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Estado de Minas

Obama enfrenta chuva de cr�ticas, por participa��o dos EUA em opera��o na L�bia


postado em 23/03/2011 19:15 / atualizado em 23/03/2011 19:49

(foto: Governo dos EUA)
(foto: Governo dos EUA)

O presidente Barack Obama enfrenta violentas cr�ticas no Congresso, onde se chegou a dizer que merecia o impeachment, pela participa��o dos Estados Unidos na opera��o militar na L�bia, sem que ningu�m saiba ao certo o custo da campanha, nem como vai terminar.

Pressionado para que a participa��o do Ex�rcito americano chegue ao fim, Obama disse nesta ter�a-feira no canal Univisi�n de televis�o que "a estrat�gia de sa�da ester� pronta ainda nesta semana", mas tamb�m afirmou que as for�as americanas prosseguiam envolvidas no conflito.

"Teremos um papel de apoio, continuaremos fornecendo nossas t�cnicas de intelig�ncia e de bloqueio das comunica��es que s�o �nicas", acrescentou Obama. Durante entrevista � imprensa nesta ter�a-feira, como parte da viagem � Am�rica Latina, o presidente americano destacou que houve "uma redu��o significativa de sobrevoos de avi�es americanos na L�bia".

Mas tanto republicanos (oposi��o) quanto democratas (governo) lamentaram o fato de o presidente n�o ter buscado a aprova��o expl�cita do Congresso antes de lan�ar, s�bado, junto com Fran�a e Gr�-Bretanha, com o aval da ONU, a opera��o na L�bia; e se mostraram preocupados com o seu custo.

A estimativa � que possa ascender a centenas de milh�es de d�lares.

10 votos e 5 absten��es na ONU

A campanha inclui a participa��o de outros pa�ses europeus da Otan e um pa�s �rabe, Qatar, e age sob o mandato da resolu��o 1973 do Conselho de Seguran�a da ONU que autorizou recorrer a "todos os meios" para proteger os civis expostos ao avan�o das tropas do coronel Muamar Kadhafi nas zonas rebeldes.

Por enquanto, a opini�o p�blica americana apoia os ataques, num percentual de 47% contra 37%, segundo uma pesquisa Gallup.

(foto: Governo dos EUA)
(foto: Governo dos EUA)
Mas, talvez, o mais relevante � que 44% dos eleitores independentes, que normalmente fazem a diferen�a nas elei��es nos Estados Unidos, est�o contra (38% a favor).

Os deputados democratas Barbara Lee, Mike Honda, Lynn Woolsey e Ra�l Grijalva acusam Obama "de ir � guerra precipitadamente com um conhecimento limitado da situa��o no terreno e sem uma estrat�gia de sa�da".

"Participaremos de dura batalha no Congresso para assegurar que os Estados Unidos n�o se metam em apertos na L�bia sem uma porta de sa�da, nem um plano diplom�tico de paz", declararam em comunicado comum.

Esses pol�ticos estimam que o Congresso, ao qual a Constitui��o reserva o direito de declarar a guerra, teria que ter aprovado as opera��es.

Para o deputado democrata Dennis Kucinich a falta � t�o grave que pode levar � destitui��o do presidente.

Kucinich qualifica o Iraque e o Afeganist�o de "grandes atoleiros" e prometeu tentar impedir o financiamento da participa��o na L�bia. Ele acusou Obama de "mergulhar outra vez os Estados Unidos numa nova guerra que n�o podemos financiar".

Biden: sem Congresso, presidente não pode atacar países(foto: Chip Somodevilla/Getty Images/AFP)
Biden: sem Congresso, presidente n�o pode atacar pa�ses (foto: Chip Somodevilla/Getty Images/AFP)
Mas n�o encontrou seguidores para a proposta de impeachment.

Nas fileiras republicanas, os parlamentares fizeram circular um v�deo de 2007 no qual o vice-presidente Joe Biden, senador na �poca, afirmava que George W. Bush deveria ser destitu�do se atacasse o Ir� sem a aprova��o do Congresso.

"O presidente n�o tem a autoridade constitucional para levar este pa�s � guerra", afirma Biden no v�deo, "a menos que sejamos atacados ou estivermos a ponto de s�-lo. E se o fizer, eu pediria seu afastamento."


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