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Estado de Minas ECONOMIA NA BERLINDA

Brasil tem 29 f�bricas de ve�culos paradas: 'Crise sem precedentes'

Falta de chips eletr�nicos e queda de demanda deixam mais de 60 mil oper�rios em casa


05/04/2021 07:17 - atualizado 05/04/2021 08:59


Protesto de trabalhadores do setor em Taubaté; falta de chips eletrônicos e queda de demanda deixam mais de 60 mil operários em casa(foto: REUTERS/Roosevelt Cassio)
Protesto de trabalhadores do setor em Taubat�; falta de chips eletr�nicos e queda de demanda deixam mais de 60 mil oper�rios em casa (foto: REUTERS/Roosevelt Cassio)

Uma crise considerada "sem precedentes" no fornecimento de componentes, aliada � queda da demanda no mercado interno com o agravamento da pandemia, levou � paralisa��o total ou parcial de 13 das 23 montadoras de autom�veis do pa�s, que somam 29 f�bricas paradas, de um total de 58. Os dados s�o da Anfavea (Associa��o Nacional dos Fabricantes de Ve�culos Automotores).

Essa n�o � a primeira vez que parte da ind�stria interrompe atividades no Brasil esse ano.

Entre janeiro e fevereiro, durante a crise de falta de oxig�nio em Manaus, ao menos quatro fabricantes de motocicletas da Zona Franca paralisaram temporariamente a produ��o, segundo a Abraciclo (Associa��o Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares). Outras ind�strias da regi�o tiveram que reduzir turnos devido ao toque de recolher imposto para conter a prolifera��o do v�rus no Estado.

Com a parada de produ��o, especialistas no setor automotivo estimam que at� 300 mil ve�culos podem deixar de ser produzidos esse ano. E entre 60% e 70% dos cerca de 105 mil empregados diretos do setor est�o em casa nesse momento.

A paralisa��o tempor�ria de parte da ind�stria piora a perspectiva para o desempenho da economia brasileira em 2021. As proje��es para o PIB (Produto Interno Bruto) j� v�m sendo reduzidas desde janeiro, devido ao agravamento da pandemia e lento avan�o da vacina��o.

No in�cio do ano, a proje��o mediana do mercado para o avan�o do PIB em 2021 era de 3,4%, ap�s queda de 4,1% registrada em 2020. No boletim Focus do Banco Central mais recente (de 29/3), a previs�o de crescimento para esse ano j� estava em 3,18%. Mas os mais pessimistas j� apostam em n�meros abaixo dos 3%.


Volkswagen foi a primeira montadora a anunciar a suspensão da produção no país, em 19 de março(foto: Divulgação/Volkswagen)
Volkswagen foi a primeira montadora a anunciar a suspens�o da produ��o no pa�s, em 19 de mar�o (foto: Divulga��o/Volkswagen)

Paradas em cascata

A Volkswagen foi a primeira montadora a anunciar a suspens�o da produ��o no pa�s, no dia 19 de mar�o. "Com o agravamento do n�mero de casos da pandemia e o aumento da taxa de ocupa��o dos leitos de UTI nos estados brasileiros, a empresa adota esta medida a fim de preservar a sa�de de seus empregados e familiares", informou a companhia, na ocasi�o.

Nos dias seguintes, os an�ncios de parada se sucederam. Algumas das empresas apontaram a falta de componentes como motivo para redu��o da produ��o, caso da Volvo e da GM.

"A Volvo vai reduzir a produ��o de caminh�es em sua f�brica de Curitiba", disse a montadora sueca. "O motivo � o alto n�vel de instabilidade na cadeia - global e local - de abastecimento de pe�as, principalmente semicondutores, combinado com o agravamento da pandemia".

No �ltimo levantamento da Anfavea (de 30/3), estavam paradas: Mercedes, Renault, Scania, Toyota, Volkswagen, Volkswagen Caminh�es e �nibus, BMW, Agrale, Honda, Jaguar e Nissan. GM e Volvo n�o pararam totalmente, mas reduziram substancialmente a produ��o.

