
Ant�nio Deluso Neto, advogado de Cristian Franco, ent�o mestre cervejeiro da Backer, explicou que, conforme o laudo da Pol�cia Civil, tanto o dietilenoglicol quanto o monoetilenoglicol, respons�veis pela intoxica��o das v�timas, entraram em contato com a bebida devido a problemas nos tanques de armazenamento.
“As testemunhas da defesa est�o esclarecendo as ocupa��es dos acusados, enfim, � o in�cio de uma nova fase do processo [...] Estamos agora mostrando que cada um tem o seu n�vel de participa��o, ou n�o. Meu cliente n�o tem nada com esses fatos, ele n�o era uma pessoa ligada ao parque industrial da empresa, ele era um mestre cervejeiro, autor de receitas, e premiadas, por sinal”, afirmou Neto.
Seis testemunhas foram arroladas pelos advogados de defesa dos acusados para prestar depoimento nesta segunda-feira. Nos pr�ximos nove dias, outras 54 pessoas dever�o comparecer, de maneira presencial ou virtual, na audi�ncia.
Neste primeiro dia, dois funcion�rios da Backer depuseram. As outras quatro pessoas, incluindo um parente de um dos acusados, foram dispensadas pelos advogados.
Dez pessoas morreram e outras 19 tiveram les�es e sequelas ap�s consumir a cerveja Belorizontina, fabricada pela cervejaria Backer, no final de 2019. Mesmo assim, depois de dois anos e tr�s meses interditada, a cervejaria voltou a funcionar em abril de 2022.
Conforme a apura��o da Pol�cia Civil, as v�timas foram intoxicadas com dietileno e monoetilenoglicol, usados na refrigera��o de tanques. A subst�ncia teria circulado em dutos no entorno do reservat�rio da bebida.