
Antes da reuni�o, o ex�rcito russo anunciou que os militares de Moscou participar�o em "exerc�cios t�ticos" em Belarus - em outubro os pa�ses anunciaram a forma��o de uma for�a conjunta de milhares de soldados.
Durante a madrugada, a capital ucraniana voltou a ser bombardeada por drones russos.
"Durante o alerta a�reo registramos 23 VANT (ve�culo a�reo n�o tripulado) inimigos no c�u da capital. A defesa a�rea destruiu 18 drones", anunciou o comando militar de Kiev nas redes sociais.
As for�as russas utilizam muni��es de bombardeio conhecidas como "Shahed", com as quais atingiram a capital ucraniana nas �ltimas semanas, acrescentou.
O governo municipal de Kiev emitiu um alerta a�reo �s 1H56 locais. A segunda sirene, �s 5H24, foi cancelada meia hora depois.
O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, confirmou explos�es nos distritos de Solomiansky e Shevchenkivskyi da capital e que v�rias infraestruturas cr�ticas foram "danificadas".
Ap�s o ataque, a operadora ucraniana de energia DTEK anunciou apag�es de emerg�ncia.
"Durante toda a noite, drones inimigos tentaram atacar instala��es de energia, o que provocou uma situa��o dif�cil para o sistema (...) e cortes de emerg�ncia em Kiev" e outras 10 regi�es do pa�s, afirmou a operadora Ukrenergo.
Desde o in�cio da invas�o russa da Ucr�nia, em 24 de fevereiro, o pa�s sofre bombardeios com frequ�ncia.
Os ataques se intensificaram a partir de outubro, depois que Moscou sofreu uma s�rie de reveses militares.
Desde ent�o, a R�ssia optou por bombardear em larga escala as centrais e infraestruturas de energia el�trica do pa�s, o que deixou milh�es de ucranianos sem luz e �gua �s v�speras do inverno (hemisf�rio norte).
O minist�rio russo da Defesa anunciou nesta segunda-feira que derrubou quatro m�sseis HARM de fabrica��o americana em seu territ�rio, na regi�o de Belgorod - fronteira com a Ucr�nia.
Reuni�o em Belarus
Fran�a e Uni�o Europeia (UE) afirmaram que os ataques russos contra a infraestrutura civil constituem crimes de guerra. O chefe da diplomacia da UE chamou os atos de "b�rbaros".
O minist�rio da Defesa da R�ssia afirma que os ataques t�m como alvo as For�as Armadas ucranianas e instala��es de energia, com o objetivo de interromper "a transfer�ncia de armas e muni��es de fabrica��o estrangeira".
Enquanto Moscou bombardeava Kiev, Putin estava reunido com os comandantes respons�veis pela opera��o militar na ex-rep�blica sovi�tica para ouvir propostas sobre futuras a��es, segundo o Kremlin.
As autoridades ucranianas temem uma nova ofensiva nos primeiros meses de 2023.
Durante seu discurso di�rio, o presidente ucraniano Volodimir Zelensky insistiu que "a prote��o da fronteira com R�ssia e Belarus � uma prioridade constante. Nos preparamos para todos os cen�rios poss�veis".
Putin ter� uma reuni�o com Lukashenko em Minsk, a capital de Belarus, onde as tropas de Moscou devem participar em exerc�cios militares, segundo a ag�ncia Interfax. Esta ser� a primeira visita do chefe de Estado russo ao pa�s em tr�s anos.
Em outubro, Belarus anunciou a forma��o de uma for�a conjunta com a R�ssia e milhares de soldados do pa�s foram enviados � ex-rep�blica sovi�tica.
O presidente bielorrusso, no entanto, afirmou em v�rias ocasi�es que n�o pretende enviar unidades militares de seu pa�s � Ucr�nia.