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Estado de Minas DEREK CHAUVIN

Ex-policial � sentenciado a 22 anos de pris�o por matar George Floyd

Derek Chauvin desencadeou uma s�rie de manifesta��es antirracistas por todo o mundo ap�s assassinar um homem negro, em 2020, durante abordagem policial


25/06/2021 17:17 - atualizado 25/06/2021 18:11

Derek Chauvin assassinou George Floyd durante uma abordagem em 2020, quando atuava como policial(foto: Reprodução/Redes sociais)
Derek Chauvin assassinou George Floyd durante uma abordagem em 2020, quando atuava como policial (foto: Reprodu��o/Redes sociais)
O ex-policial branco Derek Chauvin foi condenado nesta sexta-feira (25) a 22 anos e meio de pris�o pelo assassinato do afro-americano George Floyd. O homic�dio ocorrido em 2020 provocou as maiores manifesta��es por justi�a racial nos Estados Unidos em d�cadas - e tantos outros protestos pelo mundo.

"A senten�a n�o se baseia na emo��o ou na simpatia", disse o juiz Peter Cahill, ao proferir a senten�a em um tribunal de Minneapolis depois que os promotores pediram uma pena de 30 anos. Ele acrescentou, em um breve discurso, que tampouco se baseava "na opini�o p�blica", mas na lei e nos fatos espec�ficos do caso.

 

'Abusou de sua posi��o'

 

Ainda nesta sexta-feira (25/6), antes de determinar a senten�a, o magistrado rejeitou um pedido apresentado pela defesa para um novo julgamento devido a d�vidas sobre a imparcialidade de alguns membros do j�ri, ao considerar que "n�o conseguiu provar" suas acusa��es. 

 

Peter Cahill identificou circunst�ncias agravantes ao considerar que Chauvin "abusou de sua posi��o de confian�a e de autoridade", que tratou Floyd com "especial crueldade" diante de menores e que "cometeu o crime como grupo com a participa��o ativa de pelo menos outros tr�s" policiais. 

 

Os promotores pediram uma pena de 30 anos de pris�o contra o ex-policial de 45 anos que, em 25 de maio de 2020, sufocou George Floyd com seu joelho em Minneapolis e desencadeou uma mobiliza��o antirracista in�dita em todo pa�s e em outras partes do mundo.

 

"Cometeu um assassinato brutal", "traumatizou a fam�lia da v�tima" e "gerou um choque na consci�ncia da na��o", disseram os promotores em documentos transmitidos antes da audi�ncia.

 

Algumas pessoas se reuniram em frente ao tribunal em Minneapolis, onde n�o estavam os soldados enviados durante o julgamento de oito semanas. Dwayne Johnson, um afro-americano de 51 anos, estimou que Chauvin merece 40 anos de pris�o e que espera que a decis�o permita que sua cidade vire essa p�gina sombria para sempre.

 

A lei do estado de Minnesota estabelece uma senten�a m�nima de 12 anos e meio de pris�o para Chauvin, que est� detido desde que foi declarado culpado de homic�dio em 20 de abril.

 

Assassinato 

 

H� exatos 13 meses, Chauvin e tr�s colegas prenderam Floyd, de 46 anos, sob a suspeita de que teria usado uma nota falsa de 20 d�lares em uma loja de Minneapolis. Ele foi algemado e imobilizado contra o ch�o no meio da rua.

 

Depois, Chauvin se ajoelhou sobre o pesco�o de Floyd durante quase dez minutos, ignorando as s�plicas da v�tima e das pessoas que passavam por ali angustiadas.

 

A cena, filmada com um celular e publicada nas redes sociais por uma jovem, rapidamente viralizou e desencadeou manifesta��es em diferentes partes do mundo.

 

Nesse contexto, o julgamento de Chauvin foi acompanhado de perto desde mar�o por milh�es de pessoas em todo pa�s.

 

Durante semanas, a cena do crime foi revisada de todos os �ngulos, os depoimentos das testemunhas e das partes foram ouvidos novamente, e uma quantidade in�dita de policiais compareceu � sala de julgamento, em sua maioria para denunciar a atitude de seu ex-colega.

 

O advogado do ex-policial, Eric Nelson, insistiu em que Chauvin seguiu os procedimentos policiais vigentes naquele momento e que a morte de Floyd ocorreu, devido a problemas de sa�de agravados pelo consumo de drogas.

 

Os membros do j�ri n�o foram convencidos e levaram menos de dez horas para declar�-lo culpado. Sua decis�o foi recebida com al�vio em todo pa�s, porque muitos temiam que uma absolvi��o levasse a piores dist�rbios com a isen��o de responsabilidade de um policial branco, mais uma vez.

 

Nelson n�o mudou sua estrat�gia de defesa e disse que seu cliente cometeu "um erro de boa-f�". Solicitou uma senten�a reduzida ao tempo j� cumprido, o que permitiria que seu cliente fosse solto de imediato.

 

Tamb�m alertou para o risco de que seu cliente, que foi preso ap�s o an�ncio do veredito em um estabelecimento de alta seguran�a, seja assassinado na pris�o. 


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