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Estado de Minas JULGAMENTO CASO BACKER

Caso Backer: saiba por quais crimes os envolvidos est�o sendo julgados

Ser�o 11 dias de audi�ncias para colher os depoimentos dessas testemunhas; 4 v�timas e 23 testemunhas de acusa��o j� foram ouvidas


20/03/2023 19:29 - atualizado 20/03/2023 19:58
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Tanques de cervejas da Backer
Laudo da Pol�cia Civil apontou que cerveja Belorizontina foram contaminadas dentro de tanques (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press - junho/2020)
Testemunhas de defesa dos dez acusados do caso Backer come�aram a ser ouvidas na tarde desta segunda-feira (20/3), no F�rum Lafayette, em Belo Horizonte. Apontados como respons�veis pela intoxica��o de 19 pessoas e pela morte de outras dez, os r�us teriam envolvimento direto com a produ��o da cerveja Belorizontina, contaminada com dietileno e monoetilenoglicol, subst�ncias t�xicas a humanos e animais. 
Entre as pessoas apontadas como respons�veis pela contamina��o da bebida est�o os donos da cervejaria, engenheiros e t�cnicos. De acordo com a acusa��o do Minist�rio P�blico de Minas Gerais, cada um responde por um tipo de crime, entre eles homic�dio culposo, les�o corporal e intoxica��o de alimentos. 

Hoje, seis testemunhas foram arroladas pelos advogados de defesa para prestar depoimento. Nos pr�ximos nove dias, outras 54 pessoas dever�o comparecer, de maneira presencial ou virtual, na audi�ncia. Em maio de 2022, 27 pessoas foram ouvidas, entre elas v�timas e familiares. 

Em abril de 2022, o Minist�rio da Agricultura, Pecu�ria e Abastecimento autorizou a retomada do funcionamento de parte da f�brica da Backer, em Belo Horizonte. � �poca, o minist�rio informou que a empresa havia atendido a exig�ncias de seguran�a e aboliu o dietilenoglicol de seu processo de produ��o. 
No m�s seguinte, ainda em decorr�ncia da produ��o da Belorizontina, o minist�rio aplicou multa de R$ 5 milh�es � empresa por ter produzido, engarrafado e comercializado, em 2020, 39 lotes de cerveja com dietilenoglicol ou monoetilenoglicol, tamb�m utilizado em processos de refrigera��o.

Confira por quais crimes cada r�u est� sendo acusado:

  • Charles Guilherme da Silva: crime de falso testemunho no decorrer do inqu�rito policial.
  • Gilberto Lucas de Oliveira:  aus�ncia de registro no conselho profissional; homic�dio culposo com agravante de inobserv�ncia de regra t�cnica de profiss�o; ofender a integridade corporal ou a sa�de de outra pessoa; corromper, adulterar, falsificar ou alterar produto aliment�cio destinado a consumo. 
  • Hayan Franco Khalil Lebbos:  corromper, adulterar, falsificar ou alterar produto aliment�cio destinado a consumo; deixar de comunicar � autoridade competente e aos consumidores nocividade de produtos de consumo, cujo conhecimento seja posterior � sua coloca��o no mercado.
  • �lvaro Soares Roberti: homic�dio culposo com agravante de inobserv�ncia de regra t�cnica de profiss�o; ofender a integridade corporal ou a sa�de de outra pessoa; corromper, adulterar, falsificar ou alterar produto aliment�cio destinado a consumo.
  • Munir Franco Khalil Lebbos: corromper, adulterar, falsificar ou alterar produto aliment�cio destinado a consumo; deixar de comunicar � autoridade competente e aos consumidores nocividade de produtos de consumo, cujo conhecimento seja posterior � sua coloca��o no mercado.
  • Christian Freire Brandt: homic�dio culposo com agravante de inobserv�ncia de regra t�cnica de profiss�o; ofender a integridade corporal ou a sa�de de outra pessoa; corromper, adulterar, falsificar ou alterar produto aliment�cio destinado a consumo.
  • Ramon Ramos de Almeida Silva: aus�ncia de registro no conselho profissional; homic�dio culposo com agravante de inobserv�ncia de regra t�cnica de profiss�o; ofender a integridade corporal ou a sa�de de outra pessoa; corromper, adulterar, falsificar ou alterar produto aliment�cio destinado a consumo. 
  • Sandro Pinto Duarte: homic�dio culposo com agravante de inobserv�ncia de regra t�cnica de profiss�o; ofender a integridade corporal ou a sa�de de outra pessoa; corromper, adulterar, falsificar ou alterar produto aliment�cio destinado a consumo.
  • Ana Paula da Silva Lebbos: corromper, adulterar, falsificar ou alterar produto aliment�cio destinado a consumo; deixar de comunicar � autoridade competente e aos consumidores nocividade de produtos de consumo, cujo conhecimento seja posterior � sua coloca��o no mercado.
  • Adenilson Rezende de Freitas: aus�ncia de registro no conselho profissional; homic�dio culposo com agravante de inobserv�ncia de regra t�cnica de profiss�o; ofender a integridade corporal ou a sa�de de outra pessoa; corromper, adulterar, falsificar ou alterar produto aliment�cio destinado a consumo. 


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