
A S�ndrome “M�o-P�-Boca” (SMPB) tem preocupado moradores de Belo Horizonte. De acordo com dados fornecidos pela Secretaria Municipal da Sa�de, at� o momento, foram registrados 13 surtos da doen�a no munic�pio.
Com a chegada do outono, doen�as infectocontagiosas, como a SMPB, voltam a circular. Por�m, a s�ndrome dispara um alerta pelo crescimento expressivo que apresentou em rela��o ao �ltimo ano.
Em 2022, foram notificados apenas 10 surtos ao longo do ano inteiro, enquanto neste exerc�cio, antes do fim do primeiro trimestre, j� ocorreram 13 surtos.
LEIA MAIS:
Cirurgi�o pl�stico � indiciado por viola��o sexual mediante fraude
M�dico transforma crian�as em super-her�is antes da cirurgia
Cinco Centros de Sa�de ficar�o abertos aos s�bados em BH
A s�ndrome atinge, principalmente, crian�as de 1 a 5 anos, mas as demais faixas et�rias tamb�m correm o risco de serem infectadas. A doen�a pode se manifestar de forma assintom�tica, principalmente em adultos.
Quando h� sintomas, estes podem ser:
Febre;
Dor de garganta;
Perda de apetite;
Prostra��o;
�lceras aftosas nas mucosas, semelhantes � catapora e exantema m�culo-papular, que pode evoluir para ves�culas, principalmente nas palmas das m�os e planta dos p�s, mas tamb�m n�degas, joelhos e cotovelos.
Preocupa��o nas escolas
Como a doen�a afeta principalmente crian�as, escolas da Educa��o Infantil podem apresentar casos.
De acordo com o Dr. Paulo Roberto Correa, diretor de promo��o � sa�de e vigil�ncia epidemiol�gica da Secretaria Municipal de Sa�de de Belo Horizonte, a crian�a que manifestar sintomas da doen�a deve faltar �s aulas at� que as les�es no corpo desapare�am. Em caso de um surto, n�o � necess�rio que as aulas sejam suspensas.
As orienta��es para reduzir a propaga��o do v�rus s�o:
Lavar as m�os frequentemente com �gua e sab�o, principalmente depois de trocar as fraldas das crian�as e auxili�-las no banheiro;
Evitar tocar os olhos, o nariz e a boca antes de lavar as m�os;
N�o compartilhar copos e talheres com pessoas infectadas ou com sintomas;
Cobrir o nariz e a boca ao espirrar e tossir;
Desinfetar objetos e superf�cies com frequ�ncia e acompanhar a evolu��o dos sintomas das crian�as, procurando assist�ncia m�dica caso os males persistam.
Para o Dr. Paulo Correa, a solu��o � monitorar, avaliar e orientar a popula��o. "A doen�a � benigna, mas causa transtornos", disse. J� que n�o existe vacina para a SMPB, o melhor jeito de diminuir os efeitos da s�ndrome � seguir corretamente as recomenda��es m�dicas.