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Estado de Minas PREVEN��O

Na pandemia, sa�de precisou se adequar para manter seguran�a dos pacientes

Hospitais e cl�nicas precisaram se adaptar aos protocolos sanit�rios contra a COVID-19


06/12/2020 06:00 - atualizado 07/12/2020 13:22

Erika Vandrecic, diretora do Biocor Instituto, diz que protocolos sanitários foram adotados no hospital para manter os atendimentos médicos e oferecer segurança aos pacientes(foto: Biocor Instituto/Divulgação)
Erika Vandrecic, diretora do Biocor Instituto, diz que protocolos sanit�rios foram adotados no hospital para manter os atendimentos m�dicos e oferecer seguran�a aos pacientes (foto: Biocor Instituto/Divulga��o)


A pandemia de COVID-19 colocou � prova a seguran�a sanit�ria de hospitais e cl�nicas de atendimento m�dico. E, justamente por isso, medidas protetivas precisaram ser adotadas, a fim de n�o colocar pacientes saud�veis em risco e, ao mesmo tempo, atender com aten��o e humanidade os doentes, sejam eles contaminadas pelo Sars-Cov-2 ou acometidos por doen�as de base e/ou outras patologias.
 
“O novo coronav�rus exp�s aos nossos governantes, popula��o, profissionais da sa�de, institui��es hospitalares e operadoras de planos de sa�de, quest�es essenciais que, embora relacionadas a cuidados pessoais simples, impactaram na evolu��o da pandemia e atingiram com for�a a todos. Tivemos que aprimorar rotinas, fluxos e linhas de cuidados para lidar com algo novo, desconhecido e com uma din�mica inusitada com ondas e tend�ncias at�picas de evolu��o. Tudo isso com a press�o da urg�ncia e sem perder a pr�tica do cuidado”, declara a m�dica cardiologista e diretora do Biocor Instituto, Erika Vrandecic.
 
Neste cen�rio, o Biocor Instituto, segundo a diretora, refor�ou os grupos multidisciplinares m�dicos e epidemiol�gicos, de forma integrada e com reuni�es di�rias; deu a necess�ria agilidade aos estudos e an�lises dos protocolos sanit�rios emitidos pelos �rg�os oficiais de sa�de p�blica e, de acordo com as autoridades municipais, estaduais e federais, aplicou os cuidados mais adequados aos pacientes contaminados pelo novo coronav�rus. Al�m disso, o hospital aplicou medidas protetivas para manter o atendimento de casos n�o suspeitos mais seguro.
 
“Colocamos em pr�tica um fluxo assistencial espec�fico e seguro para os pacientes, de forma a reduzir riscos de exposi��o e contato entre pacientes sujeitos a cuidados pertinentes � COVID-19 e os demais pacientes que procuram ou fazem seus acompanhamentos m�dicos e procedimentos eletivos no Biocor”, destaca Erika Vrandecic, que pontua, ainda, que o centro m�dico se dedicou a oferecer um treinamento adequado aos profissionais, bem como equipamentos de prote��o.
 
Cadeiras demarcadas e cabines protegidas são algumas das medidas tomadas pela Axial, laboratório de medicina diagnóstica(foto: Alliar/Divulgação)
Cadeiras demarcadas e cabines protegidas s�o algumas das medidas tomadas pela Axial, laborat�rio de medicina diagn�stica (foto: Alliar/Divulga��o)
 
 
“Adotamos todas as medidas de seguran�a previstas e reconhecidas cientificamente, como o uso de capote descart�vel, m�scaras N95, exames peri�dicos e aprimoramento das medidas de conscientiza��o b�sicas, como higieniza��o das m�os. Inclusive, fizemos uso de um rob� que percorre a institui��o instruindo e verificando a execu��o correta de boas pr�ticas."


Al�m disso, "aprimoramos ainda mais nossos protocolos de limpeza e desinfec��o de ambientes, adotando pr�ticas de pulveriza��o de �reas internas, melhorias no sistema de filtros no ar, adquirindo novos exaustores com filtros, purificando o ar e promovendo o descarte do ar em local seguro”, detalha.
 
Protocolos sanitários adotados no Biocor Instituto para manter os atendimentos médicos e oferecer segurança aos pacientes(foto: Arquivo/Instituto Biocor)
Protocolos sanit�rios adotados no Biocor Instituto para manter os atendimentos m�dicos e oferecer seguran�a aos pacientes (foto: Arquivo/Instituto Biocor)


Todas as medidas, segundo a diretora do Biocor, s�o acompanhadas, em tempo real, pela Comiss�o de Epidemiologia do hospital.


“Dessa forma, otimizamos ao m�ximo a capacidade no enfrentamento da pandemia e a efetividade de resposta. Assim, conseguimos estabelecer uma excelente gest�o para atender nossos pacientes, acompanhantes e familiares, bem como os profissionais da sa�de, principais respons�veis pelos atendimentos”, avalia Erika Vrandecic.
 
Na Axial, cl�nica e laborat�rio de medicina diagn�stica, conforme Lenio Gavio, diretor m�dico da institui��o, foi criada a Comiss�o de Qualidade e Comit� de Crise para cuidar, dia a dia, dos desdobramentos da pandemia.

