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Estado de Minas ESPERAN�A

Ind�stria farmac�utica acredita em vacina contra coronav�rus ainda em 2020

Expectativa � de haver testes suficientes de seguran�a e efic�cia para poder ter uma vacina at� o fim de outubro


postado em 29/05/2020 11:13 / atualizado em 29/05/2020 12:29

Funcionário do Beijing Applied Biological Technologies (XABT), na China, trabalha em desenvolvimento de vacina contra coronavírus(foto: NICOLAS ASFOURI / AFP)
Funcion�rio do Beijing Applied Biological Technologies (XABT), na China, trabalha em desenvolvimento de vacina contra coronav�rus (foto: NICOLAS ASFOURI / AFP)

Uma vacina contra o novo coronav�rus � poss�vel ainda em 2020? Os executivos da ind�stria farmac�utica s�o otimistas, mas alertam que os desafios ser�o colossais para produzir e distribuir bilh�es de doses necess�rias.


Mais de 100 laborat�rios de todo mundo lutam contra o tempo para produzir uma, ou v�rias, vacinas contra o novo coronav�rus. Destes, dez alcan�aram a fase de testes em humanos at� o momento.


"A esperan�a de muitas pessoas � que consigamos uma vacina, talvez v�rias, at� o fim do ano", disse o diretor-geral da AstraZeneca, Pascal Soriot, em uma entrevista coletiva virtual na quinta-feira (29).


A empresa brit�nica est� associada � Universidade de Oxford para a produ��o e a distribui��o da pr�xima vacina no mundo todo.


Albert Bourla, diretor da Pfizer, que organiza testes cl�nicos com a empresa alem� Biontech, tamb�m acredita em que ser� poss�vel obter uma vacina antes de 2021.


"Se tudo correr bem, e os astros se alinharem, teremos testes suficientes de seguran�a e efic�cia para poder ter uma vacina at� o fim de outubro", declarou.


V�rios anos s�o necess�rios para colocar uma vacina no mercado, mas, diante da pandemia de COVID-19, as vacinas experimentais consideradas seguras e eficazes poder�o ser lan�adas em prazos recordes.


A Federa��o Internacional da Ind�stria de Medicamentos (IFPMA) adverte, no entanto, que a produ��o e a distribui��o de vacinas enfrentam desafios "gigantescos".


Um deles, paradoxalmente, � que os �ndices de transmiss�o do v�rus registrem uma queda r�pida na Europa, onde acontecem v�rios testes m�dicos.


Estes �ndices ser�o muito fr�geis para constatar seus efeitos em um meio natural, preocupa-se Soriot, ao destacar que os estudos, nos quais os volunt�rios se exp�em intencionalmente ao v�rus para medir a efic�cia de uma vacina, n�o s�o eticamente aceit�veis no caso da COVID-19.


"N�o temos muito tempo", constata.


O novo coronav�rus provocou mais de 360.000 mortes e contaminou pelo menos 5,8 milh�es de pessoas no mundo desde seu surgimento na China, no fim de dezembro passado.


O mundo vai precisar de duas doses de vacina por pessoa, ou seja, 15 bilh�es, de acordo com algumas estimativas, um verdadeiro quebra-cabe�as log�stico, recorda o diretor da IFPMA, Thomas Cueni.


A ind�stria farmac�utica se comprometeu a garantir uma distribui��o equitativa das vacinas validadas, mas "n�o teremos as quantidades necess�rias no primeiro dia, mesmo trabalhando de maneira extra", admite Cueni.


Quando a vacina estiver dispon�vel, ter� de ser colocada em pequenos frascos de vidro.


"Mas n�o existem frascos suficientes no mundo", constata Soriot.


A AstraZeneca e outros grupos estudam a possibilidade de armazenar v�rias doses por recipiente.


- Proteger a propriedade intelectual -


Paul Stoffels, n�mero dois e diretor cient�fico da Johnson & Johnson, afirma que, caso 15 bilh�es de doses sejam necess�rias, v�rias vacinas devem ser autorizadas para suprir a demanda inicial.


"Todas as vacinas podem n�o ser adequadas para todos, com base em suas caracter�sticas", destacou.


Em particular, porque algumas vacinas precisam ser armazenadas com temperaturas muito reduzidas, o que n�o � poss�vel em todas as regi�es.


Embora reconhe�am o imperativo de uma distribui��o universal da vacina, os executivos da ind�stria farmac�utica s�o un�nimes em defender a propriedade intelectual sobre suas inova��es.


"� absolutamente fundamental em nosso setor", ressalta a presidente da GSK, Emma Walmsley.


Os laborat�rios investem bilh�es, sem a certeza de recuperar o dinheiro, alega Soriot.


"Se a propriedade intelectual n�o for protegida, ningu�m ter� interesse em inovar", concluiu.



 


 


 


 


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