
O comandante do Estado-Maior da Fran�a, Edouard Guillaud, declarou nesta sexta-feira que a dura��o das opera��es da coaliz�o na L�bia devem durar semanas e n�o meses. "Duvido que seja uma quest�o de dias. Penso que ser� quest�o de semanas, mas espero que n�o seja de meses", declarou o almirante franc�s.
Segundo ele, n�o existir� um atoleiro militar no sentido estrito da palavra, "porque evidentemente a solu��o � pol�tica". "Obviamente, agora se trata de encontrar solu��es pol�ticas, mas isto j� n�o me corresponde", destacou.
Otan
O secret�rio-geral da Organiza��o do Tratado do Atl�ntico Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen, anunciou nesta quinta-feira que a alian�a vai assumir o controle da ofensiva militar internacional na L�bia. A mudan�a do comando pode ocorrer neste fim de semana. Desde s�bado (19), as for�as da coaliz�o internacional – lideradas pelos Estados Unidos, a Fran�a e Gr�-Bretanha – atacam a L�bia sob o argumento de manter a zona a�rea de exclus�o na regi�o.
Segundo Rasmussen, os 28 pa�ses que integram a organiza��o concordaram em agir para frear os ataques contra opositores pelas for�as do governo do presidente l�bio, Muammar Khadafi. Antes de a decis�o ser adotada, o primeiro-ministro da Turquia, Ahmet Davutoglu, manifestou cautela em rela��o ao comando da Otan.
Segundo Davutoglu, o acordo foi fechado ap�s uma teleconfer�ncia entre ele e a secret�ria de Estado norte-americana, Hillary Clinton, e os chanceleres da Gr�-Bretanha, William Hague, e da Fran�a, Alain Jupp�. “Todas as partes envolvidas expressaram suas preocupa��es, mas tivemos uma discuss�o muito eficiente e negociamos para minimizar esses temores”, afirmou o primeiro-ministro turco.
O novo acordo permitir� que as for�as da Otan coordenem os diferentes elementos da opera��o – o embargo a armas, a zona de exclus�o a�rea e a a��o militar para proteger os civis. Segundo especialistas, a estrutura ser� semelhante � que opera no Afeganist�o.
Ontem, o chanceler brit�nico, William Hague, disse que seu governo continua em contato com rebeldes l�bios para que iniciem os preparativos de um processo de transi��o de poder. Ele afirmou que as negocia��es est�o sendo feitas com o Conselho Nacional Interino, baseado na cidade de Benghazi.