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Estado de Minas FEMINIC�DIO

Mulher � morta enforcada com a pr�pria calcinha; companheiro foi preso

Segundo informa��es da Pol�cia Militar, v�tima estava sem short e com corpo amarrado a um arbusto. Homem j� tinha sido denunciado por estupro


13/09/2023 13:34 - atualizado 13/09/2023 13:37
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Moto teria sido usada no crime
Moto teria sido usada no crime (foto: PMMG/Divulga��o)
Uma mulher de 32 anos foi encontrada morta na Zona Rural de Novo Cruzeiro, no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. O suspeito do feminic�dio � o companheiro dela, de 45 anos, que foi preso pela Pol�cia Militar (PMMG). 
 
Segundo a PM, a irm� da v�tima encontrou o corpo dela �s margens do C�rrego Tribuna, nessa ter�a-feira (12/9). A v�tima estava sem short, com os bra�os amarrados a um arbusto e foi enforcada com a pr�pria calcinha. H� a suspeita de que ela tenha sido estuprada antes de morrer. 
 
Os policiais notaram que, ao lado do corpo, havia uma marca de pneu de moto. A irm� detalhou que a v�tima estava em um relacionamento. Portanto, os PMs foram at� a casa do companheiro da v�tima. Ao chegarem l�, constataram que ele estava alcoolizado.
 
 
Segundo o Boletim de Ocorr�ncia, o homem estava alterado e passou a amea�ar os policiais. Os PMs, ent�o, disseram que se ele continuasse com aquela postura, terminaria preso. Foi ent�o que ele confessou ter matado a mulher, dizendo que ela era “vagabunda”. Ao checarem os dados dele no sistema, os policiais descobriram que ele tinha sido denunciado, em 2018, por estupro.
 
 
Os policiais fizeram buscas na casa e encontraram uma moto, que teria sido usado no crime. O ve�culo foi apreendido. 
 
O homem foi preso e levado para a delegacia de Te�filo Otoni.

Segundo feminic�dio em Novo Cruzeiro

No �ltimo domingo (11/9), uma mulher, de 41 anos, foi morta carbonizada dentro de casa. O ex-companheiro da v�tima confessou que ateou fogo na resid�ncia para poder matar a ex-mulher. 
 
Segundo a Pol�cia Militar (PM), o homem jogou gasolina dentro da casa e, com um isqueiro, ateou fogo. A mulher n�o conseguiu fugir do local. O corpo dela foi encontrado dentro do banheiro.
 
Quando os policiais chegaram ao local, perceberam que vizinhos tentavam apagar as chamas. O autor do crime, que segundo os PMs estava embriagado, confessou o assassinato e disse: “Coloquei fogo mesmo. Isso n�o d� nada”. 
 
A v�tima tinha uma medida protetiva contra o homem, que recorrentemente n�o a cumpria.
 

O que � feminic�dio?

Feminic�dio � o nome dado ao assassinato de mulheres por causa do g�nero. Ou seja, elas s�o mortas por serem do sexo feminino. O Brasil � um dos pa�ses em que mais se matam mulheres, segundo dados do Alto Comissariado das Na��es Unidas para os Direitos Humanos.

A tipifica��o do crime de feminic�dio � recente no Brasil. A Lei do Feminic�dio (Lei 13.104) entrou em vigor em 9 de mar�o de 2015.

Entretanto, o feminic�dio � o n�vel mais alto da viol�ncia dom�stica. � um crime de �dio, o desfecho tr�gico de um relacionamento abusivo.

O que diz a Lei do Feminic�dio?

Art. 121, par�grafo 2º, inciso VI
"Considera-se que h� raz�es de condi��o de sexo feminino quando o crime envolve:
I - viol�ncia dom�stica e familiar;
II - menosprezo ou discrimina��o � condi��o de mulher."

Qual a pena por feminic�dio?

Segundo a 13.104, de 2015, "a pena do feminic�dio � aumentada de 1/3 (um ter�o) at� a metade se o crime for praticado durante a gesta��o ou nos 3 (tr�s) meses posteriores ao parto; contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos ou com defici�ncia; na presen�a de descendente ou de ascendente da v�tima."