As paralisa��es come�aram em 24 de mar�o e as empresas planejam voltar entre 5 de abril e o final de maio. Mas os analistas avaliam que as paradas podem ser estendidas, dependendo do andamento das medidas de isolamento social nos estados e munic�pios, j� que em muito deles as concession�rias est�o fechadas, impedindo as vendas.


China é o maior produtor de chips do mundo e tem priorizado seu mercado interno na retomada(foto: Getty Images)
China � o maior produtor de chips do mundo e tem priorizado seu mercado interno na retomada (foto: Getty Images)

Faltam chips em todo o mundo

Conforme Milad Kalume Neto, gerente de desenvolvimento de neg�cios da Jato Dynamics, consultoria especializada no mercado automotivo, s�o dois os motivos principais que levaram � onda de paralisa��o nas f�bricas brasileiras de autom�veis.

"O primeiro motivo � a falta de pe�as, decorrente de log�stica internacional, e problemas de suprimento, principalmente de semicondutores", afirma o consultor.

Segundo o especialista, o d�ficit de produtos se deve � recupera��o da economia chinesa. O pa�s asi�tico � o maior produtor de chips do mundo e tem priorizado seu mercado interno na retomada, em detrimento da exporta��o para outros pa�ses.

Al�m disso, os semicondutores tamb�m s�o usados pela ind�stria de notebooks, computadores, consoles de videogame, televisores e celulares, produtos cujas vendas cresceram muito na pandemia, devido � perman�ncia das pessoas em casa.

"Em paralelo a isso, h� tamb�m a diminui��o das vendas em fun��o da paralisa��o dos grandes centros urbanos pela segunda onda da covid", diz Kalume Neto.

De acordo com dados da Fenabrave, associa��o que representa as concession�rias, no acumulado de janeiro e fevereiro desse ano, foram emplacados cerca de 339 mil ve�culos no Brasil, entre carros, comerciais leves, caminh�es e �nibus.

O montante representa uma queda de 14% sobre o mesmo per�odo de 2020, sob impacto tamb�m do aumento de ICMS sobre a venda de ve�culos em S�o Paulo, estado que responde por mais de 23% da venda de carros novos e 40% das transa��es de usados no pa�s.

Cassio Pagliarini, consultor associado da Bright Consulting, cita ainda a preocupa��o social das montadoras em meio ao agravamento da crise sanit�ria. "Com o aumento no n�mero de mortes e infec��es, as montadoras decidiram, em conjunto com os sindicatos, parar as atividades e fazer um plano de recupera��o da produ��o mais � frente", diz Pagliarini.


Analistas estimam que de 55 mil a 300 mil veículos podem deixar de ser produzidos(foto: Agência Brasil)
Analistas estimam que de 55 mil a 300 mil ve�culos podem deixar de ser produzidos (foto: Ag�ncia Brasil)

Revis�o de proje��es

Com a parada de produ��o, a Jato Dynamics revisou sua estimativa para a quantidade de carros que deve ser vendida no Brasil esse ano, de uma estimativa de 2,3 milh�es a 2,4 milh�es no in�cio do ano para 2,1 milh�es. Em 2020, foram vendidos 1,95 milh�o de ve�culos.

"Vamos ter que torcer muito para que atinja 2,1 milh�es, vai depender muito de quanto a paralisa��o vai perdurar. A cada dia que as f�bricas ficam fechadas isso afeta as proje��es", diz Kalume Neto.

J� a Bright Consulting cortou sua proje��o de 2,45 milh�es para 2,38 milh�es.

"Agora estamos na m�o da pandemia", diz Pagliarini. "Por causa dos lockdowns e medidas de isolamento decretadas pelos governos estaduais e municipais, as concession�rias fecharam e o cliente ficou mais arredio. Ent�o aquilo que perder agora, n�o vamos conseguir recuperar, n�o por causa de capacidade da ind�stria, mas por causa da capacidade de compra."

