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Estado de Minas CASO BACKER

Amigos de dona da Backer s�o ouvidos no terceiro dia de depoimentos

Nove testemunhas da defesa foram ouvidas durante segunda fase do j�ri; 10 pessoas morreram e outras 19 tiveram sequelas ap�s ingerir a cerveja Belorizontina


23/03/2023 15:33 - atualizado 23/03/2023 16:05
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Ana Paula da Silva Lebbos
Ana Paula da Silva Lebbos, uma das donas da empresa, responde por adultera��o de produto aliment�cio e omiss�o de comunica��o sobre nocividade de produtos de consumo (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
No terceiro dia de audi�ncias para tomada de depoimento das testemunhas arroladas pela  defesa dos dez acusados pela morte de 10 pessoas e sequelas em outras 19 ap�s o consumo da cerveja Belorizontina, produzida pela cervejaria Backer, quatro pessoas foram ouvidas nesta quinta-feira (23/3). 

Os depoimentos foram tomados de maneira remota no F�rum Lafayette, na Regi�o Central da capital, e duraram cerca de 30 minutos.

As quatro testemunhas de hoje s�o ligadas a Ana Paula da Silva Lebbos, uma das donas da empresa, e que responde por adultera��o de produto aliment�cio e omiss�o de comunica��o sobre nocividade de produtos de consumo. 

De acordo com o F�rum Lafayette, o primeiro depoente chegou a revender as cervejas da Backer. J� a segunda testemunha, � especialista no ramo de ind�stria de bebidas e diz ter acompanhado o processo de crian�a e desenvolvimento da cervejaria Backer. As terceira e quarta testemunhas s�o amigas de Ana Paula. 
 
 
As outras duas testemunhas que estavam programadas para ser ouvidas na audi�ncia de hoje foram dispensadas pela defesa. A previs�o � que outras 48 pessoas sejam ouvidas nos pr�ximos seis dias.

Desde o in�cio da segunda fase de coletas de relatos, nove testemunhas da defesa j� foram ouvidas e outras dez dispensadas. Em maio de 2022, as testemunhas da acusa��o prestaram depoimento.
 

Caso Backer 

Dez pessoas morreram e outras 19 tiveram les�es e sequelas ap�s consumir a cerveja Belorizontina, fabricada pela cervejaria Backer, no final de 2019. Mesmo assim, depois de dois anos e tr�s meses interditada, a cervejaria voltou a funcionar em abril de 2022.

Conforme a apura��o da Pol�cia Civil, as v�timas foram intoxicadas com dietileno e monoetilenoglicol, usados na refrigera��o de tanques. A subst�ncia teria circulado em dutos no entorno do reservat�rio da bebida.
 
Entre as pessoas apontadas como respons�veis pela contamina��o da bebida est�o os donos da cervejaria, engenheiros e t�cnicos. De acordo com a acusa��o do Minist�rio P�blico de Minas Gerais, cada um responde por um tipo de crime, entre eles homic�dio culposo, les�o corporal e intoxica��o de alimentos. 


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