Foi assim que medidas de seguran�a e higieniza��o foram implementadas em todas as cl�nicas e laborat�rios da companhia para atender os pacientes de forma segura.
 
“Para criar um ambiente seguro e eficiente, criamos o formato drive-thru para oferta dos testes de diagn�stico de COVID-19 e an�lises cl�nicas. Essa a��o, somadas �s medidas de refor�o com a higieniza��o dos equipamentos e treinamento dos colaboradores, tornaram as idas �s unidades de diagn�stico mais seguras."

Outros servi�os refor�ados durante a pandemia foram o ‘Axial na sua Casa’, incluindo exames de an�lises cl�nicas, ultrassonografia e testes cardiol�gicos, e o sistema de laudo on-line para que as pessoas pudessem ser atendidas e terem acesso ao diagn�stico sem sair de casa, comenta.

"Otimizamos ao m�ximo a capacidade no enfrentamento da pandemia e a efetividade de resposta. Assim, conseguimos estabelecer uma excelente gest�o para atender nossos pacientes, acompanhantes e familiares, bem como os profissionais da sa�de, principais respons�veis pelos atendimentos"

Erika Vrandecic, m�dica cardiologista e diretora do Biocor Instituto


 
Al�m disso, Lenio Gavio destaca que a Axial instaurou uma restri��o no n�mero de acompanhantes – em casos especiais, � permitido um acompanhante – e implantou sinaliza��es para manter o fluxo de clientes seguro.

Cabines individuais de acr�lico tamb�m foram instaladas nas recep��es da cl�nica, assim como totens de �lcool em gel. Na sala de espera, as cadeiras foram demarcadas, a fim de manter o distanciamento social.

Humanismo


“Sentimos, e muito, a perda de pacientes em raz�o da COVID-19. Sabemos que ainda teremos um longo caminho a trilhar, mas trabalhamos incessantemente para nos preparar ainda mais e cada vez melhor no atendimento da popula��o", afirma Erika Vandrecic.

Segundo ela, as medidas publicadas nas tr�s esferas – federal, estadual e municipal – t�m buscado ordenar as medidas de isolamento social e trazer um alento face � grave situa��o social, econ�mica e financeira que nos avizinha, por�m ainda s�o t�midas e insuficientes frente a gravidade da pandemia e de seus efeitos devastadores.
 
� neste sentido que a diretora do Biocor pontua que as iniciativas privadas se apresentam como complementares, dando um suporte adequado �s medidas adotadas, assim como o atendimento humanizado. Segundo ela, a associa��o deste elemento � precis�o t�cnica e aos protocolos sanit�rios � essencial.

“Nesse momento de pandemia, continuamos prestando nossos servi�os oferecendo � sociedade alta tecnologia e tratamento humanizado. Temos a percep��o de que a sa�de n�o pode ser tratada como um mero fator exclusivamente pol�tico ou econ�mico, mas como valor humano”, justifica.


Inseguran�a



Os n�meros da COVID-19 tendem a influenciar a popula��o a ter mais receio de seguir com os exames de rotina ou tratamentos mais complexos. A aut�noma Sheila Ramos, de 51 anos, al�m de precisar se consultar regularmente em raz�o das doen�as de base – diabetes e hipertens�o –, necessitou de assist�ncia m�dica de emerg�ncia devido a dores renais.

Na �poca, ela recebeu o diagn�stico de c�lculos nos rins. “Tive muito medo. Sempre que preciso me consultar fico aflita, pois fa�o parte do grupo de risco e temo muito por uma contamina��o.”
 
Ela relata que, apesar dos receios, se manteve calma, uma vez que percebeu e viu a dedica��o e emprenho de m�dicos e redes hospitalares para manter o atendimento o mais seguro poss�vel.

“Sempre tomo todos os cuidados, e ter isso por parte das cl�nicas e hospitais tamb�m acalma. Me sinto mais segura, mas, ainda assim, o medo se instala. N�o tem jeito, � do momento”, completa.
 
Lenio Gevio destaca que, seguindo as orienta��es da Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS), a �rea de sa�de como um todo entende que ainda � momento de ficar em casa e manter as regras de isolamento social, mas sem deixar o tratamento e/ou a preven��o de outras doen�as de lado.

“� preciso continuar cuidando da sa�de e acompanhando quadros cl�nicos de doen�as cr�nicas. � crucial que a sociedade esteja consciente e sinta-se segura de ir aos m�dicos, cl�nicas e laborat�rios para n�o adoecer por outras raz�es.”
 
Apesar do momento dif�cil e cr�tico imposto pela pandemia, a necessidade de adapta��es e novas medidas sanit�rias pode representar um avan�o no atendimento prestado. “Vivemos um momento sem precedentes recentes e precisamos aprender com ele, e quando h� mudan�as como essas, produtos e servi�os s�o, naturalmente, aprimorados para atender �s novas demandas”, destaca Lenio Gavio. *Estagi�ria sob supervis�o da editora Teresa Caram


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