��o � situa��o preocupante. Temos 34 empresas, mas a qualquer momento uma ou outra pode colapsar”, finaliza Raul Lycurgo.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)