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Estado de Minas TEMPO FECHADO

Bolsonaro em guerra: Trump derrotado, den�ncia contra Fl�vio, vacina e outras nuvens que pairam sobre Bolsonaro

Presidente volta a radicalizar discurso em momento que seu governo enfrenta grandes desafios; cr�ticos veem declara��es como tentativa de desviar foco de not�cias negativas


12/11/2020 05:56 - atualizado 12/11/2020 08:18


Nesta semana, postura de Bolsonaro foi de radicalização diante de novos desafios(foto: REUTERS/Adriano Machado)
Nesta semana, postura de Bolsonaro foi de radicaliza��o diante de novos desafios (foto: REUTERS/Adriano Machado)

O presidente Jair Bolsonaro voltou a elevar o tom de suas declara��es nesta semana, o que alguns cr�ticos veem como uma tentativa de desviar o foco de uma s�rie de not�cias recentes negativas para o seu governo, como a den�ncia criminal apresentada contra seu filho mais velho, o senador Fl�vio Bolsonaro, e a derrota eleitoral de sua principal refer�ncia externa, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Bolsonaro, que at� o momento n�o congratulou o democrata Joe Biden pela vit�ria sob Trump, aproveitou um discurso na ter�a-feira (10/11), em cerim�nia sobre o setor de turismo, para polemizar com o futuro presidente americano, afirmando que o Brasil precisaria de "p�lvora" para fazer frente � amea�a de retalia��o comercial — durante a campanha, Biden disse que isso poderia ser feito caso o desmatamento n�o pare na Amaz�nia.

No mesmo evento, Bolsonaro defendeu que o Brasil "tem que deixar de ser um pa�s de maricas" e "enfrentar de peito aberto" a pandemia de coronav�rus. Mais cedo, ele comemorou a suspens�o (j� revertida) dos testes da CoronaVac, vacina contra coronav�rus desenvolvida pelo Instituto Butantan que pode render dividendos pol�ticos a um de seus principais advers�rios, o governador de S�o Paulo, Jo�o Doria.

Para completar a "tempestade perfeita" que ganha forma contra o presidente, candidatos apoiados por ele nas maiores capitais do pa�s devem ir mal na elei��o municipal de domingo, segundo apontam as pesquisas eleitorais.

Al�m disso, Bolsonaro ainda n�o conseguiu viabilizar a cria��o de um novo programa de transfer�ncia de renda mais robusto que o Bolsa Fam�lia para ser implementado ap�s o fim do aux�lio emergencial (hoje em R$ 300) em janeiro. Sem isso, corre o risco de perder a popularidade conquistada esse ano. A lista de problemas ainda inclui um apag�o grave no Amap� e queixas do ministro da Economia, Paulo Guedes, com o aumento da d�vida p�blica e a falta de privatiza��es.

"O ambiente pol�tico, tanto internacional quando dom�stico, � bastante desafiador para Bolsonaro. E talvez o que retrate ainda mais essa percep��o de inseguran�a do presidente � que esse movimento (de nova radicaliza��o do discurso) ocorre a despeito de um capital pol�tico razoavelmente elevado", nota o cientista pol�tico da Consultoria Tend�ncias Rafael Cortez, lembrando que Bolsonaro teve ganho de popularidade neste ano e conseguiu reduzir as amea�as de impeachment fazendo uma alian�a com partidos do chamado Centr�o.

Para Claudio Couto, cientista pol�tico e professor da FGV, s�o justamente esses fatores que encorajam o presidente a subir o tom nas pol�micas.

"Jair Bolsonaro em dias plenos como Jair Bolsonaro. O al�vio sentido com o bafejo de popularidade e o respaldo do Centr�o o levaram novamente para sua zona de conforto, quando n�o se cont�m pelo medo da Justi�a ou do impeachment", escreveu, nesta quarta (11/10) em sua conta no Twitter.

Entenda melhor a seguir as "nuvens" que pairam sobre o governo Bolsonaro e podem explicar sua postura de ataque.

Den�ncia criminal contra Fl�vio Bolsonaro

Um das maiores fontes de dor de cabe�a para o presidente s�o as acusa��es contra Fl�vio Bolsonaro (Republicanos-RJ), que mancham seu discurso anticorrup��o e podem levar seu filho � cadeia.

