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Estado de Minas CIVILIDADE

Sem 'Lei Seca', bares n�o registram conflitos no dia das elei��es em Minas

Associa��o Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-MG) comemorou a libera��o da venda de bebidas alco�licas e disse que o clima foi de 'total civilidade'


03/10/2022 15:09 - atualizado 03/10/2022 15:40

Bar no centro de Belo Horizonte com forte movimento.
Segundo relatos de comerciantes, as vendas em alguns estabelecimentos foi at� tr�s vezes maior em rela��o �s elei��es passadas, quando a Lei Seca foi decretada (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)

O resultado da libera��o das vendas de bebidas alc�olicas no dia das elei��es em Minas Gerais foi avaliado positivamente pela Associa��o Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-MG). A entidade destacou que nenhum conflito em estabelecimentos foi registrado neste domingo (2/10) em todo o estado.

A ‘Lei Seca’ n�o foi decretada pelo Governo de Minas Gerais nestas elei��es, atendendo um pedido a pr�pria Abrasel-MG. A Sejusp informou em nota que a portaria proibindo a venda de bebidas no dia do pleito seria inconstitucional e traria “preju�zo para o com�rcio, sem, contudo, uma constata��o de que a proibi��o da venda de �lcool traga benef�cios para a seguran�a”.

A rela��o entre a venda de �lcool e viol�ncia pol�tica foi descartada pelo presidente regional da associa��o, Matheus Daniel. “Para n�s, essa libera��o foi extremamente importante, pela quest�o do faturamento, mas sobretudo para provarmos que, ao contr�rio do que previam muitos especialistas em seguran�a p�blica, profetas do apocalipse, tudo transcorreu com normalidade dentro dos bares. Isso deixa expl�cito que a bebida alco�lica nos bares e restaurantes n�o � a causadora de eventuais ocorr�ncias e crimes no dia do pleito”.

Matheus Daniel posando para foto, com blaser azul e sorrindo.
Rela��o entre a venda de �lcool e viol�ncia pol�tica foi descartada por Matheus Daniel, presidente regional da associa��o (foto: Nikollas Campos/Divulga��o)


Segundo a Abrasel, o impacto nas vendas tamb�m foi positivo. Comerciantes relataram que as vendas (incluindo alimentos) em alguns estabelecimentos foi at� tr�s vezes maior em compara��o �s elei��es passadas, quando a Lei Seca foi decretada.
 
Fabr�cio Lana, propriet�rio do restaurante Boi Vit�rio, no bairro Mangabeiras, celebrou o esp�rito de toler�ncia entre eleitores de campos pol�ticos advers�rios. “N�o registrei nenhuma ocorr�ncia dentro do meu estabelecimento e o movimento foi muito melhor quando comparado a outras elei��es, em que a bebida era proibida”, analisou o comerciante.

O empres�rio frisou que as vendas dobraram em rela��o aos domingos normais. “As fam�lias frequentaram [o meu restaurante] normalmente. Tinham clientes de camisa verde e amarela e de camisas vermelhas convivendo em plena harmonia. � uma grande balela afirmar que a Lei Seca nas elei��es impede qualquer tipo de viol�ncia. Quem quer arrumar confus�o, vai arrumar de qualquer forma, mas nos bares essas pessoas n�o s�o bem vindas”.

*Estagi�rio sob supervis�o do subeditor Rafael Arruda


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