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Estado de Minas REVOLTANTE

Baleado no rosto, c�ozinho Billy luta pela vida e inspira campanha em BH

Foram identificados 14 estilha�os ou proj�teis no rosto do cachorro que vivia na rua, na regi�o da Pampulha


07/10/2022 14:31 - atualizado 07/10/2022 15:27

Billy, um cachorro caramelo com o focinho mais escuro, com o olho ferido
Segundo os veterin�rios, Billly estava desidratado, desnutrido, com uma forte infec��o no local da ferida e febre alta quando chegou � cl�nica (foto: Alessandra Costa/Divulga��o)


Por Leonardo Godim 

Billy � o apelido do cachorro caramelo que vagava, machucado e sangrando, pelas ruas do bairro Trevo, perto da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte. At� que ele chamou a aten��o de um morador, que ligou para uma amiga e juntos, eles foram atr�s de Billy para resgat�-lo.

O resgate n�o foi f�cil. A jornalista Alessandra Costa e seu amigo demoraram dois dias para localizar o c�ozinho e, quando o acharam, em 25 de setembro, tiveram dificuldade de se aproximar dele, que estava assustado e debilitado. S� foi poss�vel pegar Billy para lev�-lo ao veterin�rio com a ajuda dos vizinhos que estavam alimentando o c�o.

“Nesse momento, Billy se rendeu completamente. Ele estava exausto e muito doente. N�o tentou fugir, pelo contr�rio – parecia entender que estava sendo salvo. No caminho para a cl�nica veterin�ria, ele seguiu quietinho e adormeceu”, contou Alessandra.

Billy tinha sido baleado, e um dos tiros ou mais atingiram sua cabe�a. Segundo os veterin�rios, ele estava desidratado, desnutrido, com uma forte infec��o no local da ferida e febre alta. Ao fazer um raio X do seu rosto, foram identificados 14 estilha�os ou proj�teis.

Raio X em perfil, com 14 pontos marcando os projetéis.
Foram encontrados 14 proj�teis ou estilha�os no rosto do c�ozinho. (foto: Alessandra Costa/Divulga��o)
Desde ent�o, o c�ozinho segue internado. Ele n�o pode ser operado para retirada dos proj�teis porque est� an�mico. Ele foi diagnosticado com erliquiose, babesiose e leishmaniose. O quadro � delicado, e exige cuidados constantes.

Billy ser� colocado para ado��o respons�vel assim que se recuperar totalmente.
 

Abandono e viol�ncia

Alessandra ficou sabendo que Billy tinha uma tutora, que foi embora do bairro e o abandonou. Desde ent�o, ele vivia com os cachorros de rua.

O c�ozinho n�o foi o primeiro a ser baleado na regi�o, segundo moradores. Outros dois cachorros j� foram atingidos por disparos de arma de fogo, e morreram. H� um homem apontado como poss�vel suspeito, e seus dados foram entregues � pol�cia. Sua identidade est� em sigilo por recomenda��o das autoridades.

viol�ncia contra animais ï¿½ crime pela Constitui��o Federal e pela Lei Federal de Crimes Ambientais. Praticada contra c�es e gatos, a pena � de reclus�o de 2 a 5 anos, multa e proibi��o da guarda. A pena pode aumentar de um sexto a um ter�o caso o animal venha a �bito.
 

Crueldade

O caso de Billy ganhou repercuss�o com a campanha Amor de Billy, organizada por Alessandra. Al�m de arrecadar valores para o tratamento do c�ozinho, o objetivo da campanha � conscientizar as pessoas sobre a necessidade de pol�ticas de prote��o aos animais.

Billy brincando com Alessandra.
Billy com Alessandra, que fez seu resgate e organizou a campanha Amor de Billy. (foto: Alessandra Costa/Divulga��o)
Quem deseja doar pode procurar Alessandra pelo Instagram (@amor.de.billy).

“O sofrimento de Billy n�o pode ser esquecido. � preciso indigna��o, e que o caso dele se torne paradigm�tico no combate � viol�ncia contra os animais. A campanha @amor.de.billy surge com esse intuito. Esperamos que a campanha cres�a e sensibilize o maior n�mero de pessoas. N�o � poss�vel fechar os olhos para tanta crueldade contra os animais, como as que temos visto diariamente. Cabe a todos n�s cobrar e exigir das autoridades que isso seja rigorosamente punido, que pol�ticas p�blicas sejam de fato implementadas e que existam movimentos de conscientiza��o e prote��o animal. Em especial, eu espero contar com apoio de todos para que o respons�vel seja devidamente punido. N�o podemos permitir que seja mais um crime contra um c�o que ficar� impune!”, desabafou Alessandra.
 
 



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