
O programa de vacina��o da Indon�sia � o primeiro fora da China a usar a Coronavac em larga escala. O pa�s j� registrou mais de 846 mil casos do novo coronav�rus, com mais de 24,6 mil mortes.
O uso condicional da vacina est� programado para ser liberado nos pr�ximos meses, com prioridade para os profissionais de sa�de, funcion�rios p�blicos e outros grupos de risco. A imuniza��o ser� gratuita para todos os cidad�os do pa�s.
O ministro da Sa�de da Indon�sia, Budi Gunadi Sadikin, disse que o pa�s precisa vacinar 181,5 milh�es de pessoas, ou cerca de 67% da popula��o, para alcan�ar a imunidade coletiva. Isso significa que a vacina��o em duas doses exigiria quase 427 milh�es de doses, incluindo uma taxa de perda estimada em 15%.
A Indon�sia recebeu o primeiro lote da Coronavac no dia 6 de dezembro e o guardou em armaz�ns resfriados cercados por guardas armados. Autoridades come�aram a distribuir o imunizante para locais considerados chave ao redor do pa�s enquanto aguardavam a autoriza��o para uso.

BRASIL AINDA ESPERA
A Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) far� reuni�o de diretoria colegiada no domingo (17/12) para decidir sobre pedidos de uso emergencial das vacinas Coronavac e de Oxford/AstraZeneca. "Para tanto, faz-se necess�ria a entrega, em tempo h�bil para an�lise, dos documentos faltantes e complementares", afirma a ag�ncia, em nota.
A diretoria da Anvisa � formada por cinco diretores, sendo o m�dico e contra-almirante Antonio Barra Torres o presidente do �rg�o. A data da reuni�o ser� no pen�ltimo dia de prazo estimado pela pr�pria ag�ncia para an�lise dos pedidos.
Segundo painel disponibilizado no site da Anvisa, o Instituto Butantan ainda n�o apresentou 5,47% dos documentos exigidos para o uso emergencial da Coronavac. Outros 37,64% da documenta��o ainda est�o "pendente de complementa��o". J� 16,19% est�o em an�lise e 40,7% dos documentos tiveram a avalia��o conclu�da.
J� a Fiocruz apresentou todos os documentos exigidos para liberar o uso emergencial da vacina de Oxford/AstraZeneca. Um total de 14,44% da documenta��o ainda est� "pendente de complementa��o". Outros 53,17% est�o em an�lise e 32,39% dos documentos tiveram a avalia��o conclu�da.
O governo federal afirma que, no melhor cen�rio, come�ar� a vacinar em 20 de janeiro. Para isso, depende do aval da Anvisa.