Pagliarini destaca que, em 2020, as vendas de ve�culos se recuperaram rapidamente porque elas competem principalmente com reformas de casa, cursos e viagens. Embora as reformas tenham continuado, cursos e viagens foram muito reduzidos, o que levou mais consumidores a investirem em carros, tamb�m diante da percep��o de inseguran�a do transporte p�blico.


Fabricantes Honda, Dafra, Triumph e J. Toledo chegaram a parar temporariamente a produção em Manaus(foto: Agência Brasil)
Fabricantes Honda, Dafra, Triumph e J. Toledo chegaram a parar temporariamente a produ��o em Manaus (foto: Ag�ncia Brasil)

Parada da ind�stria automotiva tem efeito em cadeia

A paralisa��o tempor�ria da ind�stria automotiva deve impactar a produ��o industrial e tamb�m o desempenho do PIB em 2021, avalia o economista Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB do Ibre-FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Funda��o Getulio Vargas).

Com base em dados do Sistema de Contas Nacionais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica) para 2018, Considera destaca que a fabrica��o de autom�veis, caminh�es, �nibus e autope�as representa 0,9% do PIB brasileiro e 6,7% do PIB da ind�stria de transforma��o; 0,4% do emprego total do pa�s e 4,1% do emprego da ind�stria; al�m de 1,4% dos sal�rios da economia e 8,8% dos sal�rios do setor industrial.

"Acontece o seguinte: isso � s� o peso direto. Porque a ind�stria automotiva compra pl�stico, laminados de a�o, produtos qu�micos, produtos met�licos, produtos de borracha", enumera o economista. "Tudo isso deixa de ser demandado quando voc� para de produzir autom�veis."

Em fevereiro, mesmo antes da paralisa��o das montadoras, a produ��o industrial brasileira j� havia recuado 0,7%, em rela��o a janeiro, com queda de 7,2% da produ��o de ve�culos, segundo o IBGE.

O Ibre-FGV estima que o PIB do pa�s deve cair 0,5% no primeiro trimestre e outro 0,5% no segundo trimestre. Ainda assim, o instituto projeta alta de 3,2% do PIB no ano, contando com o avan�o da vacina��o e reabertura gradual das atividades no segundo semestre.

Zona Franca de Manaus em alerta

A perspectiva de menor crescimento do PIB brasileiro este ano coloca os fabricantes do Polo Industrial de Manaus em estado de aten��o.

Algacir Polsin, superintendente da Suframa (Superintend�ncia da Zona Franca de Manaus), autarquia ligada ao Minist�rio da Economia que administra a Zona Franca, lembra que empresas do polo tiveram a atividade afetada no in�cio desse ano, durante a crise de falta de oxig�nio no Amazonas.

"Houve paralisa��o do per�odo noturno, do terceiro turno das f�bricas, em virtude das restri��es do governo do Estado", diz Polsin. "Tamb�m houve paradas moment�neas de produ��o, por decis�o de algumas empresas, por seguran�a, falta de pe�as ou at� mesmo pela quest�o do oxig�nio, que � usado na ind�stria e foi remanejado para a sa�de."

Segundo a Abraciclo, entidade que representa a ind�stria de motocicletas, as fabricantes Honda, Dafra, Triumph e J. Toledo (representante da Suzuki no Brasil) chegaram a parar temporariamente a produ��o em Manaus.

Em janeiro, quando a produ��o industrial do Brasil como um todo avan�ou 0,4%, em rela��o ao m�s anterior, a produ��o no Amazonas despencou 11,8%, conforme o IBGE. Ainda n�o h� dados regionalizados para fevereiro.

"Nesse momento, j� estamos com o polo industrial funcionando em ritmo normal. Mas estamos aguardando o que est� acontecendo no restante do pa�s", diz Polsin. "� natural que qualquer redu��o da demanda de produtos acabados, em virtude de restri��es de tr�nsito e de funcionamento do com�rcio no restante do pa�s, possa afetar o Polo Industrial de Manaus."

