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Estado de Minas COVID-19

Cremat�rios ficam saturados na China por aumento de casos de COVID-19

Cont�gios disparam na China, sobrecarregando os hospitais e deixando as prateleiras das farm�cias vazias


20/12/2022 10:05 - atualizado 20/12/2022 14:21

Na foto, pessoas fazem fila em fármacia, na China
Do Nordeste ao Sudoeste, trabalhadores de cremat�rios de todo o pa�s disseram � AFP que n�o conseguem acompanhar o aumento das mortes (foto: STR / AFP)
Os cremat�rios na China lutam para gerenciar a chegada de cad�veres, enquanto o pa�s lida com um aumento de casos de COVID-19 que as autoridades j� consideram imposs�vel de rastrear.


Os cont�gios disparam na China, sobrecarregando os hospitais e deixando as prateleiras das farm�cias vazias, ap�s a decis�o do governo de acabar com quase tr�s anos de confinamentos, quarentenas e rastreios em massa.

Do nordeste ao sudoeste, trabalhadores de cremat�rios de todo o pa�s disseram � AFP que n�o conseguem acompanhar o aumento das mortes.

Em Chongqing, cidade de 30 milh�es de habitantes cujas autoridades pediram esta semana que pessoas com sintomas leves fossem trabalhar, um funcion�rio comentou � AFP que seu cremat�rio ficou sem espa�o para armazenar cad�veres.

"O n�mero de corpos aumentou nos �ltimos dias", declarou, sem fornecer seu sobrenome.

"Estamos muito ocupados, j� n�o h� espa�o refrigerado para guardar cad�veres", insistiu, embora sem relacionar diretamente este pico � COVID.

Em Guangdong (sul), um funcion�rio de um cremat�rio no distrito de Zengcheng disse � AFP que estavam cremando mais de 30 cad�veres por dia.

 

 

 

"Recebemos corpos enviados de outros distritos. N�o h� outra op��o", relatou.


Outro incinerador da cidade tamb�m est� "extremamente ocupado". "� tr�s ou quatro vezes mais do que nos anos anteriores, estamos queimando cerca de 40 cad�veres por dia, quando antes era apenas uma d�zia", declarou um trabalhador.

"Toda Guangzhou est� assim", acrescentou, que disse ser "dif�cil dizer" se este aumento est� relacionado com a COVID.

Na cidade de Shenyang, no Nordeste do pa�s, um agente funer�rio informou que os corpos demoravam at� cinco dias para serem enterrados porque os cremat�rios estavam "absolutamente saturados".

 

 

 

Questionado se tinha rela��o com a COVID, ele respondeu: "O que voc� acha? Nunca vi um ano como este."

Potencial de muta��o

Na capital, as autoridades de Pequim registraram apenas cinco mortes por COVID-19 nesta ter�a-feira, contra 2 na v�spera.

Mas em frente ao cremat�rio de Dongjiao, em Pequim, rep�rteres da AFP viram mais de uma d�zia de ve�culos esperando para entrar, a maioria carros funer�rios.

Um motorista na fila disse � AFP que esperava h� v�rias horas.

N�o estava claro se o engarrafamento era causado por um aumento nas mortes por COVID e a equipe se recusou a responder �s perguntas.

O fim dos testes obrigat�rios dificulta o rastreamento de infec��es.

As autoridades reconheceram na semana passada que era "imposs�vel" saber a magnitude do surto epid�mico no momento.

Al�m disso, as autoridades de sa�de do pa�s disseram nesta ter�a-feira que apenas as mortes causadas diretamente por insufici�ncia respirat�ria provocada pelo v�rus seriam inclu�das nas estat�sticas como v�timas da COVID-19.

"Atualmente, depois de ser infectado com a variante �micron, a principal causa de morte ainda s�o doen�as anteriores", disse Wang Guiqiang, do Hospital da Universidade de Pequim, em uma coletiva de imprensa da Comiss�o Nacional de Sa�de.

"As pessoas mais velhas t�m outras patologias pr�vias, s� um n�mero muito reduzido morre diretamente de insufici�ncia respirat�ria causada pela COVID", acrescentou.

O Departamento de Estado americano afirmou na segunda-feira que o aumento na China era uma preocupa��o internacional.

"Agora sabemos que sempre que o v�rus se espalha, fica fora de controle, tem o potencial de sofrer muta��es e amea�ar pessoas em todos os lugares", declarou o porta-voz Ned Price.

"O balan�o do v�rus � preocupante para o resto do mundo, dado o tamanho do PIB da China", acrescentou.


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