Como denunciar viol�ncia contra mulheres?

  • Ligue 180 para ajudar v�timas de abusos.
  • Em casos de emerg�ncia, ligue 190.

Onde procurar ajuda

A mulher em situa��o de viol�ncia de qualquer cidade de Minas Gerais pode procurar uma delegacia da Pol�cia Civil para fazer a den�ncia. � poss�vel fazer o registro da ocorr�ncia on-line, por meio da delegacia virtual. Use o aplicativo 'MG Mulher'.

Locais de atendimento e acolhimento �s mulheres

  • Centros de Refer�ncia da Mulher
    Espa�os de acolhimento/atendimento psicol�gico e social, orienta��o e encaminhamento jur�dico � mulher em situa��o de viol�ncia. Devem proporcionar o atendimento e o acolhimento necess�rios � supera��o da situa��o de viol�ncia, contribuindo para o fortalecimento da mulher e o resgate de sua cidadania.

  • Casas-Abrigo
    Locais seguros que oferecem moradia protegida e atendimento integral a mulheres em risco de morte iminente em raz�o da viol�ncia dom�stica. � um servi�o de car�ter sigiloso e tempor�rio, no qual as usu�rias permanecem por um per�odo determinado, durante o qual dever�o reunir condi��es necess�rias para retomar o curso de suas vidas.

  • Companhia de Preven��o � Viol�ncia
    Dar acolhimento e seguran�a � mulher v�tima de viol�ncia dom�stica. Trata-se do corpo militar que atuava na Patrulha de Preven��o � Viol�ncia Dom�stica (PPVD), criada em 2010, treinada para dar a resposta adequada � v�tima de viol�ncia dom�stica e atua em conjunto com outros �rg�os do Governo de Minas Gerais.

  • Delegacias Especializadas de Atendimento � Mulher (DEAMs)
    Unidades especializadas da Pol�cia Civil para atendimento �s mulheres em situa��o de viol�ncia. As atividades das DEAMs t�m car�ter preventivo e repressivo, devendo realizar a��es de preven��o, apura��o, investiga��o e enquadramento legal, as quais devem ser pautadas no respeito pelos direitos humanos e pelos princ�pios do Estado Democr�tico de Direito. Com a promulga��o da Lei Maria da Penha, as DEAMs passam a desempenhar novas fun��es que incluem, por exemplo, a expedi��o de medidas protetivas de urg�ncia ao juiz no prazo m�ximo de 48 horas.

  • N�cleos de Atendimento � Mulher
    Espa�os de atendimento � mulher em situa��o de viol�ncia (que em geral, contam com equipe pr�pria) nas delegacias comuns.

  • Defensorias da Mulher
    T�m a finalidade de dar assist�ncia jur�dica, orientar e encaminhar as mulheres em situa��o de viol�ncia. � um �rg�o do Estado respons�vel pela defesa das cidad�s que n�o possuem condi��es econ�micas de ter advogado contratado por seus pr�prios meios. Possibilitam a amplia��o do acesso � Justi�a, bem como, a garantia �s mulheres de orienta��o jur�dica adequada e de acompanhamento de seus processos.

  • Promotorias de Justi�a Especializada na Viol�ncia Dom�stica e Familiar contra a Mulher
    A Promotoria Especializada do Minist�rio P�blico promove a a��o penal nos crimes de viol�ncia contra as mulheres. Atua tamb�m na fiscaliza��o dos servi�os da rede de atendimento.

  • Servi�os de Sa�de Especializados no Atendimento dos Casos de Viol�ncia Dom�stica
    A �rea da sa�de, por meio da Norma T�cnica de Preven��o e Tratamento dos Agravos Resultantes da Viol�ncia Sexual contra Mulheres e Adolescentes, tem prestado assist�ncia m�dica, de enfermagem, psicol�gica e social �s mulheres v�timas de viol�ncia sexual, inclusive quanto � interrup��o da gravidez prevista em lei nos casos de estupro. A sa�de tamb�m oferece servi�os e programas especializados no atendimento dos casos de viol�ncia dom�stica.

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