
Al�m dos grandes investimentos em sua vis�o do metaverso e dos problemas em seus neg�cios ligados � publicidade, a empresa previu um crescimento mais lento e relatou a primeira queda no n�mero de usu�rios di�rios do Facebook em n�vel mundial.
O Facebook se caracterizou por um ritmo de crescimento insaci�vel, e conta com quase 2 bilh�es de usu�rios di�rios, mas os resultados destacaram os desafios enfrentados pela gigante das m�dias sociais em v�rias frentes. As a��es ca�ram cerca de 25% logo ap�s a abertura em Nova York, marcando uma queda de mais de US$ 200 bilh�es no valor de mercado da empresa.
"Foi um trimestre desastroso para o Facebook e certamente haver� ventos contr�rios no pr�ximo ano", destacou o analista Dan Ives, da Wedbush.
O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, perdeu cerca de 25 bilh�es de d�lares de patrim�nio, segundo os registros das a��es que ele possui da empresa.
- Risco de n�o crescer -
A Meta, que tamb�m � dona do Instagram e do WhatsApp, indicou que enfrenta uma disputa feroz pelos usu�rios jovens, que apreciam a plataforma de v�deos curtos TikTok, cujo crescimento � explosivo. Antes da divulga��o dos resultados, os analistas esperavam 1,95 bilh�o de usu�rios ativos di�rios no Facebook, mas a Meta relatou 1,93 bilh�o, um indicador-chave de para onde a plataforma se dirige.
Com um faturamento de 33,6 bilh�es de d�lares, a Meta teve um lucro l�quido de 10,3 bilh�es de d�lares no quarto trimestre, ou seja, 8% menos que no mesmo per�odo do ano anterior.
Os investidores tamb�m recuaram porque o Facebook perdeu 1 milh�o de usu�rios di�rios em n�vel mundial nos �ltimos dois trimestres de 2021, uma fra��o do total, mas um sinal de estagna��o. "Esta � a primeira vez que a base de usu�rios encolhe", ressaltou o analista Adam Sarhan, da 50 Park Investment.
A Meta continua sendo uma empresa de crescimento em seu conjunto. No fim de 2021, 2,8 bilh�es de pessoas usavam alguma de suas quatro plataformas e servi�os de mensagens pelo menos uma vez por dia, e 3,6 bilh�es ao menos uma vez por m�s.
A empresa est� sob forte escrut�nio dos reguladores americanos, ap�s acusa��es de que seus executivos priorizavam o crescimento em detrimento da seguran�a dos usu�rios.