Londres defende legitimidade da explora��o de petr�leo nas Malvinas

A explora��o de petr�leo nas Malvinas � "leg�tima", afirmou nesta quinta-feira o Minist�rio brit�nico de Rela��es Exteriores ap�s o que chamou de um novo an�ncio "contraproducente" da Argentina, em meio a uma escalada das tens�es bilaterais pela soberania do arquip�lago.

"A explora��o de hidrocarbonetos nas Falkland (denomina��o brit�nica das Malvinas) � uma atividade comercial leg�tima", declarou o minist�rio em comunicado. "O governo brit�nico apoia o direito dos habitantes das Falkland de desenvolver seus pr�prios recursos petroleiros para seu pr�prio benef�cio econ�mico. Este direito � parte integrante de seu direito � autodetermina��o", completou, em resposta ao an�ncio feito pouco antes em Buenos Aires pelo chanceler argentino H�ctor Timerman. Pouco mais de duas semanas antes do 30� anivers�rio do in�cio da guerra que os dois pa�ses travaram em 1982 pela posse dessas ilhas sob domina��o brit�nica desde 1833 e exigidas pela Argentina, Timerman anunciou que o governo de seu pa�s empreender� a��es civis e penais no n�vel local e internacional contra as empresas vinculadas �s atividades petroleiras "ileg�timas" no arquip�lago. O Foreign Office insistiu que a legisla��o argentina "n�o se aplica" nem �s Malvinas, nem �s Ge�rgias do Sul, nem �s Sandwich do sul - outros dois arquip�lagos exigidos pelos sul-americanos -, e que, portanto, o "governo das ilhas Falkland tem o direito de desenvolver as ind�strias pesqueira e de hidrocarbonetos em suas pr�prias �guas, sem interfer�ncia da Argentina". V�rias empresas brit�nicas lan�aram em fevereiro de 2010 uma campanha de prospec��o petroleira nas Malvinas, apesar de at� agora apenas uma, a Rockhopper Exploration, ter descoberto uma jazida potencialmente explor�vel. Questionada pela AFP, a empresa se recusou a comentar o an�ncio argentino. Os recursos naturais das Malvinas constituem um dos principais pontos de diverg�ncia na disputa pela soberania das Malvinas. O Minist�rio de Rela��es Exteriores criticou em um comunicado as �ltimas a��es do governo da presidente argentina, Cristina Kirchner, que intensificou a press�o sobre o Reino Unido, adotando medidas para tentar for��-lo a aceitar uma negocia��o. "De hostilizar os barcos at� amea�ar as conex�es a�reas com o Chile, os esfor�os da Argentina para intimidar as Falklands s�o ilegais, impr�prios e totalmente contraproducentes", indicou o texto.