Ap�s dois anos investigando um poss�vel esquema de desvio de recursos do antigo gabinete de deputado estadual de Fl�vio, o Minist�rio P�blico do Rio de Janeiro apresentou uma den�ncia contra o hoje senador no final de outubro, informa��o que s� se tornou p�blica em 3 de novembro e acabou ofuscada pela elei��o presidencial dos Estados Unidos.

Na den�ncia, Fl�vio � acusado de ter cometido os delitos de organiza��o criminosa, peculato, lavagem de dinheiro e apropria��o ind�bita, ao longo de uma d�cada, durante o mandato dele na Assembleia Legislativa fluminense (Alerj).

A Promotoria tamb�m denunciou o ent�o assessor de Fl�vio e amigo pessoal de Jair Bolsonaro, Fabr�cio Queiroz, e outras 15 pessoas sob acusa��o dos mesmos crimes. Os nomes n�o foram divulgados oficialmente porque o caso tramita sob sigilo.

Segundo os investigadores, Queiroz operou de 2007 a 2018 um esquema criminoso milion�rio no qual outros funcion�rios do gabinete devolviam parte do sal�rio, tendo o filho do presidente como principal benefici�rio. A acusa��o diz que os recursos eram usados para pagar em dinheiro vivo contas pessoais do ent�o deputado, como mensalidade da escola de suas duas filhas, ou era lavado na compra de im�veis e na loja de chocolates que o senador possui em um shopping no Rio de Janeiro.

Ao menos um dos denunciados confessou os crimes, segundo reportagem do jornal O Globo: Luiza Sousa Paes disse aos investigadores que devolveu a Queiroz a maior parte do sal�rio recebido por cargos que ocupou como funcion�ria fantasma (sem trabalhar de fato) no gabinete de Fl�vio e em outros setores na Alerj.

Agora cabe ao �rg�o Especial do Tribunal de Justi�a do Rio (TJ-RJ) aceitar ou n�o a den�ncia. Em caso positivo, os acusados se tornam r�us e o processo judicial tem in�cio. O desembargador Milton Fernandes de Souza foi sorteado relator do caso — apenas quando ele concluir sua an�lise da den�ncia e produzir seu voto o caso poder� ser pautado para julgamento. N�o h� previs�o para nenhum desses pr�ximos passos processuais.

Fl�vio Bolsonaro afirmou diversas vezes, desde que as suspeitas vieram � tona, que n�o cometeu nenhum crime. Segundo ele, h� uma persegui��o pol�tica em curso por meio de uma investiga��o ilegal que visa desestabilizar o governo de seu pai. Queiroz tamb�m nega qualquer irregularidade. Ele diz que os recursos coletados dos funcion�rios eram usados para subcontratar outros assessores para o gabinete informalmente.

O caso pode respingar na primeira-dama, Michele Bolsonaro, j� que a investiga��o tamb�m revelou que Queiroz depositou em sua conta cheques que somam R$ 89 mil — o presidente e sua mulher at� hoje n�o deram esclarecimentos sobre o fato.

Derrota de Trump


Trump usa entrada lateral da Casa Branca após passar o dia jogando golfe(foto: Getty Images)
Trump usa entrada lateral da Casa Branca ap�s passar o dia jogando golfe (foto: Getty Images)

Outro rev�s importante sofrido por Bolsonaro nos �ltimos dias foi a tentativa frustrada de reelei��o do presidente americano, Donald Trump. Ele foi derrotado na semana passada pelo democrata Joe Biden.

Embora Trump n�o tenha ainda reconhecido o resultado, dizendo que houve fraude eleitoral mesmo sem apresentar provas, a elei��o de Biden j� foi celebrada por importantes l�deres mundiais, como o primeiro-ministro brit�nico Boris Johnson, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel.

O presidente brasileiro � um dos poucos l�deres que ainda n�o congratulou o democrata, ao lado do presidente da R�ssia, Vladimir Putin, e do presidente chin�s Xi Jinping.

