(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas IMUNIZANTES EFICAZES

Vacina contra covid: Uma dose de Pfizer ou AstraZeneca j� corta transmiss�o pela metade, indica estudo

Pessoas que contraem o coronav�rus ap�s a primeira inje��o de um desses imunizantes t�m at� 49% menos chances de transmiti-lo, indica pesquisa no Reino Unido


28/04/2021 11:15 - atualizado 28/04/2021 21:39

Experimento foi realizado levando em conta dados disponíveis para as vacinas da Pfizer-BioNTech ou Oxford/AstraZeneca, pois são as duas disponíveis atualmente no Reino Unido.(foto: Reuters)
Experimento foi realizado levando em conta dados dispon�veis para as vacinas da Pfizer-BioNTech ou Oxford/AstraZeneca, pois s�o as duas dispon�veis atualmente no Reino Unido. (foto: Reuters)
Uma �nica dose da vacina contra a covid da Pfizer-BioNTech ou Oxford/AstraZeneca pode reduzir a transmiss�o dom�stica do v�rus pela metade, segundo um novo estudo.

 

Aqueles que receberam a primeira dose desses imunizantes - e que foram infectados tr�s semanas depois - tinham entre 38% e 49% menos probabilidade de transmitir o v�rus do que pessoas n�o vacinadas, concluiu a Public Health England, ag�ncia governamental de sa�de p�blica do Reino Unido.

 

O experimento foi realizado levando em conta dados dispon�veis para essas duas vacinas, pois elas s�o as que atualmente est�o dispon�veis no pa�s. Sendo assim, a CoronaVac, a vacina mais prevalente no Brasil, n�o foi inclu�da na pesquisa.

 

De qualquer maneira, especialistas refor�am que as pessoas devem completar o esquema de vacina��o, ou seja, as duas doses das vacinas contra covid. Todos os estudos de efic�cia das vacinas dispon�veis no Brasil para combater a covid-19 mostraram a imuniza��o completa somente 14 dias depois da segunda dose.

Falando sobre o estudo, o secret�rio de sa�de (cargo equivalente ao Ministro da Sa�de no Brasil) Matt Hancock descreveu os resultados como "uma not�cia fant�stica".

 

Ele pediu "a todos que tomem suas vacinas assim que forem eleg�veis".

No estudo, a prote��o contra a covid foi observada cerca de 14 dias ap�s a vacina��o, com n�veis semelhantes de prote��o, independentemente da idade dos vacinados ou contatos, disse a PHE em um comunicado.

 

O �rg�o acrescentou que esta prote��o se soma ao risco reduzido de uma pessoa vacinada desenvolver infec��o sintom�tica em primeiro lugar, que � em torno de 60 a 65% - quatro semanas ap�s uma dose de qualquer uma das vacinas.

 

Mary Ramsay, chefe de imuniza��o da PHE, disse: "As vacinas s�o vitais para nos ajudar a voltar a um estilo de vida normal. As vacinas n�o apenas reduzem a gravidade da doen�a e evitam centenas de mortes todos os dias, agora vemos que tamb�m t�m um impacto adicional na redu��o da chance de passar a covid-19 para outras pessoas."

 

Mas, apesar de dizer que as descobertas eram "encorajadoras", Ramsay disse ser importante que as pessoas continuassem a agir como se tivessem o v�rus, "praticando uma boa higiene das m�os e seguindo as orienta��es de distanciamento social".

 

As casas com fam�lias s�o locais de alto risco de transmiss�o, o que significa que o estudo fornece evid�ncias iniciais sobre o impacto das vacinas na preven��o da transmiss�o, informou a PHE.

 

Resultados semelhantes podem ser esperados em outros ambientes com riscos de transmiss�o semelhantes, como acomoda��es compartilhadas e pris�es, acrescentou o �rg�o.

Import�ncia de vacinar a todos e r�pido


Outro estudo da PHE mostrou que as vacinas evitaram a morte de mais de 10 mil pessoas com mais de 60 anos.(foto: REUTERS/Yves Herman)
Outro estudo da PHE mostrou que as vacinas evitaram a morte de mais de 10 mil pessoas com mais de 60 anos. (foto: REUTERS/Yves Herman)

 

Em entrevista � BBC, o epidemiologista da Universidade de Warwick (Reino Unido), Mike Tildesley, diz que as descobertas s�o significativas, e refor�ou que as pessoas precisam continuar sendo vacinadas.

 

"Embora nenhuma vacina garante 100% de prote��o, temos evid�ncias de que elas est�o fornecendo pelo menos algum n�vel de prote��o contra a transmiss�o do v�rus se formos infectados".

 

Segundo Tildesley, o estudo era mais uma prova de que o maior n�mero poss�vel de pessoas precisa ser vacinado, mesmo que n�o corra risco de desenvolver sintomas graves. O objetivo, diz ele, � obter n�veis muito mais elevados de prote��o em toda a popula��o, reduzindo, portanto, a parcela daqueles que podem ficar gravemente doentes e morrer de complica��es da covid.

 

O estudo, que ainda n�o foi totalmente revisado por pares, considerou mais de 57 mil contatos de 24.000 domic�lios nos quais uma pessoa teve infec��o por coronav�rus confirmado em laborat�rio ap�s receber a primeira dose da vacina. Esses dados foram comparados com quase 1 milh�o de contatos de casos de n�o vacinados.

 

Os contatos foram definidos como casos secund�rios de coronav�rus, se testassem positivo dois a 14 dias ap�s o caso dom�stico inicial. A maioria das pessoas no estudo tinha menos de 60 anos.

 

Estudos anteriores da PHE mostraram que as vacinas Pfizer-BioNTech e Oxford-AstraZeneca s�o altamente eficazes na redu��o de infec��es por covid-19 entre pessoas mais velhas, com 10,4 mil mortes evitadas em maiores de 60 anos no fim de mar�o.

 

A PHE tamb�m est� realizando estudos separados sobre o efeito da vacina��o na transmiss�o na popula��o em geral.


J� assistiu aos nossos novos v�deos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)