
Bolsonaro acompanhou, na manh� desse s�bado (6/3), a sa�da da comitiva do governo a Israel, que vai conhecer o EXO-CD24, um spray nasal que est� em fase inicial de testes como medicamento para a COVID-19.
“Como � para ser usado em quem est� hospitalizado, quem est� em UTI, eu acho que n�o tem problema nenhum usar esse spray no nariz do cara. O que � esse spray? N�o sei, mas o que acontece: esse produto, h� 10 anos, estava sendo investigado, estava sendo estudado para outro tipo de v�rus”, explicou o presidente.
Ao comentar o resultado de testes preliminares do medicamento, Bolsonaro disse que “parece que � um produto milagroso”. De acordo com ele, o spray, que carece de estudos aprofundados, tamb�m n�o apresenta efeito colateral.
Na imprensa internacional, essa busca por um rem�dio n�o testado � “o mais recente erro de uma s�rie chocantante que transformaram o Brasil em uma pandemia de advert�ncia e um terreno f�rtil para mais variantes contagiosas”.
No NYTimes, especialistas declaram: “O Brasil est� entrando para a hist�ria como um estudo de caso do que uma lideran�a fracassada pode fazer em uma emerg�ncia de sa�de”, disse Marcia Caldas de Castro, professora da Universidade de Harvard, que estuda sa�de global, “e a forma como medimos o custo est� em vidas perdidas”.
Outros comportamentos de Bolsonaro criticados na mat�ria s�o referentes a atitudes ‘negacionistas’, como questionar sobre as vacinas. “A campanha de vacina��o da COVID-19 no Brasil teve um in�cio lento e ca�tico, porque o governo demorou para come�ar a negociar o acesso �s vacinas, cuja seguran�a e efic�cia Bolsonaro questionou”, relataram.
E tamb�m citaram o embate do presidente com os governantes pelo fechamento das cidades: “Enquanto os m�dicos lutam para fazer a triagem dos pacientes � medida que as unidades de terapia intensiva ficam lotadas, Bolsonaro renovou sua guerra com governadores e prefeitos por causa do fechamento de empresas, distanciamento social e uso de m�scaras”.