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Estado de Minas

Parlamento do Egito desafia justi�a e militares


postado em 10/07/2012 08:38

A Assembleia do Povo do Egito, dissolvida em junho, se reuniu na manh� desta ter�a-feira ap�s um decreto do presidente islamita Mohamed Mursi que ordenou o restabelecimento do Parlamento, em um claro desafio ao Ex�rcito e � justi�a. "Hoje falamos do mecanismo de aplica��o da decis�o da Alta Corte Constitucional que invalidou as recentes elei��es legislativas", declarou o presidente da Assembleia, Saad al-Katatni. "O Parlamento conhece bem seus direitos e deveres, n�o interfere nos assuntos do Poder Judici�rio e n�o comenta os veredictos da justi�a", acrescentou."Quero destacar que n�o estamos em contradi��o com o veredicto", completou, antes de suspender a sess�o.

A Irmandade Mu�ulmana, grupo do qual o presidente Mohamed Morsi � integrante e que domina a C�mara, apoiou o restabelecimento do Parlamento, mas deputados de outros partidos, em particular os liberais, decidiram boicotar a sess�o de ter�a-feira e alguns chamaram o decreto de Mursi de "golpe de Estado constitucional". A Alta Corte Constitucional, que em 14 de junho decretou que a Assembleia n�o era v�lida em consequ�ncia de um v�cio jur�dico na lei eleitoral, rejeitou na segunda-feira o decreto presidencial que ordena o retorno do Parlamento. "Os veredictos e o conjunto das decis�es da Alta Corte Constitucional s�o definitivos e s�o coercitivos para todas as institui��es do Estado", afirma um comunicado do tribunal. Depois da dissolu��o da Assembleia, os militares - aos quais Hosni Mubarak, expulso do poder em fevereiro de 2011, entregou o comando do pa�s - recuperaram o poder legislativo, provocando a revolta dos manifestantes que desejam ver o Ex�rcito fora da vida pol�tica. O Ex�rcito pediu o respeito da lei e da Constitui��o. A Irmandade Mu�ulmana anunciou protestos nesta ter�a-feira para apoiar as decis�es do presidente e o restabelecimento do Parlamento. Durante uma visita ao Vietn�, a secret�ria de Estado americana, Hillary Clinton, pediu um "di�logo intensivo" entre todas as partes envolvidas na crise no Egito para buscar uma sa�da � crise.


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