O desempenho da ind�stria automotiva tamb�m est� sendo acompanhado de perto. "Temos pe�as de autom�veis que s�o fabricadas aqui em Manaus e estamos acompanhando a situa��o, para ver se isso pode, com o passar do tempo, impactar o polo."

Polsin destaca por�m que, em 2020, a Zona Franca registrou um crescimento de 14% no faturamento, em rela��o a 2019, mesmo em meio ao grave efeito do coronav�rus sobre Manaus.

"A produ��o foi muito afetada em abril e maio do ano passado, em virtude da pandemia. Mas depois, voltou a crescer", diz o superintendente.

Segundo ele, isso foi poss�vel devido � mudan�a de h�bitos da popula��o brasileira, que resultou em um aumento das vendas de aparelhos de ar condicionado e itens de inform�tica, devido ao trabalho remoto e ensino � dist�ncia. Al�m do forte crescimento na procura por motos e bicicletas, como resultado do avan�o do delivery.

Outras montadoras podem seguir a Ford e deixar o Brasil?


Ford anunciou em janeiro o fim da produção de veículos no Brasil e o fechamento de suas fábricas(foto: REUTERS/Carla Carniel )
Ford anunciou em janeiro o fim da produ��o de ve�culos no Brasil e o fechamento de suas f�bricas (foto: REUTERS/Carla Carniel )

Diante de um ano que come�ou com o an�ncio da sa�da da Ford do Brasil e que registra j� em mar�o paradas significativas na maior parte do setor automotivo, naturalmente surge a d�vida: outras montadoras podem seguir a americana e deixar o pa�s?

Para Kalume Neto e Pagliarini, da Jato Dynamics e da Bright Consulting, esse � um cen�rio que n�o pode ser descartado, mas n�o � o mais prov�vel no curto a m�dio prazo.

Pagliarini explica que a sa�da da Ford est� ligada � decis�o da empresa de se dedicar � produ��o de pick-ups, vans e SUVs (ve�culos utilit�rios esportivos), ve�culos eletrificados e o modelo de luxo Mustang. Com isso, a companhia decidiu abandonar a produ��o de hatchs e sedans, os dois modelos mais populares no Brasil.

Al�m disso, a empresa foi contemplada por benef�cios fiscais no pa�s durante 15 anos, entre 2003 e 2018. Com o encerramento desses benef�cios, a Ford n�o tinha rentabilidade na f�brica de Cama�ari, na Bahia.

"Veio a pandemia e acelerou tudo", diz o analista da Bright Consulting, explicando que, diante da mudan�a de estrat�gia da empresa e da falta de rentabilidade e ociosidade de suas f�bricas no Brasil, a queda de demanda causada pela pandemia acelerou o processo de tomada de decis�o quanto � sa�da do pa�s.

Assim, Pagliarini destaca que o caso da Ford teve particularidades. Mas � preciso levar em conta que a capacidade instalada no Brasil � para a produ��o de 4,8 milh�es de ve�culos por ano e est�o sendo produzidos atualmente praticamente a metade disso. "Tem mais de 2 milh�es de capacidade ociosa no pa�s", destaca o analista.

"Com a diminui��o do mercado, existe sempre o risco de uma empresa acabar saindo, mas n�o est� no horizonte nenhuma f�brica ser fechada no mercado brasileiro atualmente", avalia Kalume Neto, da Jato Dynamics.

E as montadoras podem voltar a demitir?


'Empresas estão em espera. Não estão demitindo, mas estão examinando o mercado', diz analista(foto: Getty Images)
'Empresas est�o em espera. N�o est�o demitindo, mas est�o examinando o mercado', diz analista (foto: Getty Images)

Quanto � manuten��o do emprego nas f�bricas, os analistas avaliam que tudo vai depender da extens�o das paradas de produ��o.

"Historicamente, antes da �ltima crise, a ind�stria nacional trabalhava com 125 mil, 130 mil funcion�rios", lembra Kalume Neto. "Estamos hoje entre 100 mil e 105 mil, ent�o j� houve uma diminui��o e isso � muito vis�vel quando se visita as montadoras."

