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Estado de Minas

Integrante da Pussy Riot anuncia greve de fome


postado em 22/05/2013 15:22

Uma das integrantes da banda de m�sica russa Pussy Riot anunciou nesta quarta-feira que havia iniciado uma greve de fome, depois que a justi�a impediu sua presen�a em uma audi�ncia sobre o pedido de liberdade antecipada.

"Me declaro em greve de fome e insisto em minha participa��o nesta audi�ncia", escreveu no Twitter Maria Alekhina, que cumpre pena de dois anos de pris�o por uma "ora��o punk" contra o presidente Vladimir Putin na catedral de Moscou em fevereiro de 2012.


"Pro�bo meus advogados de participarem dos debates at� que me levem ao tribunal para assistir � audi�ncia", completou a jovem.

O an�ncio foi publicado na conta do Twitter do grupo russo Voina, que apoia as membros da Pussy Riot.

O tribunal municipal de Berezniki (Urais) iniciou nesta quarta-feira a an�lise da demanda de liberta��o antecipada apresentada por Alekhina sem a presen�a da demandante, apesar dos pedidos da cantora para comparecer ao debate.

O tribunal negou a demanda e permitiu que ela acompanhasse a audi�ncia por videoconfer�ncia.

O advogado de defesa de Irina Khrounova criticou essa decis�o.

"Normalmente, os interessados participam das audi�ncias para a an�lise de pedidos de liberta��o. N�o sei por que o tribunal tomou esta decis�o contra Alekhina", declarou � AFP.

Denunciando uma "viola��o" de seus direitos, Alekhina pediu a sa�da do juiz Mikhail Chagalov, que preside a audi�ncia, mas a demanda tamb�m foi negada.

No final de abril, Nadejda Tolokonnikova, a segunda integrante do Pussy Riot que cumpre uma pena de dois anos de pris�o em um campo de trabalho, tamb�m teve seu pedido de liberdade antecipada rejeitado.

As tr�s jovens Maria Alekhina, Nadejda Tolokonnikova e Ekaterina Samoutsevitch foram presas em fevereiro de 2012 na catedral do Cristo Salvador, em Moscou, por dan�arem e cantarem uma "ora��o punk", pedindo � Virgem Maria que "expulsasse Putin" do poder.

Em agosto, elas foram condenadas a dois anos de pris�o por "vandalismo" e "incita��o ao �dio religioso".

O caso dividiu profundamente a sociedade russa. A partir de ent�o, o grupo se tornou um s�mbolo dos protestos contra o regime do presidente Vladimir Putin, que retornou ao Kremlin em maio de 2012 para um terceiro mandato e que � acusado pela oposi��o de atentar contra as liberdades.


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