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Estado de Minas ESTADOS UNIDOS

Americanos prestam homenagem aos quase 3 mil mortos do 11 de Setembro

Como todo 11/9, durante tr�s horas, nomes das quase 3.000 v�timas s�o lidos no memorial de Nova York


11/09/2021 10:12 - atualizado 11/09/2021 11:23

Parentes e amigos de vítimas visitam os túmulos nos 20 anos do ataque terrorista
Parentes e amigos de v�timas visitam os t�mulos nos 20 anos do ataque terrorista (foto: POOL / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP)


Os Estados Unidos marcam, neste s�bado (11), o vig�simo anivers�rio do 11 de Setembro, com cerim�nias para homenagear os cerca de 3.000 mortos nos ataques da Al-Qaeda, em uma atmosfera tensa pela ca�tica retirada americana do Afeganist�o.

Um minuto de sil�ncio foi observado �s 8h46 (9h46 de Bras�lia) no memorial de Manhattan (Nova York), onde ficavam as torres g�meas do World Trade Center (WTC), exatamente vinte anos ap�s o primeiro avi�o sequestrado pelos terroristas ter atingido a Torre Norte.

- 11 de setembro de 2001: os atentados mais mortais da hist�ria

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, preside a homenagem aos 2.977 mortos (incluindo 2.753 em Nova York) no "Marco Zero" ao lado de antecessores, incluindo Barack Obama e Bill Clinton.

Em duas d�cadas, o tempo de uma gera��o, os ataques terroristas mais mortais da Hist�ria agora est�o bem ancorados na hist�ria pol�tica e na mem�ria coletiva dos Estados Unidos, mas a dor das fam�lias das v�timas e sobreviventes continua extremamente viva.

- Pearl Harbor -


Mais cinco minutos de sil�ncio e homenagens musicais se seguir�o at� as 12h30 (13h30 de Bras�lia) para marcar a tr�gica manh� daquela ter�a-feira de 11 de setembro de 2001: o colapso das torres de Nova York, o ataque ao Pent�gono perto de Washington e a queda de um dos avi�es em Shanksville, Pensilv�nia.

Como todo 11 de setembro, durante tr�s horas, os nomes das quase 3.000 v�timas ser�o lidos no memorial de Nova York. Enormes feixes de luz verticais saem das duas enormes bacias pretas que substitu�ram a base das torres.

Na Times Square, no centro de Manhattan, cora��o econ�mico da maior pot�ncia mundial, onde tradicionalmente se comemora as vit�rias do pa�s, tamb�m est�o previstos uma mobiliza��o e momentos de contempla��o.

Todo americano, v�tima ou testemunha do 11 de Setembro, se prepara para homenagear um ente querido perdido.

Frank Siller foi mais longe. Irm�o de um bombeiro do Brooklyn que morreu no WTC, ele "caminhou 537 milhas (864 km entre Washington e Nova York) do Pent�gono, em Shanksville, at� o Marco Zero", e est� levantando fundos para apoiar as fam�lias das v�timas.

"A Am�rica nunca se esqueceu de Pearl Harbor, e nunca se esquecer� do 11 de Setembro", disse Siller � AFP.

De fato, segundo pesquisadores, o cataclismo do 11 de Setembro mudou a sociedade e a pol�tica americanas e, em uma gera��o, tornou-se um cap�tulo da hist�ria inscrito na mem�ria do pa�s. Como Pearl Harbor, o Desembarque na Normandia ou o assassinato do presidente Kennedy.

Este anivers�rio do 11 de Setembro, Joe Biden, de 78 anos, sem d�vida preparou muitas vezes desde sua vit�ria em novembro contra Donald Trump, a quem acusou de ter enfraquecido e fragmentado os Estados Unidos.

Em uma mensagem de v�deo transmitida na sexta-feira � noite, o presidente democrata pediu "uni�o, nossa maior for�a".

Bandeira americana hasteada por caminhões de bombeiros em cerimônia para homenagear os mortos no atentado de 11/9/2001
Bandeira americana hasteada por caminh�es de bombeiros em cerim�nia para homenagear os mortos no atentado de 11/9/2001 (foto: SAUL LOEB / AFP)


Mas depois de oito meses no cargo, ele � amplamente criticado pelo desastre do fim da interven��o militar no Afeganist�o, com Washington sendo pego de surpresa pelo avan�o mete�rico do Talib�.

Em 20 anos, os Estados Unidos perderam 2.500 soldados e gastaram mais de US $ 2 trilh�es no Afeganist�o.

No final de agosto, abandonaram o pa�s �s m�os dos fundamentalistas isl�micos que haviam expulsado de Cabul no final de 2001, acusando-os de abrigar o l�der da Al-Qaeda Osama bin Laden, que finalmente foi morto em 2011 no Paquist�o.

- Gera��o 11 de Setembro -

E o ataque de 26 de agosto, reivindicado pelo bra�o afeg�o do grupo Estado Isl�mico, que matou 13 jovens soldados americanos no aeroporto de Cabul - em meio a uma opera��o de evacua��o - revoltou parte da opini�o p�blica.

Esses jovens militares eram, em sua maioria, crian�as em 11 de setembro de 2001.

A morte deles � um lembrete de uma dolorosa cicatriz nos Estados Unidos: entre a mem�ria ainda viva para dezenas de milh�es de adultos americanos e uma consci�ncia hist�rica mais parcial para os jovens nascidos desde os anos 1990.

� "importante que saibam o que aconteceu naquele dia, porque h� toda uma gera��o que n�o entende bem", defende Monica Iken-Murphy, vi�va de um operador do mercado financeiro que trabalhava na Torre Sul do WTC.

A rainha Elizabeth II prestou homenagem neste s�bado �s v�timas do 11 de Setembro, bem como � "resist�ncia e determina��o das comunidades que se uniram para reconstruir" ap�s os ataques.


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