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Estado de Minas TRABALHO ESCRAVO

Arax�: 43 trabalhadores s�o resgatados em condi��es an�logas � escravid�o

Opera��o Resgate II flagrou os trabalhadores sem pagamentos e expostos a riscos de acidentes


04/08/2022 15:25 - atualizado 04/08/2022 15:37

Pé de trabalhador com uma bota velha, aberta nos dedos
Grupo estava exposto a riscos f�sicos e de acidentes de trabalho, sem a��es para prevenir problemas de sa�de (foto: Reprodu��o/TV Anhanguera)
Quarenta e tr�s trabalhadores em condi��es an�logas � escravid�o foram resgatados em Arax�, durante a Opera��o "Resgate II", que come�ou em 4 de julho em todo o pa�s. A informa��o foi divulgada pela assessoria de comunica��o do Minist�rio do Trabalho e Previd�ncia de Minas Gerais (MPT).
 
Segundo o �rg�o, ficou constatado que, al�m de n�o serem obedecidos os pagamentos contratuais, o grupo estava exposto a riscos f�sicos e de acidentes de trabalho, sem a��es para prevenir problemas de sa�de.
 
No total, foram 29 pessoas resgatadas de trabalhos relacionados � colheita de caf� e cria��o de bovinos para corte; e 14 pessoas resgatadas de uma cl�nica de reabilita��o de dependentes qu�micos e trabalho dom�stico, no per�odo de 10 a 20 de julho.
 
Mais detalhes sobre a situa��o dos trabalhadores, as circunst�ncias encontradas nos locais de resgates e as medidas cab�veis, ainda n�o est�o ser�o divulgados pelo MPT.
 
O �rg�o informou que al�m de Arax�, a��es ocorreram em Divin�polis, contudo n�o resultaram em resgates. 
 
Minas Gerais foi o segundo estado com mais pessoas resgatadas na opera��o. Ao todo, foram 82 trabalhadores. Sete cidades mineiras receberam equipes de fiscaliza��o que estiveram focadas principalmente em propriedades rurais: Nova Era, Po�os de Caldas, Arax�, Boa Esperan�a, Conselheiro Lafaiete, Divin�polis e Uberl�ndia.
 

Falsas promessas

 
O coordenador regional de Combate ao Trabalho Escravo e Enfrentamento ao Tr�fico de Pessoas (Conaete), Roberto Gomes de Souza, detalhou sobre as condi��es que estavam os trabalhadores.
 
"Encontramos trabalhadores laborando em condi��es muito prec�rias, inclusive, muitos arregimentados de outros estados, sem registro na carteira de trabalho, sem alimenta��o e �gua pot�vel, submetidos a jornadas exaustivas, sem fornecimento de equipamento de prote��o individual, expostos a todo o tipo de intemp�ries e, em alguns casos, at� mesmo a animais pe�onhentos”, afirmou.
 
De acordo com Roberto, em muitos casos, os trabalhadores eram iludidos com falsas promessas de pagamento por produtividade, mas n�o tinham controle da pr�pria produ��o.
 
“Infelizmente, os trabalhadores estavam trabalhando em situa��es de plena vulnerabilidade social”, completou.
 
Os empregadores foram notificados a interromper as atividades e formalizar o v�nculo empregat�cio dessas pessoas, bem como a pagar as verbas salariais e rescis�rias devidas aos trabalhadores, que somaram mais de R$ 3,8 milh�es.


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