
O valor pago da primeira parcela do subs�dio de R$ 512 milh�es foi de R$ 16,8 milh�es para o transporte convencional, montante menor do que o previsto devido a penalidades aplicadas. Com isso, o cons�rcio das empresas de �nibus recebeu R$ 1,1 milh�o a menos.
Por meio de nota, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Setra-BH) confirmou que as viagens com atraso superior ao permitido n�o foram validadas e, portanto, n�o foram sujeitas a remunera��o. “O Setra-BH destaca que em um universo de 23.000 viagens por dia, em um tr�nsito ca�tico e sem tratamento preferencial para os �nibus, � inevit�vel que algumas viagens atrasem, principalmente nos hor�rios de pico”.
O c�lculo para o repasse do recurso leva em conta produ��o quilom�trica das linhas e uma s�rie de contrapartidas de qualidade no transporte, como respeito ao quadro de hor�rios, e � limpeza e conserva��o dos ve�culos. O pagamento integral s� acontece se as viagens forem realizadas na extens�o completa, sem irregularidades. Desde 8 de julho, quando o valor da passagem retornou para R$ 4,50 na capital, depois de sancionada a lei nº 11.538, 94,86% das viagens aconteceram conforme o previsto.
Entre os apontamentos dos empres�rios, est� a “urg�ncia” na implementa��o de faixas exclusivas para �nibus na capital. Atualmente em BH, conforme dados da administra��o municipal, existem 23 faixas exclusivas e cinco pistas exclusivas para o tr�fego do transporte coletivo. As interven��es acontecem em avenidas e ruas de grande movimento e j� conhecidas pelo tr�nsito intenso, principalmente durante hor�rios de pico, como: avenidas Cristiano Machado, Dom Pedro II, Augusto de Lima, Paran�, entre outras.
As viagens s�o monitoradas em tempo real e fiscalizadas pela Superintend�ncia de Mobilidade do Munic�pio de Belo Horizonte (Sumob). "Quanto pior for a opera��o, mais a gente desconta. H� n�veis definidos em portaria. N�s n�o vamos dar um centavo do povo de Belo Horizonte de gra�a. S� vamos pagar o que for devido", declarou o superintendente de mobilidade, Andr� Dantas, em entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira (28/7).
O desconto tamb�m foi feito �s empresas do sistema suplementar. Os chamados "amarelinhos" receberam menos de 60% do valor, que deveria ter sido de R$ 716.667,02; ficaram com R$ 416.021,40. Isso porque cumpriram apenas 72,51% do acordado pela lei.