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Estado de Minas

Morte de Mandela deve fortalecer democracia sul-africana


postado em 05/12/2013 20:13 / atualizado em 05/12/2013 20:43

S�mbolo mundial da luta contra o apartheid, o ex-presidente sul-africano e Pr�mio Nobel da Paz Nelson Mandela deixa um importante legado a favor da igualdade de direitos entre os homens e, mesmo ap�s sua morte, tende a contribuir para fortalecer a democracia sul-africana, segundo analistas consultados pela Ag�ncia Estado. L�der rebelde na juventude, Mandela passou mais de um quarto de sua longa vida aprisionado pelos l�deres do regime de segrega��o racial que controlou a �frica do Sul durante quase meio s�culo. Ap�s sair da pris�o, Mandela foi eleito presidente nas primeiras elei��es livres da hist�ria da �frica do Sul e governou o pa�s de 1994 a 1999.

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Comunica��o e Marketing Pol�tico e professor da Universidade Mackenzie, Roberto Gondo, h� um desgaste natural do Congresso Nacional Africano (CNA), partido do atual presidente Jacob Zuma e que governa o pa�s desde a elei��o de Mandela, h� quase duas d�cadas. A insatisfa��o com os agentes pol�ticos abre espa�o para o surgimento de novos partidos formados por dissidentes do CNA. "Mandela era o principal moderador da pol�tica sul-africana. Perde-se um grande l�der nacional e, nesse v�cuo, nascem outros grupos interessados em assumir a lideran�a. Esse processo � positivo para a democracia e como esses grupos n�o s�o radicais, as mudan�as n�o devem ter impacto econ�mico", acredita. " �frica do Sul � o ponto de equil�brio do continente. Se ela se desestabiliza, os outros pa�ses tamb�m sofrem." Apesar de contar com diversos l�deres locais, o continente africano n�o possui nenhuma figura com o carisma e a envergadura de Mandela, capaz de ocupar esse espa�o no imagin�rio popular. %u201CO povo africano fica �rf�o e deve cultu�-lo. No entanto, o pa�s seguir� com problemas t�picos de pa�ses emergentes como desemprego, corrup��o e segrega��o racial velada que precisam ser resolvidos%u201D, afirma o professor e pesquisador do curso de p�s-gradua��o em Hist�ria da �frica e do Negro no Brasil, Philippe Lamy. J� o professor do Instituto de Rela��es Internacionais da Universidade de Bras�lia, Pio Penna n�o v�, no curto prazo, impactos pol�ticos significativos com a morte de Mandela."Ele foi o s�mbolo de uma �poca de luta e agora perdemos uma figura respeitada mundialmente. Por j� estar afastado do governo sul-africano h� muito tempo, n�o acredito que possa haver consequ�ncias pol�ticas e econ�micas imediatas", opinou.


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