
A delegada orienta que os tutores fiquem atentos caso os c�es apresentem convuls�o, diarreia, v�mito e prostra��o – caracter�sticas que, segundo ela, s�o as mais comuns ap�s a ingest�o do alimento.
“Apresentando esses sintomas, procure a delegacia para provid�ncia criminal. � importante que o tutor leve o produto para que seja investigado se o �bito e as intercorr�ncias aconteceram em raz�o do petisco”, finaliza a delegada lotada na Delegacia Especializada em Defesa do Consumidor.
Onda de mortes em s�rie: entenda o caso
Na semana passada, o Estado de Minas mostrou que tr�s cachorros morreram e tr�s tiveram insufici�ncia renal grave ap�s a ingest�o de um petisco da mesma marca em Belo Horizonte no �ltimo m�s. Laudo inicial da necr�psia feito pelo Hospital Veterin�rio da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) apontou alta possibilidade de intoxica��o por etilenoglicol, subst�ncia proibida em alimentos.
J� na �ltima quinta-feira (1/9), a Pol�cia Civil mineira disse que uma investiga��o foi instaurada para apurar as mortes de seis c�es e outras seis interna��es em Belo Horizonte. Na cidade de Piumhi, na Regi�o Oeste de Minas, outro c�o tamb�m morreu. Outras duas mortes que aconteceram em S�o Paulo est�o em investiga��o pela pol�cia do estado paulista. At� ent�o, a delegada do caso destacou que os animais afetados s�o de pequeno porte, das ra�as spitz alem�o e yorkshire.
O EM tamb�m mostrou nesta segunda-feira (5/9) que tutores de S�o Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paran�, Santa Catarina, Goi�s, Alagoas, Sergipe e do Distrito Federal relataram � Pol�cia Civil de Minas Gerais as mortes de cachorros por suspeita de intoxica��o alimentar, ap�s o consumo de petiscos da Bassar Pet Food.
Empresa se posiciona
A empresa de petiscos Bassar Pet Food, investigada pela Pol�cia Civil, informou na noite de quinta-feira (1/9), que, “por precau��o”, retirou de circula��o os lotes 3554 e 3775 do produto Bone Everyday. A empresa tamb�m alegou que est� tomando provid�ncias “desde o dia que recebeu o primeiro relato de poss�vel intoxica��o” e que nunca utilizou na fabrica��o dos produtos “a subst�ncia etilenoglicol, apontada como poss�vel intoxicante”. O composto qu�mico utilizado no sistema de arrefecimento de autom�veis � proibido em alimentos.
“Nunca passamos por situa��o semelhante antes. S�o mais de cinco anos de hist�ria que comprovam a confian�a em nossos processos de fabrica��o. Prezamos pela qualidade dos produtos e pelo bem-estar e satisfa��o de nossos clientes”, afirmou em nota na �ltima sexta-feira (2/9).
Al�m disso, conforme a empresa, nos �ltimos dias, funcion�rios do Minist�rio da Agricultura, Pecu�ria e Abastecimento (Mapa), estiveram na sede da Bassar para inspe��o.
“Os laudos do MAPA comprovam, ainda, que n�o h� contamina��o na linha de produ��o. � fundamental esclarecermos que n�o h� nenhum laudo conclusivo sobre a causa das mortes de nenhum dos c�es”, completou.