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Estado de Minas POPULA��O DE RUA

Juiz de Fora: popula��o de rua mais que dobra em sete anos

Estudo feito pela UFJF mostrou que entre 2016 e 2023 houve um aumento de 110% na popula��o de rua da cidade. Pandemia n�o � a �nica culpada pelo crescimento


30/05/2023 17:41 - atualizado 30/05/2023 17:40
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População de rua de Juiz de Fora mais que dobrou de 2016 pra cá
Popula��o de rua de Juiz de Fora mais que dobrou de 2016 pra c� (foto: Divulga��o/PJF)
Um censo realizado pela prefeitura de Juiz de Fora, no interior de Minas, em conjunto com a Universidade Federal da cidade (UFJF), mostrou que a popula��o de rua da cidade mais que dobrou nos �ltimos sete anos: de 384, em 2016, para 805 em 2023.
 
Censo da popula��o de rua de Juiz de Fora: veja os dados mais importantes
 
Maioria da popula��o de rua � formada por homens pretos, pardos, h�teros e com idade entre 30 e 50 anos;
 
- 60% deles moravam na rua antes da pandemia;
 
- A pandemia foi respons�vel pelo aumento de 35% do n�mero de moradores de rua;
 
- 59,5% dos moradores de rua s�o dependentes de �lcool e drogas il�citas;
 
- 71% tinham resid�ncia fixa antes de irem para a rua;
 
- 54% tinham emprego formal;
 
- 64% frequentam as institui��es de acolhimento da cidade. 
 

Uni�o de pol�ticas p�blicas

 
De acordo com Telmo Rolzani, professor do Departamento de Psicologia da UFJF e um dos integrantes do censo, os n�meros mostram que � necess�rio pensar em pol�ticas p�blicas para reduzir esse aumento da popula��o de rua. 
 
 
“Observamos no censo que a pr�pria situa��o de estar na rua, n�o haver uma atividade de sustento e o tempo que vive na rua s�o os principais fatores associados ao consumo de �lcool e drogas. Al�m disso, essas pessoas relatam usar drogas como forma de sobreviv�ncia, enfrentamento da situa��o de rua ou ainda como �nica fonte de prazer acess�vel a elas. Outras experi�ncias mundiais e nacionais demonstram que, para al�m de a��es de redu��o de danos e melhoria no acesso ao tratamento humanizado e de pol�ticas sociais voltadas para as drogas, as abordagens mais amplas e compreensivas s�o mais eficazes”, explicou o professor. 
 
 
Segundo Rolzani, � necess�rio aumentar o trabalho psicol�gico feito com os moradores de rua para tir�-los dessa situa��o. “Outro fator importante � que, junto com os problemas do uso [de drogas] em si, � comum outros tipos de sofrimentos mentais que precisam ser avaliados para se pensar em interven��es”, ressaltou. 
 
O censo feito pela PJF em parceria com a UFJF pode ser encontrado aqui


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