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Estado de Minas QUASE DOIS ANOS DEPOIS

Mar�lia Mendon�a: pol�cia conclui investiga��o sobre a morte da cantora

Detalhes da investiga��o ser�o divulgados nesta quarta-feira (4/10) durante coletiva de imprensa, em Ipatinga, no Vale do Rio Doce


03/10/2023 20:57 - atualizado 03/10/2023 20:58
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Marília Mendonça
Al�m da "rainha da sofr�ncia", a queda do avi�o tamb�m causou a morte do produtor Henrique Ribeiro, do assessor Abicieli Silveira Dias Filho, do piloto Geraldo Martins de Medeiros e do co-piloto Tarciso Pessoa Viana (foto: Instagram/Reprodu��o)
A Pol�cia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu o inqu�rito que apurou as causas e circunst�ncias do acidente de avi�o que causou a morte da cantora Mar�lia Mendon�a e de outras quatro pessoas, em 5 de novembro de 2021. Detalhes da investiga��o ser�o divulgados nesta quarta-feira (4/10) em coletiva de imprensa, em Ipatinga. O acidente aconteceu na Zona Rural de Piedade de Caratinga, no Vale do Rio Doce. 
Al�m da “rainha da sofr�ncia”, morreram no acidente o produtor Henrique Ribeiro, o assessor Abicieli Silveira Dias Filho, o piloto Geraldo Martins de Medeiros e o co-piloto Tarciso Pessoa Viana. O grupo seguia para Caratinga, onde a cantora faria um show. No entanto, a aeronave caiu a apenas quatro quil�metros de dist�ncia da pista de pouso do aeroporto da cidade. 

Os primeiros chamados para o Corpo de Bombeiros d�o conta que a aeronave caiu por volta das 15h30, ap�s quase duas horas e meia de voo. A queda ocorreu em um curso d'�gua, pr�ximo ao acesso pela BR-474.

Laudos do Instituto M�dico-Legal (IML) apontaram que os tripulantes do bimotor morreram assim que a aeronave colidiu com o solo. As v�timas sofreram politraumatismo, ferimentos t�picos de quedas de grandes alturas, quando h� fratura de v�rios ossos, comprometendo o funcionamento dos �rg�os internos.

Prov�vel causa do acidente

Em maio deste ano, o relat�rio final do Centro de Investiga��o e Preven��o de Acidente Aeron�uticos (Cenipa), da For�a �rea Brasileira (FAB), respons�vel pela per�cia na aeronave, sugeriu que houve erro de julgamento do piloto respons�vel pelo voo. Isso porque, conforme o documento, a aproxima��o da aeronave em rela��o ao solo, para que fossem iniciados os procedimentos de pouso, foi feita a uma dist�ncia menor do que a indicada. 

O resultado das investiga��es do Cenipa foi divulgado para o p�blico no dia 15 de maio. Al�m da dist�ncia, o relat�rio aponta que a separa��o entre o solo e a aeronave era “muito reduzida”, o que pode ter influenciado a colis�o com uma torre de energia da Cemig. Para o �rg�o da For�a A�rea Brasileira, o julgamento do piloto contribuiu para o acidente.

“No que diz respeito ao perfil de aproxima��o para pouso, houve uma avalia��o inadequada acerca de par�metros da opera��o da aeronave, uma vez que a perna do vento foi alongada em uma dist�ncia significativamente maior do que aquela esperada para uma aeronave de 'Categoria de Performance B' em procedimentos de pouso sob VFR”, afirmou o �rg�o. 
Outro fator levantado pelo �rg�o, mas classificado como indeterminante para a queda foi a “mem�ria processual” do piloto, uma vez que ele tinha o h�bito de realizar pousos “com final longa”. Al�m disso, uma poss�vel n�o utiliza��o das cartas aeron�uticas dispon�veis, que tinham o objetivo de atender as necessidades do voo visual, podem ter contribu�do para que o piloto n�o tivesse no��o em rela��o �s "caracter�sticas do relevo no entorno do aer�dromo e da presen�a da linha de transmiss�o". 

Na �poca do acidente, uma das prov�veis causas levantadas para a queda foi a exist�ncia da torre de transmiss�o de energia da Cemig, no limite da Zona de Prote��o de Aer�dromo, o que teria interferido no processo de pouso da aeronave. Por�m,, conforme o documento do Cenipa, a estrutura estava fora da �rea em que sua instala��o seria proibida. 

Al�m disso, o �rg�o apontou que a torre de energia “n�o se enquadra nos requisitos que a qualifica como um obst�culo ou objeto pass�vel de ser sinalizado”. 

Vazamento de fotos 


Na �ltima quarta-feira (27/9), um homem de 22 anos foi condenado por divulgar fotos do exame de necropsia de Mar�lia. Andr� Felipe de Souza Alves Pereira, tamb�m foi responsabilizado por publicar imagens do cad�ver do cantor Gabriel Diniz, que faleceu em maio de 2019 em um acidente a�reo. 

Em sua decis�o, o juiz da 2ª Vara Criminal de Santa Maria afirmou que a exposi��o das fotografias e os coment�rios feitos por Andr� em suas redes sociais demonstrou seu objetivo de “humilhar e ultrajar” os artistas. 

O homem foi condenado a um ano de deten��o pelos crimes de vilip�ndio a cad�ver - pela divulga��o das fotos dos corpos dos artistas; dois anos de reclus�o no crime de divulga��o do nazismo; dois anos por xenofobia; dois anos pelo crime de racismo; um ano por documento falso; um ano pelo crime de atentado contra o servi�o de utilidade p�blica; e tr�s meses por incita��o ao crime, al�m de multa. 


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