Na ter�a-feira, Bolsonaro inclusive se referiu a Biden como candidato, ao proferir a pol�mica declara��o belicista: "Assistimos h� pouco um grande candidato a chefe de Estado dizer que se eu n�o apagar o fogo na Amaz�nia levanta barreiras comerciais contra o Brasil. Como � que n�s podemos fazer frente a tudo isso? Apenas na diplomacia n�o d�. Porque quando acaba a saliva, tem que ter p�lvora, se n�o, n�o funciona. Precisa nem usar p�lvora, mas tem que saber que tem. Esse � o mundo" declarou o presidente durante uma cerim�nia no Pal�cio do Planalto.

Em seus dois anos de governo, Bolsonaro adotou como principal pilar da sua pol�tica externa o forte alinhamento com Trump. Para analistas ouvidos pela BBC News Brasil, a derrota da principal refer�ncia internacional do presidente deve exigir uma "reinven��o" de sua pol�tica externa, que abandonou a tradi��o de atua��o multilateral da diplomacia brasileira.

Al�m disso, esses analistas consideram que a vit�ria de um moderado nos Estados Unidos � um sinal negativo para o plano de reelei��o de Bolsonaro, que, assim como Trump, tem um discurso pol�tico agressivo e fortemente conservador.

No caso do americano, esse estilo acabou afastando parte do eleitorado que o elegeu em 2016, em especial mulheres. Tamb�m pesou para sua derrota a resposta do seu governo � pandemia do coronav�rus. Trump optou por minimizar a gravidade da crise e promover medidas sem base cient�fica, como o uso da cloroquina para tratar covid-19 — estrat�gia replicada por Bolsonaro.

Para Rafael Cortez, da Consultoria Tend�ncias, a fala de Bolsonaro enfrentando Biden � um aceno do presidente � base bolsonarista mais fiel.

"Depois da alian�a com os partidos do Centr�o, a pol�tica externa era um dos poucos elementos que ainda evitavam a percep��o de estelionato eleitoral (quando o eleito n�o segue a agenda de campanha). E essa bandeira agora est� em xeque com a mudan�a pol�tica nos Estados Unidos, pois uma parte do discurso que define o bolsonarismo se perde", analisa.

Pandemia e vacina contra coronav�rus

Outro foco constante de preocupa��o � a pandemia de coronav�rus, que j� matou mais de 160 mil brasileiros e segue impactando tamb�m a economia.

Apesar disso, enquanto boa parte do mundo est� ansiosa pelo desenvolvimento de uma vacina, o presidente Bolsonaro tem feito declara��es desqualificando um dos estudos em andamento, liderado no Brasil pelo Instituto Butatan, �rg�o do Estado de S�o Paulo que � refer�ncia em imuniza��o no pa�s, em parceria com a empresa chinesa Sinovac.

Por tr�s dessa postura, parece estar a rivalidade pol�tica do presidente com o governador de S�o Paulo, Jo�o Doria, que pretende enfrentar Bolsonaro na elei��o presidencial de 2022.

Bolsonaro chegou at� a celebrar decis�o da Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) de interromper por quase dois dias os testes da CoronaVac, ap�s a morte de um dos volunt�rios — a suspens�o foi revertida ap�s ser esclarecido que o falecimento n�o teve rela��o com a vacina. Diversos ve�culos de imprensa confirmaram, com base no laudo do Instituto M�dico Legal de S�o Paulo e no boletim de ocorr�ncia do caso, que a morte do volunt�rio ocorreu por suic�dio, em 29 de outubro.

"Morte, invalidez, anomalia. Esta � a vacina que o Doria queria obrigar a todos os paulistanos tom�-la. O presidente disse que a vacina jamais poderia ser obrigat�ria. Mais uma que Jair Bolsonaro ganha", escreveu o presidente na manh� de ter�a ao responder um usu�rio do Facebook, que perguntou se o Brasil compraria a CoronaVac.

Caso a CoronaVac seja aprovada nos testes e pela Anvisa, o governo paulista espera iniciar a vacina��o no in�cio do pr�ximo ano, o que renderia dividendos pol�ticos para Doria. O Estado de S�o Paulo j� encomendou 46 milh�es de doses e a previs�o � que a primeira leva, de 6 milh�es, seja armazenada at� o fim do ano.

