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Estado de Minas INF�NCIA ATINGIDA

OMS pede mais prote��o para crian�as, as mais afetadas pela nova onda da pandemia

'Uso de m�scaras e a ventila��o, assim como testes regulares, deveriam ser a norma em todas as escolas do ensino b�sico'


07/12/2021 08:35 - atualizado 07/12/2021 11:12

Criança em isolamento em Barcelona por estar contaminada pelo coronavírus
Crian�a em isolamento em Barcelona por estar contaminada pelo coronav�rus (foto: Josep LAGO / AFP)

 

A Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) pediu nesta ter�a-feira (7) maior prote��o para as crian�as, a faixa et�ria mais afetada pela nova onda da pandemia de covid-19 na Europa, e afirmou que a vacina��o obrigat�ria deve ser o "�ltimo recurso".

No Velho Continente, onde a OMS disse temer 500.000 mortes adicionais at� a primavera (outono no Brasil), mais de 120.000 pessoas morreram de covid-19 desde que este alerta foi emitido no m�s passado.

Com a aproxima��o das festas de final de ano - sin�nimo de reuni�es familiares e muitas viagens - o n�mero de v�timas est� evoluindo para um "patamar elevado" de mais de 4.000 mortes por dia, segundo a organiza��o.

De acordo com a OMS, os casos aumentam atualmente em todas as faixas et�rias, "com as taxas mais elevadas observadas atualmente entre 5 e 14 anos".

Para evitar fechamentos de escolas e o ensino � dist�ncia, o departamento europeu da OMS recomenda o aumento dos testes de diagn�stico nos col�gios e a an�lise da vacina��o dos alunos, uma medida que foi aprovada por v�rias ag�ncias sanit�rias em todo o mundo.

"O uso de m�scaras e a ventila��o, assim como testes regulares, deveriam ser a norma em todas as escolas do ensino b�sico, e a vacina��o de crian�as deveria ser debatida e considerada a n�vel nacional, com o objetivo de proteger as escolas", afirmou o diretor da OMS para a Europa, Hans Kluge, em uma entrevista coletiva virtual.

Sobre a vacina��o obrigat�ria, decidida ou prevista por alguns pa�ses, deve continuar sendo um "�ltimo recurso absoluto, somente quando todas as op��es poss�veis para aumentar a taxa de vacina��o tiverem sido esgotadas", segundo a OMS Europa.

Na segunda-feira, um estudo do Banco Mundial e de v�rias institui��es internacionais alertou para o impacto ainda mais pesado do que o esperado da pandemia na educa��o e no futuro das crian�as em todo o mundo.

De acordo com o estudo, a gera��o de jovens atualmente na escola corre o risco de perder quase US$ 17 trilh�es de renda ao longo da vida como resultado do fechamento de escolas devido � pandemia.

Sem fornecer novas avalia��es cient�ficas, a OMS mais uma vez expressou sua preocupa��o com a nova variante �micron, pedindo que as autoridades n�o esperem at� que ela seja dominante para agir.

"A �micron est� � vista e em ascens�o e temos raz�o em estarmos preocupados e cautelosos. Mas o problema agora � a delta e o nosso sucesso contra a delta hoje ser� a vit�ria contra a �micron amanh�", antes que os casos aumentem enormemente.

A Noruega, que deve anunciar novas medidas contra a epidemia nesta ter�a-feira � noite, disse esperar que a nova variante, detectada pela primeira vez na �frica do Sul, se torne predominante no pa�s n�rdico "o mais tardar em janeiro".

De acordo com o �ltimo balando do Centro Europeu para Preven��o e Controle de Doen�as (ECDC), 212 casos foram confirmados com certeza nos 27 pa�ses da UE at� o meio-dia de segunda-feira.

A ag�ncia de sa�de da Uni�o Europeia respons�vel pelas epidemias espera que a variante �micron se torne predominante na Europa "nos pr�ximos meses".

V�rios pa�ses foram adicionados � lista de na��es afetadas nos �ltimos dias, com os primeiros casos relatados na Argentina e nas Ilhas Fiji.

A possibilidade de novas restri��es �s viagens tamb�m est� de volta. As autoridades americanas pediram aos seus cidad�os na segunda-feira que evitem visitar uma dezena de pa�ses, incluindo Fran�a e Portugal, que est�o entre os mais vacinados da Europa. 


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