Segundo o analista, a segunda metade de 2020 foi de retomada da produ��o e do emprego, mas esse processo agora pode ser interrompido. "Com esse novo ciclo da pandemia, as empresas est�o em espera. N�o est�o demitindo, mas est�o examinando o mercado."

Essa tamb�m � a avalia��o de Renato Almeida, vice-presidente do Sindicato dos Metal�rgicos de S�o Jos� dos Campos e Regi�o e trabalhador da GM.

A montadora anunciou em mar�o a parada de suas plantas de S�o Caetano do Sul (SP) e Gravata� (RS) por falta de componentes eletr�nicos. Em S�o Jos� dos Campos (SP), 600 trabalhadores foram colocados em lay-off por dois meses - eles se somam a outros 368 funcion�rios que j� estavam com contratos suspensos desde o ano passado.

"Vemos com muita preocupa��o a atual situa��o econ�mica e pol�tica do Brasil. Soma-se a isso agora essa crise sem precedentes de falta de pe�as, que desorganizou todo o parque industrial brasileiro", diz Almeida.

"Fizemos o acordo de lay-off com a dire��o da empresa com estabilidade do emprego, o que significa que n�o pode haver demiss�es por dez meses, nem para quem est� na f�brica hoje e nem para os trabalhadores do lay-off", afirma.

"Isso nos d� uma certa seguran�a, mas nada � certo. Quantos acordos j� n�o foram rasgados pelas montadoras? A pr�pria Ford tinha acordo de estabilidade at� 2021 e acabou determinando o fechamento das plantas", lembra o sindicalista.

O operador de m�quinas Adriano Henriques Silva, de 40 anos, dez deles passados na f�brica da GM em S�o Jos�, foi um dos 600 trabalhadores inclu�dos no lay-off mais recente.

Ele deve permanecer em casa entre 8 de mar�o e 2 de maio, recebendo um benef�cio pago pelo governo a partir de recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), com complemento do sal�rio pela empresa. Essa � a segunda vez que o funcion�rio � colocado em lay-off, a vez anterior foi durante a crise de 2013-2014, quando Silva ficou em casa por cinco meses.

"Como estou com previs�o de volta para daqui a dois meses, os dias n�o est�o sendo t�o dif�ceis. Estou encarando isso como umas f�rias, mas como � durante a pandemia, n�o tem como passear", diz Silva.

"Espero que, do jeito que eu sa�, daqui a dois meses quando eu voltar, esteja tudo da mesma forma, com os mesmos colegas de trabalho e que normalize a produ��o. � isso que eu espero."


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O que � o coronav�rus

Coronav�rus s�o uma grande fam�lia de v�rus que causam infec��es respirat�rias. O novo agente do coronav�rus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doen�a pode causar infec��es com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.


transmiss�o dos coronav�rus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secre��es contaminadas, como got�culas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal pr�ximo, como toque ou aperto de m�o, contato com objetos ou superf�cies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.


A recomenda��o � evitar aglomera��es, ficar longe de quem apresenta sintomas de infec��o respirat�ria, lavar as m�os com frequ�ncia, tossir com o antebra�o em frente � boca e frequentemente fazer o uso de �gua e sab�o para lavar as m�os ou �lcool em gel ap�s ter contato com superf�cies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.

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Principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

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  • Problemas g�stricos
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  • Em casos graves, as v�timas apresentam:
  • Pneumonia
  • S�ndrome respirat�ria aguda severa
  • Insufici�ncia renal
  • Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avan�am na identifica��o do comportamento do v�rus 

Mitos e verdades sobre o v�rus

Nas redes sociais, a propaga��o da COVID-19 espalhou tamb�m boatos sobre como o v�rus Sars-CoV-2 � transmitido. E outras d�vidas foram surgindo: O �lcool em gel � capaz de matar o v�rus? O coronav�rus � letal em um n�vel preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar v�rias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS n�o teria condi��es de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um m�dico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronav�rus.


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