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Estado de Minas

Am�rica Latina reage � elei��o de Donald Trump para a presid�ncia dos EUA


postado em 09/11/2016 07:18 / atualizado em 09/11/2016 07:36

(foto: SPENCER PLATT / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP)
(foto: SPENCER PLATT / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP)

Antes mesmo de saber os resultados das elei��es presidenciais norte-americanas, o governo mexicano reagiu na madrugada (9) de hoje a uma eventual vit�ria do candidato republicano Donald Trump, que provocou queda no valor do peso. As autoridades da �rea econ�mica convocaram uma entrevista para esta quarta-feira, com o objetivo de acalmar os mercados.

Quando a contagem de votos terminou, o jornal El Universal anunciou: “Trump ganha a presid�ncia dos EUA; o peso (mexicano) em queda livre”. Os mercados reagiram �s declara��es de Trump que, durante a campanha, prop�s acabar com o Nafta – o Tratado Norte-Americano de Livre Com�rcio com o Canad� e o M�xico, em vigor desde 1994. O acordo, que reduz barreiras alfandeg�rias, levou ao fechamento de f�bricas nos Estados Unidos.

As empresas reduziram seus custos, mudando-se para o territ�rio mexicano, onde a m�o de obra � mais barata. Montavam eletrodom�sticos e autom�veis, com componentes importados, e exportavam o produto acabado ao mercado norte-americano e terceiros mercados. Trump sugeriu cobrar um imposto de 35% sobre as importa��es mexicanas, o que teria s�rio impacto no pa�s vizinho, al�m de construir um muro na fronteira, para impedir a entrada de imigrantes ilegais. Na Bol�via, o presidente Evo Morales reagiu pelo Twitter. Ele disse que nos Estados Unidos “valem mais as armas que os votos” e elogiou as revolu��es populares da Venezuela, do Equador e da Nicar�gua.

O jornal Granma, de Cuba, tinha na capa a not�cia de segunda-feira: a elei��o do ex-guerrilheiro Daniel Ortega, para um terceiro mandato consecutivo na Nicar�gua. O presidente Obama tinha iniciado um processo de reaproxima��o com o governo comunista cubano, depois de mais de meio s�culo de guerra fria. Na Argentina, o jornal La Nacion lembra que o pa�s teve uma rela��o de altos e baixos com os Estados Unidos: na d�cada de 90, foram mais que pr�ximas. Nos �ltimos 12 anos, foram distantes. Em mar�o, os argentinos inauguraram uma nova etapa quando o presidente Barack Obama visitou o pa�s para se encontrar com Maur�cio Macri, que acabava de assumir o poder h� tr�s meses. A maioria dos analistas ouvidos considera incerto o futuro com Trump.

Na Am�rica Latina, como nos Estados Unidos, as manchetes dos jornais online noticiaram a vit�ria de Trump como algo inesperado e surpreendente, cujos desdobramentos s�o ainda imprevis�veis. No Chile ser� realizado nesta quinta-feira (10) um semin�rio sobre os “Novos Desafios da Am�rica Latina”, com a participa��o dos presidentes do Banco Central da Argentina, Federico Sturzenegger, e do Brasil, Ilan Goldfajn, al�m do ministro da Fazenda chileno, Rodrigo Valdes, e o diretor do Departamento do Hemisf�rio Ocidental do Fundo Monet�rio Internacional, Alejandro Werner. O impacto da vit�ria de Trump – no com�rcio internacional – provavelmente ser� inclu�do na agenda.


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