O governo federal, por sua vez, firmou parceria com a universidade brit�nica Oxford, que desenvolve outra vacina com o grupo farmac�utico AstraZeneca. Governadores de outros Estados brasileiros, por�m, pressionam a gest�o Bolsonaro a adquirir lotes da CoronaVac para distribui��o pelo pa�s, caso ela se mostre eficiente nos testes.


Bolsonaro chegou até a celebrar decisão da Anvisa de interromper por quase dois dias os testes da CoronaVac(foto: Getty Images)
Bolsonaro chegou at� a celebrar decis�o da Anvisa de interromper por quase dois dias os testes da CoronaVac (foto: Getty Images)

Fim do aux�lio emergencial e desafios econ�micos

Outro desafio enfrentado pelo presidente � como n�o perder o ganho de popularidade que conquistou ap�s o Congresso aprovar a cria��o do aux�lio emergencial de R$ 600, destinado a proteger brasileiros mais pobres durante a pandemia.

Sem or�amento para manter o benef�cio indefinidamente, o governo j� reduziu seu valor para R$ 300 a partir de setembro. No entanto, ainda n�o conseguiu viabilizar a cria��o de um novo programa social a ser implementado com o fim do aux�lio emergencial em dezembro. A ideia � que esse novo benef�cio, o Renda Cidad�, ficaria abaixo de R$ 300, mas acima do valor m�dio do Bolsa Fam�lia (cerca de R$ 189), que tamb�m seria extinto.

Bolsonaro n�o aceitou as proposta do ministro da Fazenda, Paulo Guedes, que sugeriu levantar recursos para o novo programa extinguindo ou reduzindo tamb�m outros benef�cios, como o abono salarial (at� um sal�rio m�nimo pago a trabalhadores de baixa renda com carteira assinada) e o seguro desemprego.

Por outro lado, o presidente tamb�m foi convencido por Guedes a n�o "furar" o teto de gastos, ou seja, tentar excluir o aumento de despesas do novo programa da regra constitucional que limita o aumento de despesas.

"O aux�lio emergencial foi criado num ambiente de excepcionalidade fiscal em 2020, marcado pelo decreto de calamidade p�blica e o Or�amento de Guerra. A transfer�ncia desse ativo para o restante do mandato passa por escolhas pol�ticas que o presidente reluta em fazer. Ele n�o defende alguma altera��o no teto, mas ao mesmo tempo n�o faz a escolha (de cortar outros gastos) para liberar o Or�amento", ressalta Cortez.

"Essa paralisia de decis�ria contribui bastante para um cen�rio de perda de confian�a dos agentes econ�micos que nesse momento s� n�o � mais sentida porque nesse momento a economia brasileira est� abastecida com uma s�rie de est�mulos adotados por causa da pandemia", acrescenta.

No campo econ�mico, ainda pesa contra o governo Bolsonaro a dificuldade em entregar promessas de campanha, como as privatiza��es e a redu��o da d�vida p�blica.

Na ter�a-feira, em discurso em um evento sobre desestatiza��o, Guedes reclamou da falta de apoio no Congresso para vender estatais e disse que o Brasil poderia "ir para uma hiperinfla��o muito r�pido" se n�o rolar a d�vida satisfatoriamente, ou seja, se n�o conseguir substituir d�vidas antigas pr�ximas ao vencimento por novos empr�stimos.

O presidente da C�mara, Rodrigo Maia, reagiu �s falas de Bolsonaro e Guedes com um post no Twitter: "Entre p�lvora, maricas e o risco � hiperinfla��o, temos mais de 160 mil mortos no pa�s, uma economia fr�gil e um estado �s escuras. Em nome da C�mara dos Deputados, reafirmo o nosso compromisso com a vacina, a independ�ncia dos �rg�os reguladores e com a responsabilidade fiscal", escreveu na ter�a-feira.

Apag�o no Amap�

Bolsonaro tem sido alvo de cobran�as nas redes sociais por causa da lentid�o para restaurar a energia no Estado do Amap�, depois que um inc�ndio em uma subesta��o na capital deixou 13 das 16 cidades do Estado em apag�o a partir de ter�a-feira (03/11).

A falta de luz atingiu at� hospitais, em meio a crise do coronav�rus, e levou caos ao cotidiano da popula��o, com comida estragando na geladeira, falta de �gua nas torneiras e filas quilom�tricas para sacar dinheiro vivo e abastecer o carro.

