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Estado de Minas

Chilenos que defendem reforma constitucional podem dar voto paralelo nas redes sociais


postado em 17/11/2013 09:49

Os chilenos ter�o a oportunidade neste domingo de participar de uma elei��o paralela, convocada por um grupo de amigos atrav�s das redes sociais. Quem apoiar a proposta de convocar uma Assembleia Constituinte para reformar a Constitui��o, herdada da ditadura militar, deve marcar as letras “AC” no canto superior direito da c�dula, com os nomes dos nove candidatos �s elei��es presidenciais.

A campanha Marque Seu Voto come�ou timidamente h� seis meses, mas foi ganhando adeptos nos meios art�sticos e em todo o pa�s. Apesar de n�o constitu�rem um partido, nem terem recursos ou acesso � m�dia, em seis meses, os criadores da campanha conseguiram montar equipes em 15 das principais cidades chilenas e formar 3 mil “cidad�os observadores” que – com o apoio de algumas alian�as partid�rias – contar�o os votos marcados com AC.


“Podemos ter muitos, poucos ou quase nenhum voto, mas j� conseguimos um dos nossos objetivos: instalar no Chile o debate sobre a necessidade de convocar elei��es, para escolher os membros de uma Assembleia Constituinte, e reformar a Constitui��o”, disse, em entrevista � Ag�ncia Brasil, o coordenador da campanha, Ignacio Iriarte. “Um sinal de sucesso � que j� fomos tema de quatro editoriais do jornal conservador El Mercurio, que nos considera uma amea�a � estabilidade das institui��es chilenas”.

A reforma constitucional � uma das principais bandeiras da socialista Michelle Bachelet – candidata da alian�a de partidos de centro-esquerda � presid�ncia e favorita de todas as pesquisas de opini�o. Mas v�rios dos outros oito candidatos a presidente tamb�m prop�em mudar a Constituicao, que limita a atua��o dos pol�ticos em geral e a inger�ncia do Estado na economia.

Pelo atual sistema eleitoral chileno, o governo s� tem maioria no Congresso se seus candidatos conseguirem dobrar o n�mero de votos do advers�rio. Caso contr�rio, uma bancada vai para o partido mais votado e a segunda, para o segundo colocado. “Como o novo Congresso ser� eleito por esse sistema continuar� sendo igual ao velho, no sentido de que n�o representa a vontade da maioria”, explicou Iriarte. “Nossa campanha � uma forma de pressionar o novo governo a ouvir as vozes das ruas”, concluiu.


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