
No entanto, segundo a Secretaria Estadual de Seguran�a P�blica (Sejusp), Rafael Gomes n�o se apresentou para a pris�o. Em nota, a Sejusp informou que a defesa do delegado apresentou um laudo psiqui�trico e, portanto, n�o foi preso.
"Rafael Gomes apresentou um laudo psiqui�trico, dando entrada em uma cl�nica particular do munic�pio de Juiz de Fora. Ele ser� escoltado durante a interna��o psiqui�trica", informou a nota.
Em rela��o aos investigadores que tiveram a liberdade revogada, a Sejusp informou que se apresentaram � Pol�cia Civil e foram levados para uma unidade de Belo Horizonte. S�o eles:
- Rog�rio Marinho J�nior: deu entrada na quarta-feira (13/9), na Casa do Policial Civil.
- Gustavo de Souza Soarez: deu entrada na quarta-feira (13/9), na Casa do Policial Civil.
- Thiago Naz�rio Machado: deu entrada na quarta-feira (13/9), na Casa do Policial Civil.
- Raphael Pereira Neto Luz: deu entrada na quarta-feira (13/9), na Casa do Policial Civil.
- Leonardo Gomes Leal: deu entrada na quarta-feira (13/9), na Casa do Policial Civil.
Opera��o Transformers
A Opera��o Transformers foi iniciada no final de outubro de 2022. Em coletiva de imprensa, o Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) disse que a investiga��o come�ou analisando um grupo que roubava carros, retirava as pe�as e montava novos ve�culos, que abasteciam o tr�fico de drogas.
“Inicialmente sabia-se que esses ve�culos eram usados para o tr�fico de drogas. De carros roubados eram retiradas pe�as. Montava-se um carro novo, requentado, e esse carro iria abastecer outras atividades il�citas. Ou se fazia o transporte ou era utilizado para pagamento”, explicou o promotor Thiago Fernandes de Carvalho.
De acordo com o promotor, o grupo abastecia o mercado de tr�fico de drogas. “N�o estamos falando de um tr�fico de drogas de pontos de drogas. Estamos tratando de um tr�fico mais volumoso, que abastece mercado, que tem ramifica��o em todo territ�rio nacional”, explicou.
Com o dinheiro obtido do tr�fico, o grupo fazia lavagem de dinheiro em Juiz de Fora. “A investiga��o mostra como � sofisticada . Vai do furto, do roubo do carro, da recepta��o, da modifica��o, at� a lavagem de dinheiro com muitos shows art�sticos em Juiz de Fora, com�rcio de roupas, varejo, alimentos, e outros”, destacou o promotor.
A princ�pio, o delegado e os agentes da Pol�cia Civil atuavam divulgando informa��es privilegiadas para outros membros da organiza��o criminosa.
A suspeita do Minist�rio P�blico � que nos �ltimos cinco anos o grupo possa ter movimentado uma quantia pr�xima a R$ 1 bilh�o.