Ap�s nove dias do incidente, o Minist�rio de Minas e Energia informou na quarta (11/11) que entrou em opera��o uma unidade geradora na Usina Hidrel�trica de Coaracy Nunes, elevando o fornecimento de energia para 80% do Amap�. O abastecimento, por�m, est� ocorrendo em esquema de rod�zio e com falhas, segundo reportagem do portal G1.

Elei��o municipal


Apoiado por Bolsonaro, o candidato à Prefeitura de São Paulo Celso Russomano teve queda acentuada na intenção de voto(foto: Câmara dos Deputados)
Apoiado por Bolsonaro, o candidato � Prefeitura de S�o Paulo Celso Russomano teve queda acentuada na inten��o de voto (foto: C�mara dos Deputados)

A elei��o municipal, marcada para este domingo, promete ser um teste para o capital pol�tico de Bolsonaro. Por enquanto, as pesquisas indicam que candidatos apoiados pelo presidente nas principais cidades do pa�s n�o est�o indo bem nas pesquisas.

Em S�o Paulo, o candidato do Republicanos, Celso Russomano, teve queda acentuada na inten��o de voto desde que Bolsonaro o apoiou e agora corre o risco de n�o ir para o segundo turno.

Segundo a pesquisa Ibope divulgada na ter�a (10/11), ele tem 12% de inten��o de voto e aparece tecnicamente empatado com Guilherme Boulos (PSOL), que tem 13%. J� o atual prefeito de S�o Paulo, Bruno Covas, que disputa a reelei��o, abriu vantagem e soma 32%.

No Rio de Janeiro, reduto pol�tico de Bolsonaro, seu candidato, o atual prefeito, Marcelo Crivella (Republicanos), tamb�m n�o est� garantido no segundo turno. Ele tem 15%, na �ltima pesquisa Ibope, em empate t�cnico com Martha Rocha (PDT), que aparece com 14%. Na lideran�a, est� o ex-prefeito da cidade Eduardo Paes (DEM), com 33%.

A disputa tamb�m � liderada por nomes de oposi��o a Bolsonaro ou distantes do presidente em outras grandes capitais, segundo o Ibope. � o caso de Porto Alegre (Manuela, do PCdoB, com 27%), Belo Horizonte (Alexandre Kalil, do PSD, com 62%), Salvador (Bruno Reis, do DEM, com 61%) e Recife (Jo�o Campos, do PSB, com 33%).


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O que � o coronav�rus


Coronav�rus s�o uma grande fam�lia de v�rus que causam infec��es respirat�rias. O novo agente do coronav�rus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doen�a pode causar infec��es com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
V�deo: Por que voc� n�o deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp

Como a COVID-19 � transmitida? 

A transmiss�o dos coronav�rus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secre��es contaminadas, como got�culas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal pr�ximo, como toque ou aperto de m�o, contato com objetos ou superf�cies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

V�deo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronav�rus?


Como se prevenir?

A recomenda��o � evitar aglomera��es, ficar longe de quem apresenta sintomas de infec��o respirat�ria, lavar as m�os com frequ�ncia, tossir com o antebra�o em frente � boca e frequentemente fazer o uso de �gua e sab�o para lavar as m�os ou �lcool em gel ap�s ter contato com superf�cies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.
V�deo: Flexibiliza��o do isolamento n�o � 'liberou geral'; saiba por qu�

Quais os sintomas do coronav�rus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas g�stricos
  • Diarreia

Em casos graves, as v�timas apresentam:

  • Pneumonia
  • S�ndrome respirat�ria aguda severa
  • Insufici�ncia renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avan�am na identifica��o do comportamento do v�rus. 

V�deo explica por que voc� deve 'aprender a tossir'

Mitos e verdades sobre o v�rus

Nas redes sociais, a propaga��o da COVID-19 espalhou tamb�m boatos sobre como o v�rus Sars-CoV-2 ï¿½ transmitido. E outras d�vidas foram surgindo: O �lcool em gel � capaz de matar o v�rus? O coronav�rus � letal em um n�vel preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar v�rias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS n�o teria condi��es de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um m�dico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronav�rus.

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