
O Legislativo fechou o acordo multipartid�rio "a partir da convic��o de que � indispens�vel habilitar um processo constituinte e ter uma nova Constitui��o no Chile", indica o texto, intitulado "Acordo pelo Chile" e apresentado na noite de segunda-feira pelos presidentes do Senado, �lvaro Elizalde, e da C�mara dos Deputados, Vlado Mirosevic.
O conselho ser� parit�rio e os ind�genas, que na ocasi�o anterior tiveram 17 cadeiras, desta vez ter�o a representa��o que lhes outorgar a vota��o. Tamb�m ser� formada uma Comiss�o de 24 especialistas eleitos pelo Congresso em representa��o das diferentes bancadas governistas e opositoras cujas for�as est�o presentes no Parlamento.
A miss�o dos especialistas ser� entregar um anteprojeto de nova Constitui��o, que servir� de base para a reda��o do texto. Seu trabalho come�ar� no m�s que vem.
- Leia: Presidente do Peru prop�e elei��es antecipadas depois de protestos que deixaram dois mortos
O Conselho Constitucional iniciar� seus trabalhos em 21 de maio de 2023 e deve entregar o projeto de Constitui��o em 21 de outubro. Em 26 de novembro ser� realizado um plebiscito obrigat�rio no qual se decidir� entre a ratifica��o ou n�o do projeto.
O novo processo nasceu tr�s meses ap�s o plebiscito de 4 de setembro, no qual 62% dos eleitores rejeitaram uma proposta anterior de nova Constitui��o que pretendia substituir a herdada da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).
Tr�s dias depois do plebiscito, os partidos pol�ticos com representa��o parlamentar iniciaram intensas negocia��es para um novo processo constitucional, que terminou depois de quase 100 dias com o acordo anunciado na segunda-feira.
"Temos que aprender com muita humildade com os erros de nossa hist�ria recente (...) Este acordo � uma nova oportunidade para o Chile", disse Alvaro Elizalde.
- Veja: Tentativa de golpe no Peru: 3 pontos para entender caos pol�tico e pris�o de Pedro Castillo
A proposta anterior de Constitui��o, que inclu�a uma s�rie de direitos sociais, foi rejeitada por alguns fatores, incluindo a pol�mica atua��o de alguns membros da Conven��o Constitucional que a redigiu e por ser considerada muito radical por parte da popula��o.
O Partido Republicano, de extrema-direita, e o Partido da Gente, de centro-direita, n�o participaram do novo pacto constitucional.