
Os criminosos atacaram, no �ltimo domingo (9/4), a cidade de Confresa, no Mato Grosso, onde atiraram contra uma base da PM e explodiram as paredes de uma empresa especializada em seguran�a e transporte de dinheiro. Eles j� haviam feito outras investidas no estado e tamb�m no Tocantins.
'Novo canga�o': o que s�o os assaltos que aterrorizam cidades do interior?
'Novo Canga�o': pol�cia mata um suspeito e procura outros tr�s em Minas
Desde ent�o, agentes das pol�cias de Tocantins, Mato Grosso, Goi�s e Par� t�m trabalhado na persegui��o aos criminosos, que est�o fortemente armados, de acordo com a PMMG. O pedido de apoio foi feito pelo Comando-Geral de Pol�cia Militar do Tocantins ao Comando-Geral da PM de Minas Gerais.
Os militares mineiros passaram a integrar a opera��o nesta quinta-feira (13/4). De acordo com o coronel Fl�vio Santiago, da PMMG, um helic�ptero e a aeronave King Air 300 foram disponibilizados para a opera��o, juntamente com a equipe de policiais.
"O helic�ptero saiu de Uberl�ndia, no Tri�ngulo Mineiro, e vai at� Gurupi, no Tocantins. Nesta quinta-feira (13/4), se desloca para os locais das opera��es. No avi�o, que partiu da base a�rea do Comando de Avia��o do Estado (ComAvE), embarcaram oito militares do Bope, al�m de dois drones e um operador desses equipamentos. Ao todo, s�o 14 policiais militares envolvidos na opera��o", disse o coronel Fl�vio Santiago.
Fl�vio explicou, ainda, que os militares disponibilizados para a opera��o s�o especialistas em combates em matas e em mananciais. "Nossa ideia � dar apoio tanto terrestre, com o Bope, como por meio do helic�ptero e drones, facilitando e fortalecendo o cerco e bloqueio a esses infratores que atacaram o Mato Grosso e cujo cerco continua em Tocantins".
Suspeitos mortos
Na ter�a-feira (11/4), um suspeito foi morto na cidade de Pium, na regi�o Oeste de Tocantins. Na quarta-feira (12/4), outro suspeito do ataque foi morto em confronto com a PM de Goi�s.
Novo canga�o
O “novo canga�o” � uma modalidade de assaltos que tem aterrorizado cidades pequenas do interior de todo o pa�s e � definida como forma��o de quadrilhas voltadas ao roubo de estabelecimentos banc�rios ou institui��es de valores.
“Ela possui caracter�sticas espec�ficas, como o s�tio �s cidades, ataque �s institui��es policiais locais e a apreens�o ref�ns civis para us�-los como escudos”, afirmou a major Layla Brunella, porta-voz da Pol�cia Militar de Minas Gerais, em junho de 2022. “S�o criminosos extremamente agressivos, fortemente armados, que cercam e dominam uma cidade, aterrorizando a popula��o”, acrescentou.